Noah Feldman: Politics and religion are technologies
Noah Feldman: A política e a religião são tecnologias.
Noah Feldman studies the intersection of religion, politics and law. Full bio
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de facto, a política e a religião,
os fatores primários
que parece extremamente provável
de facto, em si mesmas
como tipos de tecnologias,
que usualmente consideramos
aqui em questão,
é uma tecnologia
numa variedade de formas.
é um bom exemplo.
de não utilizar o poder,
por num grande número de pessoas
mais pequeno de pessoas que governam,
autorizadas a governar
— neste caso o Islão,
numa forma algo direta,
o que estamos prestes a ver.
potencialmente controversa.
sem o 11 de Setembro, não haveria guerra.
estava a candidatar-se para presidente,
intervir de forma extensiva no mundo.
com o resto do mundo.
do protocolo de Quioto, por exemplo.
a situação alterou-se
juntamente com os seus assessores,
no mundo que nos rodeia.
decorreu rapidamente e sem problemas,
da tecnologia da democracia
de uma tecnologia perfeita —
da tecnologia da democracia
na direção de outra guerra,
sem o 11 de Setembro, não haveria guerra
muito pequeno e extremamente radical,
os ataques de 11 de Setembro,
os ataques de 11 de Setembro,
num segundo momento,
em que estamos prestes a participar.
e os seus seguidores
no objetivo de criar um conflito
a democracia capitalista, por um lado
como eles o veem e definem.
neste aparelho conceptual?
para uma salvação no seu sentido mais básico.
para construir o universo
a salvação do crente individual,
que acreditam que no Islão —
para muitas questões,
político, pessoal ou espiritual."
de encarar o mundo
certos objetivos desejáveis.
dos muçulmanos, são, em princípio,
aos ensinamentos tradicionais muçulmanos.
— democracia ou Islão — como tecnologias.
que se pode apontar.
qual foi o meu processo de raciocínio
atrás de mim enquanto falo.
uma imagem da democracia.
ou um sinal que represente a democracia.
para exprimir a democracia?
de forma inequívoca,
suscetíveis de representação.
profundamente contestáveis.
todas as pessoas no mundo
podem, em princípio,
de diferentes interpretações
e o mesmo se aplica à democracia.
da palavra "esperança"
e obter as suas origens,
do seu uso consensual,
essencialmente contestados.
discordam no mais profundo dos sentidos.
ao fenómeno surpreendente
"O Islão significa paz".
significa outra coisa,
que o Islão pode significar.
consiste sobretudo em eleições.
tem de haver direitos básicos:
igualdade dos cidadãos.
responder a estas questões dizendo:
o que estes conceitos significam".
estão presentemente
em diferentes esquemas interpretativos.
que iniciámos há uns dias atrás,
quando temos uma guerra iminente
da morte de muitas pessoas
não querem,
em número suficiente
que é os Estados Unidos, para prosseguir.
uma resposta descabida.
a primeira resposta apropriada.
nos próximos minutos
uma resposta de esperança para isto.
deriva de reconhecer
são tecnologias.
são manipuláveis.
extremamente positivos.
civilização ou valores profundos,
identidade pessoal,
que o Islão e a democracia
mas que são profundamente compatíveis.
— e são a grande maioria —
de Bin Laden, profundamente.
falar em todas as pessoas
que têm produzido
em todas as línguas —
em primeira linha, de se libertarem,
na esfera da sua vida privada,
na esfera da política,
na maior parte do mundo muçulmano.
no mundo muçulmano
americanos de curto prazo.
uma posição defensável para os EUA.
entre o Oeste e o Este,
contra o comunismo.
que um lado contestasse o outro,
onde os encontrassem.
no mundo muçulmano,
e o Islão não possam coexistir.
muçulmanos praticantes,
democrático da Turquia,
e não ideologicamente,
os seus valores religiosos,
e o sistema de governo democrático
na televisão sobre o Islão saudita
o núcleo da democracia,
liberdades básicas e igualdade básica.
