James Nachtwey: My wish: Let my photographs bear witness
James Nachtwey: Implacáveis fotografias de guerra
Photojournalist James Nachtwey is considered by many to be the greatest war photographer of recent decades. He has covered conflicts and major social issues in more than 30 countries. Full bio
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carreira a tentar ser invisível,
é uma mistura
e um veado encadeado por holofotes,
um dos mandamentos do TED
por um raio antes de acabar.
de algumas das ideias
um fotógrafo documental.
uma época de contestação social
dum sentido de idealismo.
estava em marcha
uma tremenda influência em mim.
diziam-nos uma coisa
tal como milhões de norte-americanos.
a resistência contra a guerra e o racismo.
ajudaram a mudar o curso da História.
da nossa consciência coletiva
de consciência generalizado,
mas foi inevitável.
representado pelo jornalismo,
e no custo da polícia política.
duma tomada de decisões correta,
ou a falta de ação política,
analisando os danos
no seu impacto global.
longe dos salões do poder,
a cada um de nós.
de interpretar acontecimentos,
não teriam voz.
por mais que gostassem de o fazer.
da informação é completamente vital
duma sociedade livre e dinâmica.
e, para poder sobreviver,
o devido equilíbrio
e a responsabilidade jornalística.
ser resolvidos depois de identificados.
é uma indústria de serviços
são a consciência.
têm que vender qualquer coisa.
para todos os envolvidos
num fator para a solução do conflito.
para vir a ser fotógrafo de guerra.
por um sentimento inerente
a verdadeira face da guerra,
como uma foto antiguerra.
por alguns dos acontecimentos
nos últimos 25 anos.
que estavam a fazer greve da fome
as condições da cadeia.
de violenta confrontação.
das guerras contemporâneas
mas onde a população vive.
passei muito tempo na América Central,
ideológica da Guerra Fria.
de ascendência europeia,
contra uma rebelião indígena.
a história da América Latina:
da Bíblia e da espada.
foi ferido mortalmente
atacou uma cidade no sul da Nicarágua.
à guarda nacional de Somoza
pela energia e espírito duma criança.
uma guerra civil em El Salvador.
foi apanhada pelo conflito.
do conflito palestino-Israel desde 1981.
da segunda intifada, em 2000,
e "cocktails molotov" contra um exército.
para um conflito armado
de refugiados palestinos
para encontrar um terreno comum,
e contra-tática
da União Soviética,
pela linha de fraturas étnicas
entre a Bósnia, a Croácia e a Sérvia.
da luta casa a casa, em Mostar,
partilham a sua intimidade,
foi destruída pela artilharia sérvia
recolhidos depois duma batalha
ou soldados bósnios mortos em combate.
já ali estavam.
ter sido libertado da prisão,
que aprender enquanto jornalista
transformá-la em qualquer coisa
em vez de a obscurecer.
de passagem a adulto, da tribo xhosa.
com o corpo coberto de barro branco.
lavavam o barro branco
responsabilidades como homens.
o rosto da África do Sul.
a brincar num trampolim.
e rebentou a guerra entre clãs.
foram destruídos ou roubados.
como uma arma de destruição maciça,
centenas de milhares de pessoas,
com ajuda humanitária maciça
centenas de milhares de vidas.
para proteger os envios de ajuda,
por ser envolvidas no conflito
de Mogadíscio, retiraram-se.
assistiu a um uso semelhante da fome
unidas sob o patrocínio da O.N.U.,
de ajuda e salvaram-se milhares de vidas.
seja honesto e livre de censura.
das pessoas que fotografo.
num centro de alimentação das ONG,
quanto podia ser assistido.
e vontade para se mover.
se ele não desistiu,
se atreverá a perder a esperança?
a fazer a cobertura das eleições
que a Humanidade tem para oferecer.
um elevador expresso para o inferno.
dum campo de morte hutu.
durante bastante tempo,
na cara dele diriam ao resto do mundo.
manteve-se silenciosa
cerca de 800 mil pessoas
— por vezes pelos próprios vizinhos —
muito mais decididamente.
e o exército sérvio recuou.
de etnia albanesa,
foi deportada à força.
na Albânia e na Macedónia.
que morreu queimado dentro de casa.
as pinturas das cavernas
somos primitivos, sob tantos aspetos.
na linha da frente contra o exército russo.
constantemente durante semanas,
que ainda estavam encurralados lá dentro.
preocupado sobretudo com a guerra
nas questões de crítica social.
