Rob Legato: The art of creating awe
Robert Legato: A arte de criar admiração
Rob Legato creates surprising and creative visual illusions for movies. Full bio
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descobri uma coisa
E ele funciona de modo que
ou seja do que for,
perceção das coisas.
Muda o que recordamos.
- porque me incumbi a mim próprio
o lançamento do Saturno V
porque inseri essa cena,
precisava de fazer uma experiência,
para a sala de projeção
E quando mostrei essas
queria simplesmente descobrir
o que era memorável.
que eu mostrava às pessoas.
devido à natureza
de estarmos a fazer este filme,
do que este lançamento significava para nós
e perguntei,
o que pensavam delas,
eles mudaram-nas.
As imagens combinavam-se,
que diabo... como é possível
durante alguns minutos
de descrições?
o que devia fazer não era realmente
era replicar o que recordavam.
baseadas, fundamentalmente,
perguntando às pessoas o que pensavam.
de todas as imagens diferentes
do que se lembravam
realmente tinham visto.
a ver agora é a confluência
um monte de memórias diferentes,
juntamente com um pouco de liberdade
com lentes de comprimento focal curto,
muito perto da ação,
ao das lentes de comprimento focal longo
Basicamente
(Música)
a que é que estavam a reagir
(Aplausos) (Música)
aplaudir-me a mim.
Basicamente há uma lata,
Tenho cera, que atirei
para parecer gelo e, portanto,
que acabei de vos mostrar,
aquilo que vos emocionou
realmente fascinante.
este é o clímax do filme,
foi simplesmente
de um helicóptero e filmá-lo.
sou um operador bastante medíocre.
de verosimilhança, uma espécie de,
em toda a sua descida
Tentava desesperadamente
Depois passei à etapa seguinte.
que era na verdade um astronauta
das missões, na Apollo 15,
verificar a minha ciência.
que isso seria necessário.
mas acharam que era.
um astronauta,
sabem, eu tomei a liberdade
das cenas que fiz
relativamente satisfeitos com elas,
e ele precisava
estávamos a fazer,
no nosso registo de avaliação,
em que estávamos a trabalhar,
(Música) (Ruídos de lançamento)
o que pensava.
(Risos)
(Risos)
para mim e disse:
um foguetão assim.
Consegue imaginar
um foguetão assim."
E eu, estilo: "Sim, não sei se reparou,
no parque de estacionamento
momentos da América
Você é um astronauta,
portanto..."
imagens de arquivo.
e diga-me o que acha."
a reação que desejava.
sequência verdadeira
Esta era a missão dele.
e obtive uma reação interessante.
(Risos)
quero dizer, o que intuí
de uma coisa diferente.
perfeitamente seguro,
perfeitamente seguro, porque estava sentado
45 359 quilos de propulsão,
que tudo corresse bem.
as suas memórias.
correu para o Buzz Aldrin,
e não fazia ideia
e ele simplesmente reagiu
e vou mostrar-vos.
veio ter comigo
vi algumas imagens
Em que cofre
E eu disse: "Em cofre nenhum, Buzz,
Podemos usá-lo?"
é um grande americano.
se não conhecem a história...
o verdadeiro Titanic.
ou basicamente despedaçou
porque o que ele filmou
a mergulhar ou, na verdade,
até aos destroços do navio,
assombrosa.
as mais variadas
Mas ele não conseguiu filmar tudo,
o que é bastante assustador,
de uma ponta à outra
sabem, eu era a única pessoa
naquela altura.
espantosa e inspiradora.
para que possam, como que absorvê-la
que tipo de reações tive
pela primeira vez.
basicamente queria
este navio,
em toda a sua glória
não em toda a sua glória,
ao seu aspeto real.
