Chris Abani: Telling stories from Africa
Chris Abani: Contar histórias de África
Imprisoned three times by the Nigerian government, Chris Abani turned his experience into poems that Harold Pinter called "the most naked, harrowing expression of prison life and political torture imaginable." His novels include GraceLand (2004) and The Virgin of Flames (2007). Full bio
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sobre Bond Emeruwa.
um filme de James Bond.
aproximou-se dele e disse:
e, se me deixarem à solta,
a todas as pessoas invisíveis do TED
para uma conversa diversa e de qualidade.
com diapositivos,
suburbano, num bar "mitzvah",
dos chimpanzés e pensei:
O que é que diria?"
"Parece o George Bush".
"Porquê insultar os chimpanzés?"
sobre a narrativa em África.
porque, a avaliar pelas notícias,
pagar o seguro de saúde
quase inútil.
do protesto de milhões de cidadãos,
e o Zimbabué, não é?
tem uma T-shirt giríssima que diz:
é como fornicar para ser virgem".
o que sabemos sobre os EUA,
quanto a ser americano,
ao fim do dia a pensar:
diz que a Bolsa
quem somos provém das histórias.
dos filmes, das revistas de moda.
é a nossa imaginação
porque, em África,
que queremos fazer
rupestres do povo Sã,
à literatura moderna contemporânea.
leiam a nossa literatura
porque isso seria como dizer:
portanto sei tudo sobre os EUA".
"O Dialeto Esquecido do Coração."
foram traduzidas, pela primeira vez,
montes de tuias
uma leitura errada dá azo
foi traduzida do inglês
é uma língua tonal.
uma significa "céu" ou "paraíso",
rodeado pelos Seus anjos"
quando tentaram traduzir
com os Seus anjos"
complica as coisas.
é o espelho do mundo em que vivemos,
mutável intrínseco.
como uma coisa abstrata,
no contexto duma história
ficamos a-históricos.
de ideias espantosas.
a possibilidade da independência
no mercado, das mulheres aba.
Biafra-Nigéria,
a vacina da cólera.
a história outra vez.
para complicar todas as histórias.
numa construção.
me manda arroz para o almoço.
e encontra arroz.
estão desesperadas,
está confusa porque, como disse:
o almoço é o Harry".
quando a ouvi em miúdo, na Nigéria,
um ioruba e um hausa,
mas trágica sobre Harry
o ódio étnico.
na Universidade de Cork, nos anos 50.
nos anos 50.
em casa dum ioruba,
da guerra civil Biafra-Nigéria
ensinar-nos a história da guerra,
uma nova geração de rebeldes.
um muçulmano paquistanês,
do Holocausto judeu
das pessoas em Auschwitz.
do meu povo
de outro povo.
a história do Holocausto judeu
aos 16 anos, tenha sido sobre neonazis
para instaurar o Quarto Reich.
nigeriano, chamado Coyote Williams
de Frederick Forsyth
para me acusarem
para uma tentativa frustrada de golpe.
a uma prisão na Nigéria.
porque não falamos disso aqui.
televisões, essas coisas todas.
da minha infância na Nigéria
que encontrei na prisão
totalmente desfeito,
tudo aquilo.
sem qualquer explicação,
muito caro alimentar-me.
privilégios incríveis
cresceram com livros e bibliotecas.
de Harold Robbins
dos adolescentes excitados, em África,
de educação sexual.
o recurso mais valioso
o valioso recurso da imaginação.
de Raoul Peck,
com a catana em riste,
a cortar em pedaços o seu melhor amigo,
embora tutsi,
atados atrás das costas,
na cara de Fraser que faz parar Idris.
embora isso fosse bom.
e humilhar-se e chorar
dizer o que Fraser diz a Idris:
mas tu não... tu não".
a que todos podemos aspirar.
proliferam no Ocidente.
que contamos sobre nós mesmos.
que os escritores africanos
da nossa humanidade neste continente.
narrativas maravilhosas
e de auto-repúdios?
para além da retórica política
com a noção total
da classe média,
com toda a minha geração,
a fazer isso,
e a levarem com gás lacrimogénio.
"É o custo da revolução.
significado da palavra tortura
a nossa humanidade,
em que me envolvi na guerra,
que a transformação
o mundo e dizer:
mas só durante momentos".
nos EUA e disse-lhes:
vocês são todos uns idiotas".
Professor Abani".
e estudei África.
é tão ignorante como todos
declarações profundas sobre ele.
das nossas comunidades,
muito mais diversificada
ser agnósticos nesta área
li "Another Country" de James Baldwin.
o sexo e o amor homossexual,
a forma como James o descreveu
considerar aquilo diferente.
"Aqui está o amor, todo ele".
"Another Country"
que há três tipos de pessoas no mundo:
de todos os nossos problemas
numa identidade pura:
de Yusef Komunyakaa
e vou tentar lê-lo
se sentisse orgulhoso.
delicado da tua pele,
estar pregado numa tábua
como um papel branco de magarefe.
a rezar pela carne aqui aos meus pés.
o meu coração até o martelo cair.
numa canção sob o seu peso,
num silêncio verdejante.
um esconderijo como uma caixa torácica,
para o tambor do corpo.
pelo crepúsculo e pela luz do sol.
na madeira de ébano.
para as colinas.
e problemas junto ao rio, também.
nem sal, nem cabaças.
ABOUT THE SPEAKER
Chris Abani - Novelist, poetImprisoned three times by the Nigerian government, Chris Abani turned his experience into poems that Harold Pinter called "the most naked, harrowing expression of prison life and political torture imaginable." His novels include GraceLand (2004) and The Virgin of Flames (2007).
Why you should listen
Chris Abani's first novel, published when he was 16, was Masters of the Board, a political thriller about a foiled Nigerian coup. The story was convincing enough that the Nigerian government threw him in jail for inciting a coincidentally timed real-life coup. Imprisoned and tortured twice more, he channeled the experience into searing poetry.
Abani's best-selling 2004 novel GraceLand is a searing and funny tale of a young Nigerian boy, an Elvis impersonator who moves through the wide, wild world of Lagos, slipping between pop and traditional cultures, art and crime. It's a perennial book-club pick, a story that brings the postcolonial African experience to vivid life.
Now based in Los Angeles, Abani published The Virgin of Flames in 2007. He is also a publisher, running the poetry imprint Black Goat Press.
Chris Abani | Speaker | TED.com