Leslie T. Chang: The voices of China's workers
Leslie T. Chang: As vozes dos trabalhadores chineses
In her reporting and writing, Leslie T. Chang explores the lives of workers in China, focusing on the experience of women. Full bio
Double-click the English transcript below to play the video.
pouco sobre as pessoas
usamos todos os dias:
computadores e telemóveis.
normalmente carrega muita culpa.
quinta, que ganha menos de
os vossos ténis de corrida,
para montar o vosso iPad.
globalização, exploramos
mundo no qual um funcionário
não ganha para comprar um?
chinesas são opressivas
a exigência ocidental
muitos de nós sentimos culpa
connosco para imaginarmos
dezenas de milhares de pessoas,
a migrar e a sofrer
mercados de todo o mundo,
uma combinação de fatores:
de obra especializada
às exigências do mercado.
nós e nos nossos gadgets,
pequenos e intercambiáveis
obrigados a trabalhar nas fábricas
de modo a ganharem dinheiro,
e a verem o mundo.
sobre a globalização, o que
dos próprios trabalhadores.
pede-me que volte para casa
casar agora, antes de ter
poderei casar com um trabalhador comum.
pela passagem de ano,
mudei. Perguntaram-me:
trabalhara muito. Se lhes contarmos
ganhe muito dinheiro,
tem significado suficiente na vida."
do trabalho, estudo inglês
tenho que aprender mais línguas."
já agora, são raparigas
trabalhadores de linhas de montagem
de Dongguan, no sul da China.
me pareciam as de uma prisão:
uma única casa de banho,
pelo relógio da fábrica.
viviam em circunstâncias semelhantes,
as dos dormitórios e casas
sobre os produtos que fabricavam
muita dificuldade em explicar
que me soou a
que fazia na fábrica.
uma abreviatura confusa
a tragédia do capitalismo,
do produto do seu trabalho.
de sapatos ou armários,
industrial não tem controlo,
satisfação ou compreensão
leitura do Museu Britânico,
e como este a transforma,
quem compra os seus produtos.
das fábricas chinesas,
os produtos que fabricam.
quanto tempo seria necessário
ganhar o suficiente
numa linha de montagem,
iPhones, teria que pagar
este cálculo, na verdade?
escrevi um artigo
anúncio publicitário na mesma.
um anúncio no "The New Yorker"
não querem iPhones.
um apartamento ou um carro,
a escola ao meu filho?
tinham uma relação abstrata
conhecer Lu Qingmin, ou Min,
à sua terra natal,
com acabamento em pele castanha.
se vende em Dongguan.
deu um presente à mãe:
tarde, a irmã dela exibia
que todas estas malas
onde trabalhavam
é vendida por 320 dólares".
ficaram a olhar, mudos.
sair uma linha nova,
vai ser vendida a 6 000."
se são 6 000 yuans ou
mas são 6 000". (Risos)
viajou até à terra com ela
e disse: "Algumas pessoas até
Tu não percebes um boi".
tinham um valor interessante.
de valor, mas não valiam nada
porque ninguém que eles conhecessem
ou sabia o seu valor.
mais velha da Min se casou,
irmã mais nova foi visitá-la
Coach autênticas, como presentes.
impresso em inglês, que dizia:
tipicamente americana
couro criaram 12 malas de marca
um toque intemporal.
as mulheres por todo o lado
novo clássico americano."
surpreendente e engraçada
e a nossa tendência
como massas sem rosto,
saber o que estão mesmo a pensar.
tinha acabado de fazer 18 anos
trabalho na linha de montagem
vi-a mudar de trabalho
de uma fábrica de hardware.
um colega trabalhador migrante,
comprar um Buick em 2.ª mão
a Dongguan sozinha
as crianças temporariamente
ambição enquanto é jovem,
possa olhar para trás
teve um propósito."
de trabalhadores como ela,
deixaram as suas aldeias
hotéis, restaurantes
esta cadeia que começa
nossos bolsos, Nikes nos nossos pés
como milhões de pessoas
para Dongguan, preocupava-me
tanto tempo com os trabalhadores.
não se passasse nada
nada para me dizer.
mulheres inteligentes e engraçadas,
como viver no mundo.
à casa da família.
dos laços que me ligam
mas pessoais por natureza,
de que as coisas que imaginamos,
Leslie. Foi uma visão
nos trabalhadores
receber educação, aprender,
de famílias muito pobres.
a escola no 7.º ou 8.º ano.
a cidade, por sua conta,
tiram cursos de informática,
num documento Word
muito básicas em inglês.
aulas muito pragmáticas
vai acontecer é que
vão seguir em frente
cargos superiores dentro da Apple.
trabalhadores, é isso que querem.
quente nos chuveiros.
Quero uma televisão."
ou foi um discurso
de que as coisas,
decididamente. Quer dizer,
eu passei quase 2 anos
para ver muita mudança
descendente, horizontal
era ascendente. Conheci pessoas
10 anos antes e que são agora
decididamente ascendente.
que toda a gente é pobre e
fábricas são muito duras
um de nós queira fazer,
o que vai nas nossas.
ABOUT THE SPEAKER
Leslie T. Chang - JournalistIn her reporting and writing, Leslie T. Chang explores the lives of workers in China, focusing on the experience of women.
Why you should listen
Leslie T. Chang's book Factory Girls: From Village to City in a Changing China traces the lives of Chunming and Min, two young women working in Dongguan, a factory city in South China. Leaving their home villages far behind in pursuit of work, Chunming and Min are part of an estimated 10 million young migrants (estimated to be 70 percent women) who work in China's booming factories. These migrants live in a "perpetual present," forging individual and nontraditional lives amid the breakneck pace of manufacturing.
As Chang gets to know these two women and others, she reveals the harsh realities of China's spectacular industrial growth, and also explores her family's own history of migration from mainland China.
Chang lived in China for a decade as a correspondent for The Wall Street Journal. She is now based in Egypt.
Leslie T. Chang | Speaker | TED.com