Peter Ward: A theory of Earth's mass extinctions
Peter Ward: Uma teoria sobre as extinções em massa na Terra
Peter D. Ward studies life on Earth -- where it came from, how it might end, and how utterly rare it might be. Full bio
Double-click the English transcript below to play the video.
da minha infância.
para estar bem feito.
nos dão 6000 anos,
que imaginamos existirem lá em cima:
acabámos por chegar ao ponto
e extraterrestres todas as noites,
contrariando isso,
para tornar uma Terra habitável,
só vida, mas complexidade,
de condições.
mas há quanto tempo é que a Terra é Terra?"
como a Terra.
um planeta como a Terra
quanto ao contacto com o público.
para uma convenção de ficção científica
começou a vaiar-me fortemente.
"O meu pai diz que você é o diabo".
dos seus extraterrestres
tinha-o visto na audiência
uma cópia de "Rare Earth".
em "O Exorcista" e disse:
mas ainda não ouvimos nada.
que devemos começar a pensar
porque me indica que,
podemos perceber o que eles dizem?
que foi transferido
da Terra — de um Mac para um PC —
com os extraterrestres?
e nós lhes ligássemos,
porque mantém a água.
mas ainda é bom para lá irmos
se estivermos protegidos.
muito mau —o pior.
e, embora no início da sua história,
parecida com a da Terra,
com efeito de estufa
de dióxido de carbono.
que podemos prever
do belo Oreo da existência
terrível era microbiana.
a vida surgiu dos pântanos,
estamos a meio caminho.
que viveram até hoje,
idade microbiana.
sobre o aquecimento global —
a 10 partes por milhão.
e lá se vão os animais.
sete mil milhões de anos.
de luminosidade
de anos depois de ter começado,
por um Sol enorme
vai ser velho, muito velho,
no período dourado do verão.
morrerão num acidente.
— se não for atingida por um cometa Hale
duma supernova vizinha
têm vindo a mapear a morte.
na extinção como um conceito
ter encontrado o primeiro mastodonte.
com quaisquer ossos no planeta
começou a dar uma boa ideia
muito interessante.
longa e demorada
perto de Gubbio,
entre estas rochas brancas
do período Cretáceo
que continham fósseis do Terciário.
de um sistema para o seguinte?
uma camada de argila muito fina
— esta fina camada vermelha aqui —
de esférulas vítreas
a uma pressão enorme: quartzo de impacto.
num oceano quente.
até ao fundo do mar,
são esqueletos de seres vivos.
com milímetros de espessura
no fundo do mar
com um asteroide.
Foi a famosa extinção K-T.
que se propagou por todo o planeta
à morte dos dinossauros,
de bilheteiras, depois disso.
pensavam quanto às catástrofes.
era o uniformitarismo:
no planeta, no passado,
impacto de um grande asteroide,
para a comunidade científica
provocaram uma extinção em massa.
extinções em massa
chamadas as Cinco Grandes.
foi a P, a extinção Permiana,
de todas as extinções em massa.
subsequentemente acusada
a Permiana, sofreu um impacto
com 60 átomos de carbono.
horríveis cúpulas geodésicas
há 250 milhões de anos,
a pressão produz "bucky-bolas"
da Terra, muito vulgar no espaço.
durante 10 anos,
à mudança daquela África do Sul
enquanto lá ia, ano após ano.
durante meses seguidos.
muito distantes.
Não fazemos filmes sobre eles.
com 45 cm de comprimento
de comprimento, como um lagarto,
como um leão.
o T-Rex da sua época.
paleontológico de crianças.
parecidos com mamíferos.
manifestamente
é a era dos dinossauros.
acontecido, mas aconteceu.
de um ovo de pisco:
antes de tirar esta foto.
é mesmo pequenino.
depois de acabar a extinção em massa.
os pequenos dentes na frente.
eu não estaria a fazer esta palestra.
se ele não sobrevive, não estamos aqui.
sobre a tendência de sobreviver ou não?
desses 10 anos de trabalho.
— a linha vermelha é a extinção em massa.
e coisas que escaparam
são maioritariamente os de sangue frio.
foram duramente atingidos naquela época.
de criaturas tipo crocodilos.
só este local pantanoso,
escondidos nas margens.
durante 160 milhões de anos
por aquele asteroide K-T.
o que aconteceu?
uma e outra vez,
essa primeira era microbiana
que causou essas extinções em massa
é contrária à teoria de Gaia.
torna o mundo melhor para si mesma
numa sexta à tarde, em Los Angeles,
que há uma alternativa,
mas é assim mesmo.
que o conseguiu
graças ao seu metabolismo,
para os seres humanos.
para nos matar.
locais — alguns lagos —
fica de cor lilás,
de numerosos micróbios
e precisam de sulfeto de hidrogénio.
