Karen Thompson Walker: What fear can teach us
Karen Thompson Walker: O que o medo nos pode ensinar
Fiction writer Karen Thompson Walker explores the connection between fear and the imagination. Full bio
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remotas do oceano Pacífico,
o seu navio afundar no mar.
um cachalote, que tinha feito
a afundar entre as ondas,
três botes baleeiros.
16 000 Kms de casa,
de terra mais próximo.
eles tinham apenas
de comida e água.
do baleeiro Essex,
partes do "Moby Dick".
seria verdadeiramente terrível,
sido naquela altura.
que algo de errado acontecera.
os marinheiros se encontravam,
tempo suficiente a pensar
incentivados a pensar no medo
criancice a descartar
que pensamos assim.
mesmo que o ser humano
por vezes, pensamos no medo
aos outros. "Não entres em pânico".
que conquistamos.
que ultrapassamos.
medo de uma forma nova?
ato extraordinário da imaginação,
entre o medo e a imaginação
vezes extraordinariamente intensos.
vivi na Califórnia,
agradável para se viver,
também conseguia ser algo assustadora.
assustador ver o candelabro,
de jantar, a balançar-se para a frente e para trás
dormir de noite, aterrorizada
ocorrer enquanto eu dormia.
crianças com esse tipo de medos
de parte e cresce.
escondidos por baixo da cama
deitam edifícios abaixo.
dos nossos génios mais criativos
para trás enquanto adultos.
que produziram "A Origem das Espécies",
do Tempo Perdido",
que assombraram a vida adulta
e Marcel Proust.
podemos aprender sobre o medo
de 1819 por instantes,
tripulação do baleeiro Essex.
que as suas imaginações
à deriva no meio do Pacífico.
desde o virar do navio.
que estes homens estavam
era possível estar na Terra.
próximas a que podiam chegar
a 2 000 Kms de distância.
habitadas por canibais.
terra apenas para serem assassinados
o capitão receou
por fortes tempestades.
distante e a mais difícil:
para sul, na esperança de alcançar
ao litoral sul-americano.
duração desta viagem
de comida e água.
serem maltratados por tempestades,
de chegarem a terra.
a imaginação destes pobres homens
eles escolhessem ouvir
outro nome a estes medos.
chamarmos medos,
se pensarem nisso.
os mesmos componentes.
os medos têm personagens.
personagens somos nós.
Têm princípios, meios e fins.
descola. O motor para.
incluir imagens que podem ser
encontrar nas páginas de um romance.
dentes humanos
por cima de uma fogueira.
papel de narradora,
sobre o que aconteceu
uma espécie de suspense.
medos concentram a nossa atenção
na vida quanto na literatura:
fazem-nos pensar no futuro.
as únicas criaturas capazes
a frente no tempo
é apenas mais uma coisa
comum com a narração.
boa parte da escrita de ficção
um acontecimento numa história
uma coisa leva sempre a outra.
primeiro romance: "A Idade dos Milagres",
perceber o que aconteceria
começasse a abrandar.
O que aconteceria às nossas colheitas?
percebi quão semelhantes
me costumava colocar,
costumava preocupar-me –
"O que acontecerá com a minha família?"
assumiu a forma de uma história.
medos como mais do que medos,
pensar em nós mesmos
e a forma como escolhemos
impacto profundo nas nossas vidas.
compreender melhor os medos do que outros.
empreendedores de sucesso
pessoas partilhavam um hábito
produtiva", que significa que
ignorarem os seus medos,
estudavam-nos,
medo em preparação e ação.
medos se concretizassem,
medos tornam-se realidade.
tão extraordinário no medo.
medos conseguem prever o futuro.
para todos os medos
distinguir os medos
ouvidos e todos os outros?
do baleeiro Essex
embora trágico.
finalmente tomaram uma decisão.
decidiram ignorar as ilhas mais próximas
os homens ficaram sem comida,
foram finalmente salvos
metade dos homens ainda estava viva
própria forma de canibalismo.
como pesquisa para o "Moby Dick",
partir de solo firme, cito:
homens miseráveis do Essex
ter sido evitado
"Eles temiam os canibais".
estes homens temiam os canibais
probabilidade de passarem fome?
influenciar por uma história
uma história sobre a leitura.
disse que o melhor leitor
muito diferentes,
deixar envolver na história,
o leitor também precisa
qualquer problema com a parte artística.
de cenários de horror.
a história errada.
medos deles escreveram,
sensacionalista, à mais vívida,
imaginação deles, visualizar:
capazes de ler os seus medos
mais frieza de julgamento,
a história menos
a história da fome,
o comentário triste de Melville.
ler os nossos medos,
tempo preocupados com
com os desastres mais
placas nas nossas artérias,
pormenorizadas são frequentemente as mais ricas,
subtis podem ser os mais verdadeiros.
medos são um presente incrível
de clarividência diária,
o que poderá ser o futuro
fazer a diferença sobre o mesmo.
podem oferecer-nos algo tão precioso
ABOUT THE SPEAKER
Karen Thompson Walker - NovelistFiction writer Karen Thompson Walker explores the connection between fear and the imagination.
Why you should listen
In Karen Thompson Walker's 2012 book The Age of Miracles, a young girl and her family awake one morning to discover that the rotation of the Earth has suddenly begun to slow, stretching the length of the 24-hour day and throwing the natural world into disarray. It's a big, speculative book, but at heart, it's a simple human drama, told through the eyes of an observant adolescent girl.
A former book editor at Simon & Schuster, Walker worked on the novel for three years, an hour each morning before work. Fun fact: The Age of Miracles was published on June 21, 2012 -- the longest day of the year. Since then, the bestselling, much-awarded book has been translated into 29 languages.
Karen Thompson Walker | Speaker | TED.com