dos muçulmanos acredita
que muitos muçulmanos
que os valores fundamentais do Islão
a soberania de Deus
dos homens perante Deus,
com a liberdade, a igualdade
que dizem precisamente isto.
que sejam autorizados a fazê-lo
relativamente ameaçados por isto.
de usar este argumento.
de jovens ativistas no Egito
conhecido por Partido Centrista,
do Islão com a democracia.
proibiu-os de formar um partido
no mundo islâmico,
em Marrocos, na Turquia,
ao eleitorado como democratas islâmicos
dos partidos mais votados
a candidatar-se livremente.
em terceiro lugar na corrida eleitoral
a metade dos lugares.
a um maior número de lugares,
esperança, neste caso,
transformação no mundo muçulmano.
verdadeiros crentes muçulmanos
com as suas tradições,
comprometer esses valores,
da tecnologia e da democracia
da tecnologia do Islão,
podem funcionar em conjunto.
que há uma democracia islâmica?
não será idêntica à democracia
à luz das críticas que ouvimos hoje,
daquilo que a democracia produz.
do modo que as pessoas nesta sala,
muçulmanos aqui, provavelmente há —
transformador para o Islão.
de harmonizar estas duas ideias,
em vez de um choque
— se tal existe —
— se tal existe —
uma íntima compatibilidade.
porque ela é o "elefante na sala"
que não vai haver uma guerra,
para o modelo que eu estou a descrever
como sua consequência,
que eles querem como modelo
de muitos americanos,
dizerem, sentirem e pensarem
como o inimigo.
que o Islão não é o inimigo.
quando se entra em guerra
o máximo possível,
de resultados positivos no fim da guerra
que são profundamente céticas
entrar em guerra.
devem perceber que, se esta se realizar,
não poderá ser_
que aconteça o que acontecer,
desde o primeiro momento".
as circunstâncias humanas.
as circunstâncias à nossa frente
em relação à guerra,
reconhecer que no fim da guerra
com quem ele interage
que são verdadeiramente democráticas
prático e ativista,
com estas questões se certifiquem
da tecnologia da democracia,
as suas escolhas e as suas vozes
apenas se a compreendermos
para todos nós.
de assumir essa obrigação,
que a esperança seja injustificada.
ABOUT THE SPEAKER
Noah Feldman - Constitutional law scholarNoah Feldman studies the intersection of religion, politics and law.
Why you should listen
Noah Feldman is a professor and writer who tries to figure out how to make the government follow the rules; what the rules are that the government has to follow; and what to do if the rules are being broken. In his work, he asks questions like: How can a 225-year-old constitutional blueprint still work? Can you design a new and better constitution from scratch in places like Iraq and Tunisia? What rights do we have, really?
Feldman is the Felix Frankfurter Professor of Law at Harvard Law School and a contributing writer for Bloomberg View. He served as senior constitutional advisor to the Coalition Provisional Authority in Iraq, and advised members of the Iraqi Governing Council on the drafting of the Transitional Administrative Law or interim constitution. He is writing a biography on James Madison, principal author of the Constitution and fourth president of the US; it's forthcoming in 2017.
Feldman is the author of six other books: Cool War: The Future of Global Competition (Random House, 2013); Scorpions: The Battles and Triumphs of FDR’s Great Supreme Court Justices (Twelve Publishing, 2010); The Fall and Rise of the Islamic State (Princeton University Press, 2008); Divided By God: America's Church-State Problem and What We Should Do About It (Farrar, Straus & Giroux 2005); What We Owe Iraq: War and the Ethics of Nation-building (Princeton University Press 2004) and After Jihad: America and the Struggle for Islamic Democracy (Farrar, Straus & Giroux 2003. He most recently co-authored two textbooks: Constitutional Law, Eighteenth Edition (Foundation Press, 2013) and First Amendment Law, Fifth Edition (Foundation Press, 2013).
Noah Feldman | Speaker | TED.com