— podemos vê-los —
a sua presença no passado.
num terreno totalmente novo.
que recolhe fósseis.
— os meus alunos pós-graduação —
extraem-lhe o petróleo,
de determinados grupos microbianos.
podem ser preservados em sedimentos
de anos, necessariamente,
e dizerem-nos quem esteve ali.
destas fronteiras da extinção em massa,
— é muito específico.
não tem oxigénio
de sulfeto de hidrogénio,
para não se manter em solução.
do Penn State e o meu grupo
a Hipótese de Kump:
causadas pela diminuição do oxigénio,
pelos oceanos.
é sempre inundações de lava basáltica.
se extrapolarmos muito.
parece uma bomba de hidrogénio,
da Terra sobe à superfície,
mantém-se dióxido de carbono.
— de Yale — reunimos.
no registo rochoso.
as extinções em massa de gases de estufa.
são evidentes.
quando o CO2 aumentou.
por milhão de CO2.
dentro de 300 anos, no máximo,
inclina-se mais para os cem anos.
no nível do mar.
Provavelmente, o oceano vai ficar lilás.
que a complexidade demorou tanto
durante um longo período.
está a aparecer nalguns locais do planeta.
— este sou eu há dois meses —
o Nautilus pompilius.
os animais — há 500 milhões de anos.
num dos projetos mais fixes de sempre,
o seu comportamento.
é que, de vez em quando,
podemos meter-nos em sarilhos,
algumas das minhas armadilhas.
Está lá fora, comigo, à noite.
e ele arranca-me uma perna.
o que é que me vai acontecer?
que suceda isto:
põem-me uma máscara de gás,
de sulfeto de hidrogénio.
de gelo, arrefeço 15º C
um hospital de urgências.
porque somos mamíferos,
de ocorrências de sulfeto de hidrogénio
uma importante descoberta médica.
Foi financiado pela DARPA.
com ferimentos no campo de batalha.
de sulfeto de hidrogénio
as passadas extinções em massa —
o resultado de os mamíferos e répteis
de exposições ao H2S".
a algumas das tuas perguntas".
por vezes seis horas.
que ele me enviou.
de um rato submetido ao teste
começa a 25º C
por milhão de sulfeto de hidrogénio
em estado crítico.
arrefecer as pessoas
"E o que acontece ao tecido cerebral?"
que vamos ter:
o sulfeto de hidrogénio
que diz: "Deixem-me morrer"?
mas isso vai ter um custo.
é que, sim, fomos atingidos,
à nossa frente.
ao mundo do sulfeto de hidrogénio.
durar esses milénios —
Se continuarmos, acontecerá de novo.
Sim, eu ultrapassei-a em muito.
enquanto espécie.
uma pergunta, Peter.
uma resposta bioquímica
que houve extinções em massa no passado
pode produzir quantidades ínfimas
em grandes crises.
se isso deixou algum sinal.
nos ossos ou nas plantas?
e tentamos detetar
mas também é assustadora...
ABOUT THE SPEAKER
Peter Ward - PaleontologistPeter D. Ward studies life on Earth -- where it came from, how it might end, and how utterly rare it might be.
Why you should listen
Paleontologist and astrobiologist Peter D. Ward studies the Cretaceous-Tertiary extinction event (the one that killed the dinosaurs) and other mass extinctions. He is a leader in the intriguing new field of astrobiology, the study of the origin, distribution and evolution of life in the universe.
In his book Rare Earth he theorizes that complex life itself is so rare, it's quite possible that Earth is the only planet that has any. But, he theorizes, simple life may exist elsewhere -- and possibly be more common than we think.
His upcoming book, The Medea Hypothesis, makes a bold argument that even here on Earth, life has come close to being wiped out several times. Contrary to the "Gaia hypothesis" of a self-balancing, self-perpetuating circle of life, Ward's Medea hypothesis details the scary number of times that life has come close to flatlining, whether due to comet strikes or an overabundance of bacteria.
In March 2009, Ward's 8-hour television series, Animal Armageddon, premieres on Animal Planet Network.
In April 2013, Ward published a surprisingly moving essay about his life's obsession: the chambered nautilus >>
Peter Ward | Speaker | TED.com