Jane McGonigal: Gaming can make a better world
Jane McGonigal: Videojogos para um mundo melhor
Reality is broken, says Jane McGonigal, and we need to make it work more like a game. Her work shows us how. Full bio
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Sou "designer" de videojogos.
salvar o mundo na vida real
a jogar maiores e melhores jogos.
de horas por semana, a jogar online.
a quantidade de problemas urgentes
segundo a minha investigação
não são, nem de longe, suficientes
mais urgentes do mundo.
mais cem anos neste planeta,
esse número drasticamente.
precisamos de jogar
para que tomem consciência:
como a fome, a pobreza,
os conflitos globais, a obesidade,
de horas por semana
Vamos ver porquê.
que os jogos são tão essenciais
pelo fotógrafo Phil Toledano.
de jogadores enquanto eles jogavam.
podem perder algumas nuances nesta foto.
mas sobretudo uma concentração intensa,
com um problema muito difícil.
hão de reparar nalgumas nuances:
exprimem a surpresa.
à beira duma vitória épica.
Temos aqui jogadores na audiência.
tão extraordinariamente positivo
até realmente o conseguirmos.
dos limites da imaginação.
com aquilo de que somos capazes.
a conseguir uma vitória épica.
que resolvem problemas em todo o mundo,
com os obstáculos do próximo século,
contra todas as expetativas,
esta expressão
resolver problemas urgentes.
"Não Estou Bem Na Vida".
Conseguem ver? Sim.
"Não Estou Bem Na Vida".
em Berkeley, Califórnia,
nos jogos do que na vida real?".
muitos jogadores têm.
na vida real como somos nos jogos.
apenas dizer "bem-sucedidos".
de estarmos motivados
inspirados para colaborar e cooperar.
na melhor versão de nós mesmos
rapidamente,
custe o que custar,
não costumamos ser assim.
frustrados ou pessimistas.
quando estamos a jogar,
depois da licenciatura.
para que sintamos
no que sentimos nos jogos
para a solução comum de problemas,
nos jogos online.
que entramos num destes jogos online,
numa missão de salvação do mundo.
ao nosso nível atual no jogo.
que não conseguimos fazer.
Precisamos de nos esforçar.
no World of Warcraft.
e importante para fazer.
centenas de milhares de pessoas
a concretizar uma missão épica.
montes de colaboradores,
da razão de estarmos ali
"Energia+1", "Inteligência +1".
de informações na vida real.
"Discurso +1" e "Ideia louca +1",
de colaboração online,
prestes a conseguir uma vitória épica
neste mundo dos jogos.
dos jogadores de Warcraft
antepassados primatas.
a andar de pé.
que investimos a jogar, neste momento,
da evolução do Homem,
todo este tempo a jogar,
as nossas capacidades de seres humanos.
mais colaborativos e afáveis.
da Universidade Carnegie Mellon.
com uma forte cultura em videojogos,
muito interessante, por duas razões.
que irão passar na escola,
do ensino secundário
o que é preciso para serem bons jogadores
"Outliers" de Malcolm Gladwell.
da sua teoria do êxito.
da ciência cognitiva
até aos 21 anos,
como as melhores pessoas do mundo.
toda uma geração de jovens
estão a ficar exímios?"
sem precedentes nas mãos.
que temos hoje no mundo
uma hora por dia a jogar online.
extraordinariamente boas numa coisa.
bons no que fazem.
isso vem a caminho.
está a desenvolver consolas
nas redes de telemóveis sem fios
no Brasil, joguem online.
milhões de jogadores.
nos tornam exímios.
uma automotivação extrema.
de agir de imediato
uma razoável esperança de êxito.
que é possível uma vitória épica
e voltar a tentar.
um apertado tecido social.
de interesse que mostra
depois de jogarmos com elas,
para jogar com alguém.
o mesmo tempo connosco
agarram-se ao jogo até ele acabar.
relações sociais mais fortes.
médio do World of Warcraft
— uma espécie de trabalho a meio tempo.
quando estamos a jogar,
a trabalhar esforçadamente
ou não fazemos nada.
se sente no seu melhor
a trabalhar a sério, todo o tempo,
missões inspiradoras,
para pôr isso em perspetiva:
o maior wiki do mundo.
com quase 80 000 artigos,
usam-no todos os meses.
sobre o World of Warcraft, na Internet,
em que haja um wiki associado.
unidos no mesmo objetivo:
com um superpoder potencial.
que são capazes individualmente
com um trabalho brilhante.
investem tanto tempo e energia
equivale a um êxodo em massa
ambientes de jogos online".
