Alain de Botton: A kinder, gentler philosophy of success
Alain de Botton: Uma filosofia de sucesso mais bondosa e delicada
Through his witty and literate books -- and his new School of Life -- Alain de Botton helps others find fulfillment in the everyday. Full bio
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estas crises de carreira,
que espero para mim,
divergem tão dolorosamente
agarrado a uma almofada.
um problema pessoal.
em que as nossas vidas
por crises de carreira,
que pensávamos saber,
com a ameaçadora realidade.
mais do que nunca, viver bem.
relacionada com a carreira.
em relação às nossas carreiras.
destas crises de carreira,
estar a sofrer
tenha vindo a Oxford do estrangeiro.
do Reino Unido
é um fenómeno distintamente britânico
É um fenómeno global.
uma pequena parte de nós
a pessoa que nós somos.
a pergunta sacramental do século XXI:
encantadas em nos ver,
e inventam desculpas.
ou a minha.
das nossas conquistas.
não são nossas mães.
diretamente o tempo,
amor não romântico,
isso será definido rigorosamente
com as nossas carreiras
numa era muito materialista,
que sejamos tão materialistas.
Queremos, sim, as recompensas.
para artigos de luxo.
com um Ferrari, não pensem:
necessita de amor".
sentirmo-nos calmos.
a algo que é bem positivo,
para as nossas carreiras.
pode atingir na sua vida.
pode conseguir tudo.
em que qualquer um
há um espírito de igualdade.
definidas de forma rigorosa.
na sociedade moderna, é a inveja.
Eu explico.
ou alguém que nos esteja a ver,
do que qualquer um de nós
porque ela é muito estranha.
Fala de forma cómica.
não sentimos inveja.
duas pessoas, na idade, na origem,
maior é o risco de inveja.
a uma reunião de ex-alunos.
é que transforma toda a gente numa escola.
combinada com profundas diferenças.
situações de stress.
membros da aristocracia francesa.
fazem-nos sentir
umas ideias brilhantes sobre tecnologia,
criar algo grandioso.
fazem-se sentir até nas livrarias.
para as secções de autoajuda,
produzidos hoje em dia,
"Vão conseguir! Tudo é possível!"
educadamente a "baixa autoestima",
"sentirem-se mal com vocês próprios".
que podem conseguir tudo,
de como uma coisa positiva
sentir cada vez mais ansiedade,
com o nosso estatuto no mundo.
ligada a um coisa positiva.
chama-se "meritocracia".
à esquerda e à direita,
é uma coisa boa,
as nossas sociedades muito meritocráticas.
uma sociedade meritocrática?
é uma sociedade
e habilidade, chegarão ao topo.
É uma bonita ideia.
se acreditarmos numa sociedade
chegam ao topo,
bem mais infame,
em que os que merecem bater no fundo
deixa de parecer acidental,
pareça muito mais esmagador.
como uma "desafortunada".
abençoado pela fortuna.
como um "perdedor".
entre um desafortunado e um perdedor.
de evolução da sociedade,
é responsável pela nossa vida.
Nós estamos no comando.
com a análise de sociólogos
leva a maiores taxas de suicídio.
desenvolvidos e individualistas
encaram o que lhes acontece
Mas também pelo seu fracasso.
para algumas das pressões
merecem ter aquilo que têm.
totalmente louca.
de esquerda ou de direita,
acreditar que alguma vez
genuinamente meritocrática.
em que todos são classificados,
é impossível.
das pessoas, doenças, etc.
como deve ser.
em "A Cidade de Deus":
qualquer homem pelo seu posto".
se devemos falar com uma pessoa
no seu devido lugar.
no Dia do Juízo Final
e os céus vão abrir.
se forem seculares como eu.
muito valioso nessa ideia.
quando forem julgar alguém.
o valor que alguém tem.
e consolo para tudo isto.
quando pensamos no fracasso,
ou de estatuto.
pelos outros. Esse medo existe.
hoje em dia, é o jornal.
em qualquer dia da semana,
que estragaram a sua vida.
Tomaram a substância errada.
e são descritas como "perdedores".
nos mostra uma alternativa gloriosa
pelo teatro da Grécia antiga,
uma forma de arte
como as pessoas fracassam.
alguma compaixão.
necessariamente mostrar.
eu pensava nisto tudo
a ninguém que comece a ler,
familiarizados com ele.
da arte ocidental.
apanhar os traços gerais
se fossem peças jornalísticas
num sábado à tarde.
mas ficaram fascinados.
o título para a história de Otelo.
Mata Filha de Senador",
encantados em descobrir.
Engole Arsénio Após Fraude Bancária"
"Édipo Rei", de Sófocles.
do espetro da compaixão,
temos a tragédia e a arte trágica.
aprendermos um pouco
à arte trágica.
chamar perdedor a Hamlet.
que a tragédia nos passa,
que seja não-humano.
que vive num mundo
além de nós mesmos.
E temos razão.
Fizemos coisas extraordinárias.
teve, no seu centro,
uma força natural, o universo,
embora muitas vezes seja colocado assim.
do formigueiro humano.
para glaciares e oceanos,
de fora do seu perímetro, etc.
com algo não-humano.
sobre sucesso e fracasso.
que sabemos o que significa.
por trás do ecrã
vêm logo à cabeça certas ideias.
terá ganho muito dinheiro,
muito interessada no sucesso.
Estou sempre a pensar:
surgem nuances
de equilíbrio trabalho-vida.
em que não teremos sucesso.
com sucesso, não são nossas.
ao longo de quase 80 anos.
Mas acredito que isso é verdade.
e como nos vemos.
bancário é uma profissão de respeito
perdemos interesse nela.
que são mesmo nossas.
das nossas ambições.
não conseguirmos o que queremos.
e descobrirmos no fim da viagem
de algumas das nossas ideias.
de sucesso são mesmo nossas.
Como é que concilia a ideia
que alguém é um perdedor,
de ter controlo sobre a própria vida?
vencedores e perdedores.
Penso que eu quis sublinhar
de vencer e perder.
é sempre na justiça de tudo.
Mas acho que é impossível.
fazer o possível para a conseguir.
o que quer que lhe tenha acontecido,
a tentar criar espaço.
poderia tornar-se claustrofóbico.
bondosa e delicada
a colocar muita ênfase nisso?
de as motivar no trabalho.
à altura do desafio.
ter como pai ideal.
que é duro mas gentil.
exemplares na sociedade,
disciplinador, por um lado.
do relaxado, sem regras.
ABOUT THE SPEAKER
Alain de Botton - PhilosopherThrough his witty and literate books -- and his new School of Life -- Alain de Botton helps others find fulfillment in the everyday.
Why you should listen
It started in 1997, when Alain de Botton turned away from writing novels and instead wrote a touching extended essay titled How Proust Can Change Your Life, which became an unlikely blockbuster in the "self-help"category. His subsequent books take on some of the fundamental worries of modern life (am I happy? where exactly do I stand?), informed by his deep reading in philosophy and by a novelist's eye for small, perfect moments. His newest book is The Pleasures and Sorrows of Work.
In 2008, de Botton helped start the School of Life in London, a social enterprise determined to make learning and therapy relevant in today's uptight culture. His goal is (through any of his mediums) to help clients learn "how to live wisely and well."
Alain de Botton | Speaker | TED.com