Mais tarde vou mostrar-vos
como que o cerne do filme.
fazer o filme.
o tipo de coisas que criei.
outra coisa que achei interessante
algumas imagens.
um grupo de indivíduos
e os pequenos submarinos Mir
do tamanho de pequenas bolas de futebol;
e eu afastei-me
aquilo para que estamos a olhar
a mesma capacidade de nos assombrar
Eu achei isto tão fascinante:
os nossos cérebros como que
em relação a isso;
e é totalmente artificial.
mas não para vocês.
uma coisa muito interessante,
que é esta espécie
e tudo o que tentei fazer
interpretasse o efeito.
uma experiência perfeita.
a minha interpretação,
o que queriam ver.
já a seguir a isto...
a fazer.
na mesma imagem,
de onde vem a câmara?
havia apenas um submarino,
a partir do outro.
a fazer isto.
de umas palmadinhas nas costas.
a transição do Titanic.
sobre para onde queria
de um primeiro estado
as filmagens uma vez. (Música)
simplesmente se fundisse perante vós.
que o Titanic viu a luz do dia."
em que procurava identificar
ou para onde olhávamos,
para as duas pessoas na proa
a dada altura,
nos destroços enferrujados.
todos os dias, até encontrar
deixava de olhar para eles
do resto, e no momento
fiz uma marca no fotograma.
comecei imediatamente
vocês não se aperceberam
começou e terminou.
só mais uma vez.
o que o nosso cérebro
logo que mudamos
e então eu deixei
porque queria tornar
uma sensação como se eles ainda
eles ficaram sepultados para sempre.
Inventei isso.
que eu vi a luz do dia.
muito tempo a fazer. (Risos)
interessante, porque
a ilusão dos filmes.
é induzido a uma visão persistente,
que fazer foi, nós...
um sujeito muito inteligente,
queria fazer uma homenagem
a um comboio em andamento.
impossível de fazer e, em particular,
não há maneira de realmente
confortavelmente aninhado no nosso cenário.
E eu basicamente
por Sergei Eisenstein,
que se move com um objeto em movimento,
vemos agora é que
e o que realmente se move é o chão.
Este é um pequeno vídeo
que é o nosso pequeno teste.
e eu achei que seria
surge com esta espécie
não posso receber os créditos.
porque foi inventado
Eu disse ao Marty -
coisas abstratas,
as vemos realmente a funcionar -,
e ele perguntou:
A coisa com rodas,
(Aplausos)
anda."
(Risos)
(Risos)
(Risos)
há como que toda uma teoria da cena.
de contar uma história,
a seguir alguém num trajeto
contar algo sobre
de uma forma muito concisa.
baseados na filmagem do "Tudo Bons Rapazes",
de sempre -
sobre seguir o Henry Hill
o passeio de um gangster
e sendo tratado de uma forma especial.
e queríamos que o Hugo
Por isso, criámos esta cena.
(Música)
mover a câmara com ele,
do que é ser este rapaz
é o senhor do seu universo.
sabem, nos bastidores,
estação de comboios
realmente navegar
E nós tínhamos que dar a sensação
diária, normal.
como uma cena era muito importante,
basicamente com
numa vara gigante.
recriar uma cena com uma steadicam,
da reação que tivemos
do "Tudo Bons Rapazes".
é como fizemos isto.
filmados 5 vezes
é onde a cena termina,
é onde assume o comando,
Portanto, passou do Asa Butterfield,
para o seu substituto. (Música)
Há um equipamento louco
(Música)
no cenário número 3.
que é na realidade
Tudo o resto foi filmado com gruas
e foi literalmente feito
diferentes, por várias vezes,
foi que esta cena foi provavelmente
a que recebeu melhores críticas.
sentia-me como que orgulhoso.
orgulhosos das coisas, parece-me.
fui ter com um amigo meu
a que recebeu melhores críticas.
isso aconteceu?"
é: obrigado,
para vós. (Aplausos)
ABOUT THE SPEAKER
Rob Legato - Visual Effects GuruRob Legato creates surprising and creative visual illusions for movies.
Why you should listen
Did we really see what we thought we saw? Rob Legato creates visual illusions for movies -- thinking deeply both about vfx's expanding tech power and the truly new creative processes that can result. Legato won his first Oscar in 1998 for his work on James Cameron's Titanic, after several years in television supervising effects on two Star Trek series. His 2012 Oscar win for Hugo, the 3D film about a boy who lives alone in a Paris train station, underscores his fascinating partnership with Martin Scorsese -- doing digital effects on documentaries and new classics like The Departed.
He's worked with the big effects houses like Sony Imageworks and Digital Domain, but is now fascinated with the nimble new workflows made possible with digital tools. He designed the "virtual cinematography pipeline" that let James Cameron shoot Avatar like a feature film, not a software project. We know that fx can create new worlds -- but how can these tools unlock new creativity?
Rob Legato | Speaker | TED.com