Kakenya Ntaiya: A girl who demanded school
Kakenya Ntaiya: Uma rapariga que exigiu a escola
Kakenya Ntaiya refused to accept the continued oppression of women in her Maasai village -- so she built a school that's shifting gender expectations in her community. Full bio
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oceanos para as irem ver.
Quem são estas pessoas?
Eu sou um deles.
criados para serem guerreiros.
as minhas tias,
precisava de fazer a partir daí
mulher perfeita aos 12 anos.
a varrer a casa,
apanhar água, lenha.
a mim e aos meus irmãos, que
a vida que ela vivia.
como polícia, na cidade.
às vezes, durante dois anos.
era uma situação diferente.
que pudéssemos comer.
ele vendia as vacas,
que tínhamos
beber com os amigos.
ter qualquer bem
na minha família
Portanto, ele tinha esse direito.
eu tinha um sonho.
sapatos de salto alto.
desconfortáveis, mas gostava deles.
apenas escrevia no quadro.
era o que eu pensava –
a chegada ao 8.º ano
para se tornarem mulheres.
à condição de mulher.
a passagem para o secundário.
iria tornar-me numa esposa.
professora não se iria concretizar.
das raparigas nunca tinha feito.
passarei por esta cerimónia
As pessoas falariam dele como
não tinha passado pela cerimónia.
para ele carregar toda a vida.
disse, "está bem,
As pessoas divertem-se.
e nós saímos da casa
Sim, dançámos e dançámos.
uma série de pessoas à espera.
de um círculo de mulheres,
estava lá toda a gente.
à espera para nos agarrar.
irmãs e duas outras raparigas
outra mulher apareceu
É uma faca velha e enferrujada
a minha mãe fez algo
toda a gente ter ido para casa,
e voltei para a escola secundária.
a tornar-me professora
aconteceu uma coisa.
cavalheiro da nossa vila
a Universidade de Oregon.
jeans, máquina fotográfica,
a falar de ténis brancos.
acho eu, e em sapatos.
pavimentadas. Era muito atraente.
ir para onde você está",
muito feliz e eu admirava isso.
preocupe com essa parte.
secundário, o meu pai esteve doente.
muito, muito doente.
dizer o que fazer a seguir.
não é o único pai que tenho.
do meu pai, na comunidade,
E eles ditam o meu futuro.
Inscrevi-me na escola
Randolph-Macon em Lynchburg, Virgínia.
sem o apoio da vila,
para comprar o bilhete de avião.
mas precisava de me pôr cá.
os homens ouviram,
uma oportunidade de ir para a escola,
Não podemos fazer isto."
uma pessoa mais velha,
ao nascer do sol.
viu ao abrir a porta fui eu.
ajudar-me a ir para a América?"
a melhor das raparigas.
quisessem, depois disso,
posso fazê-lo sozinho."
de outros 15 homens –
os homens, todos se uniram
Como imaginam, o que é que encontrei?
por que havia passado
mutilação genital feminina.
trocar parte do meu corpo
Eu tinha direitos.
de passar por esta mutilação.
direito à sua propriedade.
que ser violentada
dos vizinhos se iam casar.
trabalhei na ONU.
um emprego de nível.
raparigas era meu também.
De que precisam?"
mulheres, elas diziam-me:
de uma escola para raparigas."
escola para raparigas.
é violada a caminho da escola,
nossas meninas num sítio seguro".
fui falar com os pais,
uma escola para rapazes
uma para raparigas?"
E eles concordaram.
mostrassem um sinal de compromisso.
construímos a escola para raparigas
tê-la aceitado por isso.
meninas que estavam no 4.º ano.
estabilidade na vida dela.
lembro-me desse dia,
que estava a ver na Angeline.
ter passado do 4.º ano.
para poder voar pelo mundo
quando a recebemos.
apenas na nossa escola
da qual fazemos parte.
cinco anos mais tarde.
esta é a diferença que estamos a fazer.
a um novo amanhecer,
nunca serão mutiladas.
casar aos 12 anos.
a concretizar os seus sonhos.
oportunidade de progredirem.
não estão a ser espancadas
começámos na nossa comunidade.
querem ver um mundo melhor.
o fim da guerra, não haver pobreza.
querem fazer a diferença.
fazer o nosso amanhã melhor.
As pessoas irão seguir-vos.
Sejam destemidos. Tenham confiança.
exercer influência numa rapariga, numa família,
se mudarem o vosso mundo,
fizerem isso e eu também,
melhor para os nossos filhos,
para os nossos netos?
muito mais pacífico. Muito obrigada.
ABOUT THE SPEAKER
Kakenya Ntaiya - Educator and activistKakenya Ntaiya refused to accept the continued oppression of women in her Maasai village -- so she built a school that's shifting gender expectations in her community.
Why you should listen
Kakenya Ntaiya was set to follow the traditional path of girls born in the small village of Enoosaen, Kenya. Engaged at the age of 5, she was to participate in a female circumcision ceremony as a young teenager and then be married. But she had a different plan. First, she negotiated with her father and willingly agree to be circumcised -- only if he would allow her to finish high school. Later, when she was accepted to Randolph-Macon Women's College in Viriginia, she negotiated with her village elders to do what no girl had ever done before: leave her village to go to college in the United States.
She didn’t leave forever, though. Deeply proud of her heritage and of her community, Ntaiya returned to the village after school and worked with her elders to establish a school for girls there. The Kakenya Center for Excellence was established in 2009 with 32 students. A primary grade boarding school just for girls, the curriculum focuses on academics, leadership and female empowerment, along with cultural preservation and life skills. While families that can afford tuition do, Ntaiya also works with donors to provide scholarships for others.
In addition to her work with the school, Ntaiya is also a National Geographic emerging explorer.
Kakenya Ntaiya | Speaker | TED.com