fui à Roménia
de "gulag" de crianças,
em condições medievais.
que cada família tinha que ter,
de política económica do estado.
ser sustentadas pela família,
eram consideradas incuráveis,
em condições desumanas.
avançou mais uma vez a ajuda internacional.
dos regimes da Europa de Leste,
sobre os efeitos da poluição industrial,
qualquer respeito pelo ambiente
quer da população em geral.
e poeiras cancerígenas
apareciam com cancro.
a caminho da modernização.
num aterro ferroviário
num acidente de comboio.
choveram donativos espontâneos.
básicas satisfeitas.
a tentar vender nada.
das pessoas
que foram do campo para Jacarta,
numa estação de comboio.
acabaram em pedintes e drogados.
passado a ser os urbanos pobres
em desintoxicação no Paquistão,
numa peça de Beckett,
mas atraídas pela luz.
usado durante a guerra do Vietname
ao exército vietcongue e norte-vietnamita.
um químico extremamente tóxico
para os genes da geração seguinte.
questões de saúde global,
do trabalho dos técnicos de saúde.
que as pessoas estavam a ser ajudadas,
ou por organizações de base locais.
ficaram órfãs tantas crianças
um papel de apoio ao trabalho das ONG
críticos que elas tentam resolver.
e para uma exposição
numa guerra esquecida
ou usadas como uma arma.
de alimentação suplementar.
por uma revista,
estreitamente com os MSF.
ainda não tinha encontrado forma
para deter aquele genocídio.
num acampamento para deslocados.
sobre o crime e o castigo nos EUA.
a um poste sob o sol do meio-dia.
uma série de questões,
sobre etnias e igualdade
tem acesso a oportunidades e opções.
vi a primeira torre a arder
percebi que estávamos em guerra.
tive uma revelação.
no mundo islâmico desde 1981,
em África, na Ásia e na Europa.
nesses diferentes locais,
notícias separadas,
a cobertura duma única notícia,
era a sua última manifestação.
de Cabul, no Afeganistão
cair para os talibãs.
a serem ajudadas
da Cruz Vermelha
numa mina abandonada.
no mundo islâmico,
invasões estrangeiras, pobreza, fome.
durante uma batalha
entrou na cidade de Kunduz.
a guerra com o Iraque,
seriam bem cobertas,
da invasão no interior de Bagdade.
duma única família.
entrarem em Bagdade,
começou a cercar ladrões de bancos
com o grande número de pessoas
com que praticavam a sua religião.
cortando-se com facas.
eram uma força a ser considerada
e aprender a lidar com eles.
a documentar as nossas tropas feridas,
no Iraque e voltavam para casa.
a tentar ressuscitar
que sobrevive a ferimentos
em qualquer outra guerra da nossa história.
é a bomba caseira
é um dano grave nas pernas.
uma dor extrema e traumas,
uma difícil reabilitação física
é absolutamente espantoso.
pela sua coragem e determinação
numa situação terrível
comecei a falar de "surfing"
tinham feito "surf" disseram:
da experiência humana
e a vossa influência são importantes.
aos vossos melhores instintos,
o sentido do certo e do errado,
de se identificarem com os outros,
que tem que ser contada,
a conseguir fazer isso
formas inovadoras e excitantes
contactar: tedprize@ted.com]
ABOUT THE SPEAKER
James Nachtwey - PhotojournalistPhotojournalist James Nachtwey is considered by many to be the greatest war photographer of recent decades. He has covered conflicts and major social issues in more than 30 countries.
Why you should listen
For the past three decades, James Nachtwey has devoted himself to documenting wars, conflicts and critical social issues, working in El Salvador, Nicaragua, Guatemala, Lebanon, the West Bank and Gaza, Israel, Indonesia, Thailand, India, Sri Lanka, Afghanistan, the Philippines, South Korea, Somalia, Sudan, Rwanda, South Africa, Russia, Bosnia, Chechnya, Kosovo, Romania, Brazil and the United States.
Nachtwey has been a contract photographer with Time since 1984. However, when certain stories he wanted to cover -- such as Romanian orphanages and famine in Somalia -- garnered no interest from magazines, he self-financed trips there. He is known for getting up close to his subjects, or as he says, "in the same intimate space that the subjects inhabit," and he passes that sense of closeness on to the viewer.
In putting himself in the middle of conflict, his intention is to record the truth, to document the struggles of humanity, and with this, to wake people up and stir them to action.
James Nachtwey | Speaker | TED.com