Wade Davis: Dreams from endangered cultures
Wade Davis: Sonhos de culturas ameaçadas
A National Geographic Explorer-in-Residence, Wade Davis has been described as “a rare combination of scientist, scholar, poet and passionate defender of all of life’s diversity.” Full bio
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da investigação etnográfica
dos usos antigos,
o seu passado no vento,
polidas pela chuva,
nas folhas ácidas das plantas.
ainda viajam para além da Via Láctea,
ainda fazem ouvir o seu significado
o sopro do "dharma".
da antropologia,
o mundo em que vivemos
de escolhas adaptadas
com êxito, há muitas gerações.
dos mesmos imperativos de adaptação.
os nossos filhos ao mundo.
separação da morte,
por todos cantarmos e dançarmos,
é a cadência especial da canção,
nas florestas de Bornéu,
do norte do Quénia,
atravessei o deserto no mês passado —
nas encostas de Qomolangma,
que há outras formas de ser,
de nos orientarmos na Terra.
de culturas pelo mundo
de vida espiritual e de vida cultural
para o bem-estar do planeta
a que chamamos bioesfera.
de todos os pensamentos e sonhos,
desde o despertar da consciência.
legado da Humanidade.
enquanto espécie espantosamente curiosa.
uma profunda corrosão,
se atreveria a sugerir
porque não é verdade.
o cenário mais otimista
é a perda das línguas.
um simples conjunto de vocabulário
do espírito humano.
entra no mundo material.
do espírito,
de possibilidades espirituais.
hoje aqui em Monterey,
aos ouvidos das crianças.
a não ser que haja uma mudança,
do que ficar envolvido no silêncio,
a falar a nossa língua,
a sabedoria dos antepassados
é o fardo de alguém,
morre um ancião
as últimas sílabas duma língua antiga.
Que seja a língua ioruba.
de falar a própria língua.
através da etnoesfera,
do que se está a perder.
diferentes formas de ser.
do noroeste do Amazonas,
que subiu o rio de leite, vindo de leste
e uma regra de casamento
que fale uma língua diferente.
com quem já vivi,
pacificamente, pela primeira vez, em 1958.
tentaram um contacto
brilhantes, 8 x 10,
aquela gente da selva tropical
uma coisa bidimensional.
para ver a figura,
que eram bilhetes do demónio.
com as lanças.
a matarem-se entre si com lanças.
duas situações de morte natural.
tinha morrido de velho,
uma lança na mesma.
a urina animal a 40 passos
que a tinha deixado.
tive uma missão espantosa
em Harvard me perguntou
de Duvalier e de Tonton Macoute,
para fazer "zombies".
dessa crença espantosa do vudu.
perspetiva metafísica do mundo.
as grandes religiões do mundo,
budismo, judaísmo, etc.
não tem crenças religiosas.
é pura e simplesmente
muito profundas
da era da escravatura.
entre os vivos e os mortos.
momentaneamente.
breve momento resplandecente,
e falam sobre Deus.
e tornamo-nos Deus".
são levados pelo espírito
da capacidade do espírito
num estado de excitação extrema.
no norte da Colômbia.
caraibenha da Colômbia,
para um maciço vulcânico isolado
a planície costeira caraibenha.
pelos espanhóis.
por um clero ritual
é bastante extraordinária.
são retirados às famílias
dois períodos de nove anos,
para imitar os nove meses de gestação
no útero da grande mãe
os valores da sociedade,
a proposição de que as suas preces,
mantêm o equilíbrio cósmico
veem um nascer do sol.
de consciência da primeira luz,
aprenderam em abstrato
que somos os irmãos mais novos,
pela destruição do mundo.
torna-se muito importante.
em povos indígenas e paisagem,
e a velha história do "bom selvagem"
na sua simplicidade —
estão mais perto da Terra do que nós.
através dos tempos e de rituais,
de estar conscientemente perto dela,
na consciência humana.
a montanha é um espírito Apu
profundamente diferente
com aquele recurso natural
é um monte rochoso
ou um monte de rochas é irrelevante.
que define a relação
da Colúmbia Britânica.
a morada de Huxuku,
a norte do mundo,
durante a sua iniciação Hamatsa.
criam realidades diferentes,
as suas descobertas extraordinárias.
no norte da Amazónia em abril passado.
provavelmente já ouviram falar,
do seu preparado, mas a sua elaboração.
alucinogénios suaves
é como inalar o fumo inebriante
dum arbusto da família do cafezeiro
muito poderosas
a dimetiltriptamina,
com um conjunto de diferentes espécies
pelo cano duma espingarda,
e aterrar num mar de eletricidade.
Richard Evan Shultes
a era psicadélica
classificar estas triptaminas
quando estamos sob o efeito delas,
para experimentar uma alucinação.
não podem ser ingeridas oralmente
no intestino humano,
que desnature a MAO.
encontradas nesta liana
exatamento do tipo necessário
de 80 mil espécies de plantas vasculares,
plantas morfologicamente dissociadas
do que a soma das partes?
