Eve Ensler: Happiness in body and soul
Eve Ensler: Felicidade de corpo e alma
Eve Ensler created the ground-breaking "Vagina Monologues," whose success propelled her to found V-Day -- a movement to end violence against women and girls everywhere. Full bio
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Foi por isso que comecei esta peça.
sobre as vaginas
de não pensarmos nelas.
de uma comunidade de outras vaginas.
à volta das vaginas.
ninguém nos dá notícias desse lugar.
encontrar a vossa vagina.
sem que as mulheres olhem para ela.
mulher de negócios;
"é trabalho para um dia inteiro".
em frente dum espelho de corpo inteiro.,
a posição e a luz perfeitas
dado o ângulo em que estamos.
arquear as costas, é cansativo".
sobre as suas vaginas.
entrevistas informais sobre a vagina
mulheres mais jovens,
lésbicas, mulheres solteiras
professoras universitárias,
mulheres asiático-americanas,
mulheres caucasianas, mulheres judias.
estavam um pouco tímidas,
não conseguias pará-las.
das suas vaginas — gostam mesmo.
ninguém lhes pediu isso.
na melhor das hipóteses.
que queiramos dizer.
nada sensual.
tentando ser politicamente correcta,
a minha vagina?",
e com o que não lhe chamamos.
chamam-lhe "pussy-cat"
que a mãe lhe dizia:
debaixo do pijama.
e em Nova Jérsia "twat".
pooky, poochy, poopy
padepachetchki, pow e pêssego.
nishi, dignity, coochie, snorcher, cooter
uma "mimi" em Miami,
e uma "schmende" no Bronx
"Os Monólogos da Vagina"
sobre a menopausa.
que me chocaram
e eu fiquei em choque.
"O que é que pensas da tua vagina?"
mais extraordinário,
ainda mais extraordinário.
que tinha uma história fantástica,
para o trilho da vagina.
quando eu era mais nova,
e entrasse numa sapataria,
"Olha, é a senhora da Vagina",
a ambição da minha vida.
sobre felicidade
que começou há oito anos.
"Os Monólogos da Vagina",
que apenas os idiotas eram felizes.
a praticar budismo há 14 anos,
tinha como objectivo
e viver neste mundo de sofrimento
com muitas outras coisas,
decadência ou egoísmo.
e desta viagem
um pouco mais a felicidade.
que está mesmo à nossa frente,
ao conversar sobre a vagina,
é que esta era a coisa mais óbvia
e no centro do mundo —
por eu falar na vagina
de servir o mundo e torná-lo melhor.
a mais profunda felicidade.
de que só recentemente me apercebi.
esta energia, esta "Onda-V"...
porque, sinceramente,
sinto-me ao serviço dela —
e, se eu a questionar,
a sensação duma chicotada
confiar nela e me mover com ela,
orgânica e verdadeira.
a partir de histórias e narrativas,
fui levada a outra mulher
e confrontei-as com outras pessoas.
que fiz o espectáculo,
contar-me as suas histórias.
de orgasmos incríveis,
gostam das suas vaginas."
me queriam contar.
violadas, maltratadas, espancadas,
em parques de estacionamento
"Os Monólogos da Vagina"
mas não intervém em sua defesa.
estão a ser violadas?"
e de investigar, descobri
disseram o mesmo recentemente —
durante a sua vida.
um dos recursos do planeta, as mulheres.
estas mulheres incríveis e dissemos:
contra as mulheres?"
na cidade de Nova Iorque.
à Glenn Close, à Whoopi Goldberg,
numa só noite.
desta onda, desta energia.
uma coisa extraordinária.
para as universidades,"
uma vez por ano,
à violência contra as mulheres,
depois expandimo-nos.
e espalhou-se por todo o globo.
contra as mulheres é chocante.
de cada pequena sociedade —
porque se tornou uma coisa vulgar.
e o privilégio extraordinários
sob domínio Talibã.
e visitei um grupo extraordinário
das Mulheres do Afeganistão
como as mulheres foram espoliadas
que é possível roubar a um mulher
até ao direito de comer gelados.
comer gelados no regime dos Talibãs.
que foram chicoteadas
a comer gelados de baunilha.
numa pequena cidade,
onde as mulheres
enquanto serviam gelado de baunilha.
e comiam o gelado.
o que era o prazer até aí,
de manter vivo o seu prazer.
mulheres desfiguradas.
onde estive na semana passada.
e despejados ossos de mulheres
e drogadas durante encontros.
terrível, terrível.
enquanto assistia a tanta violência,
o que está mesmo à nossa frente
de falta de préstimo e de objectivo.
antes dos "Monólogos da Vagina",
a acontecer na realidade.
a vitalidade e a energia da minha vida.
no decorrer destas viagens
conheci uma nova espécie.
que vivem no fundo do mar.
extraordinárias deste painel,
a todas essas categorias.
nem nos media
as boas notícias nunca são notícias,
que estão a transformar o planeta
aos programas de TV.
em cerca de 45 países,
vilas e cidades —
de "Guerreiras da Vagina".
