Young-ha Kim: Be an artist, right now!
Young-ha Kim: Seja um artista, já!
One of the premiere writers of his generation, Korean novelist Young-ha Kim weaves tales that speak to the thrills and challenges of young Koreans in our increasingly globalized and ever-changing world. Full bio
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quando se aborda este tema,
e agora estou ocupado.
encontrar um emprego,
Não tenho tempo para a arte."
para não sermos artistas agora.
porque é que deveríamos ser.
que deveríamos ser artistas,
para não o sermos.
de se relacionarem com a arte?
é só para os talentosos
bem preparados e treinados.
longe da arte há muito tempo.
do que é que eu estou a falar.
nas paredes.
que é a dança da Son Dam Bi
e contagiam com a canção delas.
que apenas os pais delas suportam,
durante o dia inteiro.
um pouco fartas das crianças.
é um monólogo ou um teatro.
um pouco mais velhas,
da primeira vez que os filhos mentiram.
o que és," diz a mãe.
herdou isso do pai?"
"Que tipo de pessoa vais ser?"
é quando começa a contar histórias.
a caminho de casa."
"Deixa-te de loucuras."
Disse-te alguma coisa?
responsável pelo que começou.
um escritor profissional como eu.
sobre os romances de Flaubert:
é o eros entre as frases"
basicamente, é escrever uma frase.
acordou dum sonho inquieto,
num inseto monstruoso."
de "A Metamorfose", de Franz Kafka.
da literatura contemporânea.
ele teria pensado:
com enlouquecer um pouco
do que as crianças fazem.
como contador de histórias.
a maioria gosta de brincar na água.
pessoas e cachorros, etc.
e querem continuar a brincar na areia.
por alguém lhes ter pedido.
elas apenas o fazem.
aposto que passavam algum tempo
sobre o seu momento mais feliz,
sobre uma experiência artística antiga
e tocar a quatro mãos com um amigo,
com amigos idiotas — coisas assim.
com uma máquina de filmar antiga.
Geralmente é difícil.
tem um ditado famoso.
A prova é que ficamos cansados."
se isso estivesse na nossa natureza?
devemos ganhar horas extras.
e sentimo-nos exaustos.
por diversão. É uma brincadeira.
o seu trabalho a um cliente
dinheiro para a família.
que tiveram que fazer isso.
por toda a Europa para ajudar a família
por isso é uma exceção.
— um passatempo tão agradável — termina.
fazer os trabalhos de casa
de piano ou de "ballet",
o que devem fazer e há competição.
e ainda desenham nas paredes
ao ficarem mais velhas,
e pedir-lhes que ajam apropriadamente.
e entrei num campeonato de desenho
e o professor aproximou-se e perguntou:
o melhor que posso," disse.
a folha do caderno.
e há um corvo num ramo."
muito jeito para o desenho,
para contar histórias."
que ele dissesse.
foi a resposta.
o Gyeonghoeru, etc..
das minhas explicações ou desculpas
teria respondido o que eu disse antes,
para o desenho,
e ter-me-ia encorajado.
esse tipo de professor.
para as galerias europeias.
e pensei que isso era muito injusto.
enquanto eu fora castigado.
com o meu desenho pendurado na boca.
Não parece papel de parede?
que mais tarde descobri,
esfarrapada como a minha.
não tem nenhum título: "Sem título".
com explicações e interpretações
a exemplos mais famosos.
duma bicicleta
num mictório e lhe chamasse "Fonte".
e um ato estranho com histórias
mas o que penso."
que desenhar Gyeonghoeru.
o que Picasso dissera.
com o meu professor.
dentro de nós
contra os opressores da arte.
ficam trancados, banidos ou até mortos?
não se vai embora.
para nos revelarmos,
revela-se na forma escura.
há sempre pessoas que cantam
Realmente horríveis.
em roqueiros como este.
de contar histórias
na Internet toda a noite.
se revela pelo lado escuro.
mais animados do que os filhos
ou a montar robôs de plástico.
e está a fazer outra coisa,
dentro de nós
negativamente, sob a forma de ciúme.
