Chris Abani: On humanity
Chris Abani: Sobre a humanidade
Imprisoned three times by the Nigerian government, Chris Abani turned his experience into poems that Harold Pinter called "the most naked, harrowing expression of prison life and political torture imaginable." His novels include GraceLand (2004) and The Virgin of Flames (2007). Full bio
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maneiras de fazer crónicas,
sobre pessoas, pessoas comuns.
que roçam a transcendência,
as coisas mais negras que temos.
que nunca somos mais belos
que sabemos realmente do que somos feitos.
com toda uma geração de estudantes
que finalmente acabou.
éramos toda uma geração.
com grandes gestos messiânicos,
de actos de compaixão
chamada "ubuntu".
o reflexo da minha humanidade.
é mais como uma janela.
não lhe presto atenção
um insecto morto na janela.
e, geralmente, nunca é bom.
a praguejar contra alguém
a mandar e-mails e a tomar notas.
sem as outras pessoas.
mas muito complicado.
com algumas histórias,
sobre pessoas realmente notáveis,
em Oxford, nos anos 50,
para a Nigéria e vivia lá.
e muito inglesa.
— ou era, morreu há pouco tempo.
para me visitar,
que ela achou ser decepcionante.
temos este, tipo, salmão,
crosta, tipo, wasabi.
Nós demos-lhes uma língua.
que se converteu da Igreja Anglicana
quando se casou com o meu pai
que um católico convertido —
nas áreas rurais da Nigéria,
aprovado pela Igreja Católica.
para que eu traduzisse.
com os maridos,
"Com que frequência têm o período?"
em si mesma como uma feminista,
eu consigo consertar."
se queixava desta situação,
a ensiná-lo a ser uma mulher."
"Alguém tem que o fazer."
para campo de refugiados,
para podermos sair do país.
teve que enfrentar soldados
mais velho Mark, de 9 anos
de metro e meio,
que nos querem matar?
uma única vez, nem uma.
em Lisboa, no aeroporto,
com um vestido,
que estava quase transparente,
e perguntou o que tinha acontecido.
que não gostaram lá muito disso.
a escrever sobre a minha mãe,
naquele momento?"
podemos escudar o coração
qualquer tipo de horror.
de um estranho
depois desta guerra ter ocorrido,
de todas as pessoas mortas,
feitos com esses nomes.
que nos faziam arrepiar.
os corações dos mortos no arroz.
com os nomes de todas as crianças
quando cantavam os cânticos,
uma data de transformações,
e a palavra para casamento
a reconstruir o Ruanda.
entrou no parlamento,
para mulheres no edifício?
apesar do horror e apesar da morte,
verdadeiramente as mulheres.
nunca nos interessa muito.
porque é demasiado geral,
do país de onde venho —
para os jovens adultos.
naquilo em que não somos mulheres,
matar pequenos animais.
era uma comunidade agrícola,
comprar um bife de canguru.
era a minha vez de matar uma cabra.
que não conseguia fazê-lo,
na guerra do Biafra,
ele contava-me histórias
usar a baioneta nas pessoas,
mas elas continuavam a correr.
ouviram ou viram uma cabra,
às tragédias "uma canção de cabra."
que não nos tornámos humanos
são como os olhos de uma criança.
a cabra e não consegui,
pôs a mão na boca da cabra,
que olhar para eles,
para este tipo que tinha visto tanto,
uma experiência tão quotidiana,
uma atitude protectora comigo.
uma única palavra,
a ver-me chorar durante uma hora.
se chorares sempre assim,
faz-me pensar em ovelhas,
porque nasci dois dias após o Natal.
e o meu tio acabara de voltar da Alemanha,
em frente dos convidados."
que tinha acabado de voltar,
que eu iria tirar um livro ou uma camisa,
como se fosse morrer de vergonha.
ficou totalmente impassível,
olhou para a minha mãe e disse:
nos últimos 18 meses,
praticasse um crime,
como moeda de troca,
na ala dos condenados à morte.
eram prisioneiros políticos.
dois livros de banda desenhada,
os condenados à morte a ler
esses criminosos endurecidos,
a recitar: "Toma lá isso, Aranhinha!"
ser condenado à morte.
com um prego de 15 cm
porque manifestei os meus sentimentos.
há pessoas assim.
que construíam os seus deuses.
e começasse a exigir sacrifícios humanos,
que se tornaram excessivos
de os começarmos a derrubar
entre nós, todos os dias,
que estamos rodeados de pessoas
para a nossa própria humanidade.
duma poetisa americana
e dedico-o ao meu amigo Vusi
se existisse.
o seu filho, a sua linda filha.
na sua língua sedenta,
ABOUT THE SPEAKER
Chris Abani - Novelist, poetImprisoned three times by the Nigerian government, Chris Abani turned his experience into poems that Harold Pinter called "the most naked, harrowing expression of prison life and political torture imaginable." His novels include GraceLand (2004) and The Virgin of Flames (2007).
Why you should listen
Chris Abani's first novel, published when he was 16, was Masters of the Board, a political thriller about a foiled Nigerian coup. The story was convincing enough that the Nigerian government threw him in jail for inciting a coincidentally timed real-life coup. Imprisoned and tortured twice more, he channeled the experience into searing poetry.
Abani's best-selling 2004 novel GraceLand is a searing and funny tale of a young Nigerian boy, an Elvis impersonator who moves through the wide, wild world of Lagos, slipping between pop and traditional cultures, art and crime. It's a perennial book-club pick, a story that brings the postcolonial African experience to vivid life.
Now based in Los Angeles, Abani published The Virgin of Flames in 2007. He is also a publisher, running the poetry imprint Black Goat Press.
Chris Abani | Speaker | TED.com