— ou um homem amigo da vagina —
uma violência tremenda
ou em armas de destruição maciça,
conteve a violência do seu corpo
e depois saiu e dedicou a vida
não atinja mais ninguém.
em todos os lugares do planeta.
porque acredito
de transmitir informação,
quanto a eu estar aqui no TED
já não vivo muito na minha cabeça.
estar na minha cabeça
— tenho estado muito desorientada —
e a palavra começada por V,
e a espécie existe no corpo.
por vezes, separa o propósito da intenção.
volta a unir essas duas coisas.
a minha compreensão
chamada Marsha Lopez.
que conheci na Guatemala.
e o marido batia-lhe regularmente.
porque estava viciada na relação
em Nova Iorque para "parar com a violação"
na esperança de vir a ser finalista
e trouxe a Marsha para Nova Iorque.
um extraordinário Dia-V
onde esgotámos este edifício
para dizer "sim" às vaginas,
esgotar a lotação
de vestido vermelho, de saltos altos,
fui espancada pelo meu marido.
e tu podes fazer o mesmo."
em completa euforia.
brilhante no México.
a pensar reformar-se.
e, no decorrer dessa visita,
o que estava a acontecer
e desaparecidas em Juaréz.
a vida das mulheres desaparecidas.
desapareceram 300 mulheres.
ao seu desaparecimento
conseguiu trazer esta história
em que havia 7000 pessoas na rua,
as pessoas de Juárez,
porque as ruas são perigosas,
que tinham aparecido pessoas
para apoiar a sua comunidade.
o que é uma guerreira da vagina.
foi circuncidada contra a sua vontade,
continuasse a existir na sua comunidade.
criou uma coisa incrível.
do corpo duma mulher,
e "peças sobressalentes" da vagina
qual o aspecto duma vagina saudável,
passou 8 anos no Grande Vale do Rift,
ela tinha de os procurar,
e ela tinha de os encontrar novamente.
um ritual alternativo
a maioridade sem serem mutiladas.
há três anos, dissemos-lhe:
e ela disse:
eu deslocava-me muito mais depressa."
4500 raparigas de serem mutiladas.
"Agnes, que mais podemos fazer por ti?"
as raparigas podiam fugir e salvar-se."
dos meus começos
com a felicidade e com a Agnes.
de brancos de classe média-alta,
fantástica, excelente.
nessa comunidade
que me batia e molestava,
dentro dessa fachada.
eu sonhava que alguém viria salvar-me.
cujo nome era Sr. Jacaré
ficavam feias
de me vir buscar.
e ia esperar a chegada do Sr. Jacaré.
salvou a minha saúde mental
alguém apareceria para me salvar.
entrar na casa durante dias
feminina na sua comunidade,
estava exilada, tinha sido difamada
ela continuou
de transformar as consciências.
são as posses mais valiosas.
do Grande Vale do Rift.
duas pessoas diferentes
e ela disse-me:
que a mutilação genital feminina em África
com vestidos artesanais vermelhos,
e tinham preparado canções
e o fim da mutilação,
e conduziram-nos ao longo do caminho.
" Casa Segura para as Raparigas V-Day."
que tinha demorado 47 anos,
a compreender, ou seja,
aquilo que mais queremos,
que se encontra dentro de cada um de nós.
esta milagrosa viagem da vagina,
e quando dizemos qual é a nossa verdade
aquilo que mais queremos.
por estar aqui hoje a comunicá-la a vocês.
ABOUT THE SPEAKER
Eve Ensler - Playwright, activistEve Ensler created the ground-breaking "Vagina Monologues," whose success propelled her to found V-Day -- a movement to end violence against women and girls everywhere.
Why you should listen
Inspired by intimate conversations with friends, Eve Ensler wrote The Vagina Monologues. The play recounts tender, funny, gripping and horrifying stories she gathered from hundreds of women about their bodies, their sexual experiences, and yes, their vaginas. Since its first staging in 1996, it has been translated into more than 45 languages, performed in more than 120 countries and re-created as an HBO film.
The Vagina Monologues' success allowed Ensler to create V-Day, a global activist movement to end violence against women and girls, which has so far raised $85 million to prevent violence and protect abused women. In February 2011, Ensler received the Isabelle Stephenson Tony Award for her philanthropic work. Ensler has also drawn praise for The Good Body, a play that cuts to women's obsession with their appearance, and her film What I Want My Words to Do to You, which portrays a writing group she leads at a correctional facility for women. Today, she continues to find new projects and push the envelope. Her latest play, I Am an Emotional Creature: The Secret Life of Girls Around the World, hit the New York Times bestseller list and just wrapped a workshop production in Johannesburg -- nest stop is Paris and then Berkeley in June 2012.
Eve Ensler | Speaker | TED.com