♪ I would love to be on TV ♪?
que fazem o que queríamos fazer,
e quanto mais fazem, mais elogiadas são.
com o controlo remoto
Ela nem acerta nas notas."
dizer este tipo de coisas.
fechados dentro de nós.
com a nossa arte, agora mesmo.
podemos desligar a TV,
a fazer qualquer coisa.
da escola de teatro,
têm que encenar uma peça.
não podem atuar.
na carpintaria do palco.
podem ser atores.
de conseguir fazer isso,
ou até numa instituição mental,
elas gostam.
— muita gente a divertir-se a representar.
dou aos alunos uma tarefa especial.
não se formaram em escrita.
que julgam que não sabem escrever.
de papel em branco e um tema.
mais infeliz da sua infância.
como um louco, como um louco!
como loucos durante uma ou duas horas.
nos primeiros cinco minutos.
e vêm muitos pensamentos à cabeça,
centenas de razões
que não sabemos escrever:
Isso não é coisa que se escreva!
Olha para a caligrafia!"
que o demónio não consiga acompanhar-nos.
que eu já vi na minha aula
a escrever loucamente
na minha frente com um lápis.
escrevem sem saber o que estão a escrever.
o irritante demónio desaparece.
que um indivíduo não pode ser um artista,
que deve fazer-nos artistas.
por que não podemos ser qualquer coisa.
artistas por uma única razão.
a dormir no nosso coração
aparecem os inimigos do lado de fora.
com os nossos cônjuges,
ou os nossos cônjuges.
de nos tornarmos artistas.
"Acho que vou tentar representar.
no centro comunitário,"
canções italianas",
"Ai sim? Uma peça? Para quê?"
e faz-nos viver felizes.
e a sermos felizes
a essa questão pragmática,
Desculpem se me divirto sem vocês"
"Eu vou em frente, seja como for."
onde todos tenhamos várias identidades,
e entrei em um táxi.
uma coisa relacionada com uma peça.
Perguntei: "Você o que é?" "Ator".
"Que papéis é que normalmente representa?"
que tinha interpretado o Rei Lear.
— um belo verso do Rei Lear.
e escritor durante a noite.
ou banqueiro e pintor,
a executar a sua arte.
a lenda da dança moderna, veio à Coreia.
chegou ao Aeroporto de Gimpo
para sermos um grande bailarino?
coreanos a bailarinos?"
e já era uma artista famosa.
[Basta dançar].
e saiu do aeroporto. Só isso.
Agora mesmo. Como fazer?
ABOUT THE SPEAKER
Young-ha Kim - WriterOne of the premiere writers of his generation, Korean novelist Young-ha Kim weaves tales that speak to the thrills and challenges of young Koreans in our increasingly globalized and ever-changing world.
Why you should listen
Young-ha Kim wishes that his eighth grade teacher, rather than chiding him for a poorly-executed drawing with a sweeping backstory, had told him, “Well, Young-ha, you may not be good at drawing but you have a talent for storytelling.” Without encouragement, he took the long road toward becoming a writer.
Young-ha Kim published his debut novel, I Have the Right to Destroy Myself, in 1996. It won the esteemed Munhak-dongne prize, and was translated into French two years later. Followed by English and German translations, the book garnered Kim international recognition. Kim has since published five novels -- including The Empire of Light and Your Republic Is Calling You -- plus four collections of short stories.
Kim’s latest book, Black Flower, was sparked by a random conversation on a trans-Pacific flight. It tells the story of 1,033 Korean immigrants who found themselves sold into indentured servitude in Mexico’s Yucatan Peninsula in 1905. Publisher's Weekly wrote of the novel in October of 2012, “Spare and beautiful, Kim’s novel offers a look at the roots of the little-known tribulations of the Korean diaspora in Mexico.”
Kim’s work mixes high and low genres and focuses on the issue of: what does it mean to be Korean in a globalized, quickly-changing world? His novels have served as a source of inspiration for Korean filmmakers -- two have already been adapted for the big screen with the film version of a third on its way.
Until 2008, Kim was a professor in the Drama School at Korean National University of Arts -- a post he left in 2008 to focus exclusively on writing.
Young-ha Kim | Speaker | TED.com