Sarah Kay: If I should have a daughter ...
Sarah Kay: Se eu tiver uma filha...
A performing poet since she was 14 years old, Sarah Kay is the founder of Project VOICE, an organization that uses spoken word poetry as a literacy and empowerment tool. Full bio
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aconteça o que acontecer,
encontrar o caminho até mim.
nas palmas das mãos,
antes de poder dizer:
como a palma da minha mão".
só para te dar um soco no estômago.
que temos pulmões
sempre demasiado pequenas
que queremos curar.
já o usei milhões de vezes.
até à casa em chamas
que perdeu tudo no incêndio
que ateou o fogo,
um carregamento extra
que o chocolate não cure.
que o chocolate não cura.
de um barco com fundo de vidro,
que a minha mãe me ensinou.
dizia a minha mãe. ♫
e tentares voar
se encherem com a chuva,
tens mais razão para dizer obrigada.
se recusa a deixar de beijar a margem
é empurrado para trás.
surjam num minuto,
chamado vida.
que este mundo é feito de açúcar.
a língua de fora e de o provar.
que a tua mãe se preocupa,
e olhos grandes
vêm em grupos de três
que fizeres algo de errado.
a deixar de brilhar.
mas nunca pares de cantar.
te meterem a guerra e o ódio
de cinismo e derrota,
que queiram:
ao pequeno-almoço.
que sei serem verdadeiras.
tem um princípio, um meio e um fim,
e entusiasmada por estar aqui,
de me manter calma.
para contar esta piada.
foi convidado para o TED?
que sei serem verdadeiras.
que tenho dificuldade em compreender.
para perceber as coisas.
que sei para resolver uma coisa
"Oh, então era isto."
consegui sacar um novo poema.
é a arte da poesia representada.
que implica criar poesia
que exige ser ouvida
pela ideia da poesia falada.
a poesia e o teatro,
de uma menina de 14 anos,
que eu tinha visto até à altura
que esperavam de mim.
dava gritos de incentivo,
de camisola com capuz.
só com uma mão.
no Lower East Side de Manhattan
de poesia de microfone aberto,.
de poesia falada que pudesse.
do Bowery Poetry Club
da menina de 14 anos.
partilhar as suas histórias
não tinha que ser indignada,
a minha sala de aulas e a minha casa.
também as minhas histórias.
disseram-me:
todas as semanas
de poesia falada
Vou continuar a vir semana após semana".
que escrever poemas indignados,
nas coisas que não conhecemos.
com o que não compreendo,
de todos os lugares onde já estive.
conheci outro poeta
na magia da poesia falada.
criei o Projeto V.O.I.C.E.
a fazerem poesia falada comigo.
reinventar o projeto V.O.I.C.E.,
como forma de entreter,
a tempo inteiro, mas também viajávamos,
a estudantes de Belas Artes
do campus universitário.
arromba fechaduras.
para que escrevam poesia.
Toda a gente consegue escrever listas.
as nossas listas em voz alta.
com algo exatamente igual
completamente oposta à nossa.
que nunca ouvimos antes.
que pensávamos conhecer bem,
que começam as grandes histórias,
responde bem a este exercício.
uma caloira chamada Charlotte,
mas recusava-se a escrever poemas.
"Eu não sou interessante.
de interessante para dizer".
na lista da Charlotte, estava:
a não me apaixonar por rapazes
e ela disse:
muito interessante".
o primeiro poema,
como eu nunca tinha ouvido.
com o Michael Phelps,
este campeão de natação?
o cabelo molhado e branco e disse:
para se ser fixe
como atravessar a vida assim.
misérias ou mágoas
com todas essas misérias e mágoas,
quando cai do céu
para ajudar os meus alunos
fixes e imperturbáveis,
com tudo que os rodeia,
e criar qualquer coisa a partir disso.
a melhor forma de contar cada história.
juntamente com os meus poemas.
porque é acessível.
de qualquer forma,
fazer ligações imediatas.
de nos expressarmos
essas histórias e opiniões,
ao que acabámos de dizer.
à sala em que estamos.
um arquivo de atuações
um poeta ou um poema
o que nos faz conquistar aplausos.
que nos podemos expressar,
crescer e explorar,
estão sempre a mudar.
"Eu consigo".
atingir esse terceiro passo,
da forma que vi.
serem verdadeiras no trabalho que faz,
que só a Charlotte pode escrever,
e Dora, A Exploradora.
que só eu consigo,
de contar esta história,
ou um pequeno filme,
ou o meio, ou o fim.
ao fim desta palestra
tinha sido no Bowery Poetry Club,
a redescobrir essa maravilha,
ser humano ou planta
com os raios desse sol
logo sofreu o mesmo destino.
dos danos da radiação nuclear
e a sua população
em volta do quarto de hospital
"Isto? Eu já fiz isto antes".
eu só tinha cinco anos,
da minha mãe e disse-lhe:
na forma de um bebé".
aparentemente já fez isto antes,
quando subo a um palco.
misturadas com a minha poesia,
na minha boca.
algumas pessoas foram varridas,
ou a página de um diário.
para encher todos os meus bolsos,
que possa ser exibido num museu
que ela podia fazer algo impossível
relacionar-nos neste mundo,
enquanto tudo explode à nossa volta,
de falar, eles ouvem-nos.
que abro a minha boca,
que demoraria 75 anos
danificado pela radiação,
já havia rebentos a brotar da terra.
a fazer parte do teu passado.
eu partilho o teu presente.
fazer o impossível,
do século em que estou.
Não é a última vez que estou aqui.
que partilho.
estou a dar o máximo
ABOUT THE SPEAKER
Sarah Kay - PoetA performing poet since she was 14 years old, Sarah Kay is the founder of Project VOICE, an organization that uses spoken word poetry as a literacy and empowerment tool.
Why you should listen
Plenty of 14-year-old girls write poetry. But few hide under the bar of the famous Bowery Poetry Club in Manhattan’s East Village absorbing the talents of New York’s most exciting poets. Not only did Sarah Kay do that -- she also had the guts to take its stage and hold her own against performers at least a decade her senior. Her talent for weaving words into poignant, funny, and powerful performances paid off.
Sarah holds a Masters degree in the art of teaching from Brown University and an honorary doctorate in humane letters from Grinnell College. Her first book, B, was ranked the number one poetry book on Amazon.com. Her second book, No Matter the Wreckage, is available from Write Bloody Publishing.
Sarah also founded Project VOICE, an organization that uses spoken word poetry as a literacy and empowerment tool. Project VOICE runs performances and workshops to encourage people to engage in creative self-expression in schools and communities around the world.
Sarah Kay | Speaker | TED.com