Martin Jacques: Understanding the rise of China
Martin Jacques: Compreendendo a ascensão da China
Martin Jacques is the author of "When China Rules the World," and a columnist for the Guardian and New Statesman. He was a co-founder of the think tank Demos. Full bio
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a uma velocidade notável.
sugerem que a economia chinesa
da economia americana.
terá quase o mesmo tamanho
eu estava a procurar a última projecção
terá uma maior economia
aponta para 2020.
é um enorme país em desenvolvimento
de 1300 milhões de pessoas
o que a China virá a ser —
muito, muito diferentes.
generalizada no Ocidente
à medida que se modernizam,
dos mercados e da tecnologia.
em muitos aspectos fundamentais,
é, obviamente,
compreender o que é a China?
actualmente no Ocidente
em termos ocidentais,
como é a China
um estado-nação.
de estado-nação
é mais velha do que isso.
com a vitória da dinastia Qin
dos Reinos Combatentes
com as fronteiras da China moderna.
a dinastia Han,
conhecemos como China oriental,
dos chineses,
o sentimento de ser China,
das últimas centenas de anos,
do estado-civilização.
a veneração dos antepassados,
numa noção distinta de família,
ao contrário dos Estados ocidentais
enquanto estado-civilização,
a acrescentar, que é a seguinte:
é grande, enorme,
de 1300 milhões de pessoas.
não nos apercebemos
muito descentralizada.
com estas dimensões só a partir de Pequim,
que é isso que acontece.
um Estado-civilização,
várias implicações profundas.
mais importante para os chineses
do Sacro Império Romano —
dividida desde então.
esta enorme civilização,
é talvez mais prosaico,
da soberania de Hong Kong
a proposta constitucional chinesa.
no Ocidente acreditou neles.
deitar as mãos a Hong Kong,
pensávamos, naturalmente,
foi engolido pelo Ocidente.
um país como a China,
uma civilização, um sistema.
da maioria dos outros países.
que pertencem à mesma etnia,
dos mais populosos países do mundo.
apenas marginalmente.
e por aí em diante,
surgiu esta noção de Han,
crescente e muito poderoso
desta experiência histórica
não partilha essa identidade.
por exemplo,
e a sociedade na China
e a legitimidade do Estado
em qualquer Estado no Ocidente
a ver com a democracia,
os chineses não têm uma democracia.
a personificação e o guardião
prende-se com o seguinte:
é continuamente desafiado,
tem sido construído na China
muito diferente.
a ver como um intruso,
de todo, o Estado desta forma.
duma forma diferente da nossa,
o que conhecemos no passado.
no mercado e no Estado.
é maior e mais desenvolvido,
mais ou menos assim desde então.
propriedade do Estado.
do seu tamanho, como a Lenovo,
e por aí em diante
manifesta-se em muitas outras áreas -
estatal muito antiga,
no século V a.C.
no século VII d.C.
extraordinários
a explicar o que vemos hoje,
a Barragem das Três Gargantas
a diferença que é a China:
compreender a China
na experiência ocidental,
através de olhos ocidentais,
sobre o futuro da China estão erradas,
limitada do Ocidente.
que somos os melhores,
o historiador americano.
de todas as culturas.
tão dominante no mundo
muito mais fraca, em face do Ocidente,
nessas sociedades.
em diferentes sentidos.
económica do mundo.
as pessoas da Ásia Oriental,
sobre o Ocidente
sobre a Ásia Oriental.
o gráfico da Goldman Sachs,
a posição do G7 ou do G8.
disto há um ano.
sobre as alterações climáticas.
na mesa de negociação final.
que isto aconteceu?
há provavelmente 200 anos.
como consequência,
e experiências e histórias
como o mundo está a mudar.
na China, que disse:
para o esquecimento".
do resto mundo
já comandou o futuro
se quisermos saborear o futuro,
do que qualquer outro país no mundo
a soma do resto do mundo.
cerca de 2000 pessoas.
se vão direccionar,
muito específico,
de pessoas e nenhum espaço.
para uma situação
muitas, muitas, muitas cidades
em relação a ele.
e a América do Norte representavam.
o Brasil e assim por diante,
que não tinham voz,
que não eram conhecidas,
de representação neste mundo.
certamente, esta transformação.
do Mar da China Oriental
até à África Oriental.
para este rolo de seda
até o golfe inventaram.
ABOUT THE SPEAKER
Martin Jacques - Writer, columnistMartin Jacques is the author of "When China Rules the World," and a columnist for the Guardian and New Statesman. He was a co-founder of the think tank Demos.
Why you should listen
Martin Jacques is the author of When China Rules the World: The Rise of the Middle Kingdom and the End of the Western World. He is a Senior Fellow at the Department of Politics and International Studies, Cambridge University, and a Visiting Professor at Tsinghua University, Beijing. He is also a non-resident Fellow at the Transatlantic Academy, Washington DC. He is a columnist for the Guardian and the New Statesman.
His interest in East Asia began in 1993 with a holiday in China, Hong Kong, Singapore and Malaysia. After that, he found every reason or excuse he could find to spend time in the region, be it personal, for newspaper articles or television programs. In 1977, he became editor of Marxism Today, a post he held for fourteen years, transforming what was an obscure and dull journal into the most influential political publication in Britain, read and respected on the right and left alike.
In 1991, he closed Marxism Today and in 1994 became the deputy editor of the Independent newspaper, a post he held until 1996. In 1993 he co-founded the think-tank Demos.
Martin Jacques | Speaker | TED.com