"designer" de jogos, sou exuberante.
mais nos mundos online
mais fortes nos jogos
e sentem-se mais recompensados nos jogos
em mundos virtuais do que no mundo real.
que isto é racional, neste momento.
uma situação ótima.
que o mundo real seja mais como um jogo.
são feitos de osso de carneiro.
controladores de jogos,
equipamento de jogo
grego Heródoto, da Antiguidade,
os jogos e porquê.
em especial os jogos de dados,
que tinham que fazer uma coisa louca.
As pessoas estavam a lutar.
precisavam duma solução desesperada.
inventaram o jogo dos dados
tão gratificante, tão satisfatória —
de não terem comida.
passaram 18 anos desta forma,
e jogando no dia seguinte.
o que estamos a fazer hoje.
ao sofrimento do mundo real,
na vida real,
na vida real.
aquilo de que precisamos.
a fome não melhorava,
um último jogo de dados.
tinham que partir numa aventura épica.
com os recursos disponíveis.
para onde pudessem prosperar.
mostraram que os etruscos
que os lídios da Antiguidade.
de Heródoto é verdadeira.
dum arrefecimento global
que podia explicar aquela fome.
a sua cultura, a jogar,
através do jogo
a civilização desse modo.
em tempo real,
para o nosso jogo épico.
à procura dum novo mundo.
21 000 milhões de horas por semana.
do mundo real.
os problemas do mundo real com jogos?"
nos últimos anos,
nos nossos escritórios em Palo Alto
de abordar o futuro.
o melhor resultado possível
para tornarem realidade esse resultado.
para conseguirem uma vitória épica.
três jogos que fiz
os meios para criar vitórias épicas
durante uma escassez de petróleo.
como se não houvesse petróleo.
dizem-nos onde vivem,
em tempo real,
exatamente quanto custa o petróleo,
como está a ser afetado
os transportes,
se há motins.
como viveriam na vida real
com 1700 jogadores em 2007
uma experiência transformadora.
ou porque o devíamos fazer.
numa aventura épica e ouvirem dizer:
e uma aventura para viver,
como sobreviverão".
manteve os hábitos
de salvar o mundo,
do que o pico do petróleo.
no Instituto para o Futuro.
um supercomputador calculou
j´s só tinham mais 23 anos no planeta.
o Sistema de Alerta da Extinção Total.
formam uma equipa de sonho
o antigo prisioneiro
para salvar o mundo.
cinco pessoas na equipa, dizemos:
a energia do futuro,
e a segurança social do futuro".
este jogo durante oito semanas.
loucamente criativas.
procurem "Superstruct" e vejam.
World Bank Institute.
World Bank Institute
de toda a África subsaariana
competências em inovação social.
uma rede de conhecimentos,
uma visão e recursos.
com jovens do mundo inteiro,
empresas sociais para salvar o mundo,
temos estes jogos,
do que devemos fazer,
que os jogadores são um recurso humano
um trabalho no mundo real,
plataforma para a mudança.
superpoderes:
um apertado tecido social,
para jogar jogos que tenham interesse,
por mais um século.
tenho a certeza de duas coisas:
qualquer futuro que imaginemos
que queiramos.
ABOUT THE SPEAKER
Jane McGonigal - Game DesignerReality is broken, says Jane McGonigal, and we need to make it work more like a game. Her work shows us how.
Why you should listen
Jane McGonigal asks: Why doesn't the real world work more like an online game? In the best-designed games, our human experience is optimized: We have important work to do, we're surrounded by potential collaborators, and we learn quickly and in a low-risk environment. In her work as a game designer, she creates games that use mobile and digital technologies to turn everyday spaces into playing fields, and everyday people into teammates. Her game-world insights can explain--and improve--the way we learn, work, solve problems, and lead our real lives. She served as the director of game R&D at the Institute for the Future, and she is the founder of Gameful, which she describes as "a secret headquarters for worldchanging game developers."
Several years ago she suffered a serious concussion, and she created a multiplayer game to get through it, opening it up to anyone to play. In “Superbetter,” players set a goal (health or wellness) and invite others to play with them--and to keep them on track. While most games, and most videogames, have traditionally been about winning, we are now seeing increasing collaboration and games played together to solve problems.
Jane McGonigal | Speaker | TED.com