"por erros e tentativas"
tem 17 variedades de huasca,
a grande distância, na floresta
todas da mesma espécie.
definem a sua taxonomia e eles dizem:
e elas cantam num tom diferente".
um doutoramento em Harvard,
do que contar estames.
ou seja o nosso mundo, continua a girar.
pelas suas guerras
ou aceitámos passivamente
biológica e cultural no planeta.
que ameaçam a integridade da etnoesfera,
não estão condenadas a desaparecer.
por forças identificáveis
a sua capacidade de adaptação,
do sudeste asiático, de Sarawak
vivia livremente na floresta
à servidão e à prostituição
poluído com o lodo
para o sul do Mar da China,
alinhados no horizonte
com troncos arrancados à floresta —
uma grande investigação —
da forma de vida dum povo,
universalmente, em muitos quadrantes
duma estratégia de desenvolvimento.
o sofrimento do Tibete
desde Chengdu na China ocidental,
e só quando cheguei a Lassa
reduzidos a pó e cinzas,
durante a Revolução Cultural.
afetado ao Panchen Lama
na Diáspora
pelo crime de ser rica.
na cadeia, com dois anos,
pisou uma braçadeira de Mao
de trabalhos forçados.
pode ser insuportável
do povo merece ser admirado.
monocromático de monotonia
policromático de diversidade?
disse, antes de morrer
era que caminhássemos
genérico e amorfo,
da imaginação humana
de pensamento mais estreita
acordássemos do sonho
outras possibilidades.
que a nossa espécie
— que nos deu a agricultura,
ao culto da semente,
pela prosa do sacerdote,
de excedentes de especialização
tal como o conhecemos
para todos os desafios
de culturas do mundo
redescobrimos a possibilidade
uma espécie plenamente consciente
todos os povos e todos os jardins
na ponta norte da Ilha Baffin
com o povo inuíte.
uma história maravilhosa do seu avô.
nem sempre foi simpático
forçámo-los a irem para reservas.
todos os instrumentos.
que os inuítes não receiam o frio,
envolvidos em pele de rena.
não ficou intimidado com a noite do Ártico
baixou as calças de pele de foca
no fio da lâmina da faca de fezes
matou um cão com ela.
para improvisar um trenó,
placas de gelo flutuante
da resistência do povo inuíte
em todo o mundo.
a Califórnia e do Texas, em conjunto.
Controlam todos os recursos minerais,
de como uma nação-estado
nua e crua da esperança.
na National Geographic,
nunca farão nada...
não são persuasivas —
pode mudar o mundo.
do mundo a contar histórias.
no nosso "website".
o nosso canal de televisão.
gradualmente, um por um,
na sua forma variada,
uma forma de viver num mundo
para o nosso bem-estar coletivo.
ABOUT THE SPEAKER
Wade Davis - Anthropologist, ethnobotanistA National Geographic Explorer-in-Residence, Wade Davis has been described as “a rare combination of scientist, scholar, poet and passionate defender of all of life’s diversity.”
Why you should listen
Wade Davis is perhaps the most articulate and influential western advocate for the world's indigenous cultures. A National Geographic Explorer-in-Residence, he has been described as “a rare combination of scientist, scholar, poet and passionate defender of all of life’s diversity.” Trained in anthropology and botany at Harvard, he travels the globe to live alongside indigenous people, and document their cultural practices in books, photographs, and film. His stunning photographs and evocative stories capture the viewer's imagination. As a speaker, he parlays that sense of wonder into passionate concern over the rate at which cultures and languages are disappearing -- 50 percent of the world's 7,000 languages, he says, are no longer taught to children. He argues, in the most beautiful terms, that language is much more than vocabulary and grammatical rules. Every language is an old-growth forest of the mind.
Indigenous cultures are not failed attempts at modernity, let alone failed attempts to be us. They are unique expressions of the human imagination and heart, unique answers to a fundamental question: What does it mean to be human and alive? When asked this question, the peoples of the world respond in 7,000 different voices, and these collectively comprise our human repertoire for dealing with all the challenges that will confront us as a species over the coming centuries.
Davis is the author of 15 books including The Serpent and the Rainbow, One River, and The Wayfinders. His many film credits include Light at the Edge of the World, an eight-hour documentary series produced for the National Geographic. In 2009 he received the Gold Medal from the Royal Canadian Geographical Society for his contributions to anthropology and conservation, and he is the 2011 recipient of the Explorers Medal, the highest award of the Explorers’ Club, and the 2012 recipient of the Fairchild Medal for Plant Exploration. His latest books are Into the Silence: The Great War, Mallory and the Conquest of Everest and The Sacred Headwaters: the Fight to Save the Stikine, Skeena and the Nass.
Wade Davis | Speaker | TED.com