Thomas P. Campbell: Weaving narratives in museum galleries
Thomas P. Campbell: Tecer narrativas nas galerias do museu
Thomas P. Campbell, director of The Metropolitan Museum of Art, aims to make the venerable museum's offerings both narrative-driven and accessible. Full bio
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uma carreira no mundo da arte,
era um italiano irascível
mesmo demais.
primeiras aulas com ele.
seminuas, a beber vinho.
em primeiro plano, em baixo.
levantei a mão e disse:
pronunciado mal:
"Seu miserável rato de biblioteca!
lição para mim.
da formação artística formal,
as pessoas de jargão
em relação a esta mensagem,
perguntas básicas sobre os objetos:
"Porque é que foi feito?"
historiador de arte profissional.
surgiu alguns anos depois,
das cortes do Norte da Europa.
os documentos históricos
a falta de um componente,
descrições de tapeçarias.
por toda a Idade Média
Podiam-se enrolar,
que levava a pendurá-las,
um interior frio e húmido,
efetivamente, uma vasta tela
podiam representar os heróis
tremendamente caras.
altamente qualificados,
— as lãs, as sedas,
de qualquer tipo era rara,
de propaganda incrivelmente eficaz.
um historiador de tapeçarias.
um dos poucos lugares
grandes exposições sobre o tema
tão apaixonadamente.
Philippe de Montebello
organizar uma exposição para 2002.
estes longos prazos.
de enfiar uma tapeçaria na mala do carro.
em enormes rolos,
para as conseguirmos meter no museu,
escadaria da frente.
a uma audiência moderna:
as cores que restaram
frequentemente esbatidos;
os fios de seda e de ouro;
em que estamos tão habituados
— imagens simplificadas.
com múltiplas narrativas.
conseguir que eles desacelerassem,
do pessoal dizer:
das semanas e meses seguintes,
vieram ver a exposição.
para ser uma experiência,
reproduzir em fotografia.
a vossa imaginação,
da altura de paredes,
10 metros de largura,
com cortesãos e dândis,
da imprensa de moda atual,
a avançar por entre a folhagem
de medo e de heroísmo.
Ele tinha oito anos na altura.
— vocês sabem, eles são miúdos —
em primeiro plano,
à nossa cara pelo artista.
tapeçarias velhas e gastas.
apenas poderia ser criada num museu,
imprensa, o público em geral —
para ser o diretor do museu.
Eu não uso gravata!" —
eu acredito apaixonadamente
museológica de curadoria.
de informação omnipresente,
de objetos significantes
tema esotérico,
a integridade do tema que o compõe —
de espadas samurai,
de retratos renascentistas,
mencionar há pouco,
com a qual tivemos tanto sucesso
princípios do verão de 2010,
Andrew Bolton, veio ter comigo e disse:
uma exposição sobre McQueen,
Temos mesmo de a fazer depressa."
ao longo da sua carreira
de "designers" e gestores
do seu legado,
trabalhou com eles durante o verão
deles e a dos "designers"
desfiles de moda,
por direito próprio.
uma coisa no museu,
as galerias para recriar
uma recriação do seu primeiro estúdio,
a porcos a fornicar.
os fatos e vestidos
ou esculturas vivas.
das lojas da Fifth Avenue no Natal
com a equipa McQueen,
e o brilhantismo de McQueen.
por direito próprio.
tínhamos pessoas a fazer fila
para entrar na exposição,
"Uau, valeu a pena!
tão emotiva, visceral!"
duas exposições muito envolventes,
os objetos individuais,
um museu da arte norte-americana,
24 horas por dia, 7 dias por semana.
revelar as civilizações,
as atuais manifestações.
que podemos explicar
islâmicas são um exemplo ilustrativo,
depois do 11 de setembro.
o conhecimento do mundo islâmico
e depois foi atirado contra nós
mostramos 14 séculos
culturas islâmicas
centenas de milhares de pessoas
elas abriram em outubro passado.
estão a substituir o museu?"
uma sonante rejeição dessa noção.
alcançarmos as audiências
conhecimento apaixonado.
frente a frente com os nossos objetos
através do tempo, através do espaço,
muito diferentes das nossas,
tinham esperanças e sonhos,
nos compreendermos a nós mesmos,
decisões acerca de para onde estamos a ir.
dos grandes portais do mundo,
uma catedral medieval.
para o salão e para as galerias
Sentem-se em casa.
É um lugar intimidante.
com essa sensação de elitismo.
de espírito contemplativo,
um pouco perdidas, para explorarem,
as colocarmos frente a frente
momento de desconforto,
no iPhone, no Blackberry,
se possa expandir.
de uma escultura grega,
no canto de uma tapeçaria,
em primeiro plano à esquerda.
encarnação da sexualidade jovem!
erudição pode-nos dizer
trabalho bem feito
ABOUT THE SPEAKER
Thomas P. Campbell - Museum directorThomas P. Campbell, director of The Metropolitan Museum of Art, aims to make the venerable museum's offerings both narrative-driven and accessible.
Why you should listen
Thomas P. Campbell became the ninth Director of The Metropolitan Museum of Art in January of 2009. Since he began, Campbell has pursued an agenda for the Met that focuses on scholarship and accessibility. These priorities maintain the Museum’s excellence in its exhibitions, publications, acquisitions and permanent collections, while encouraging new thinking about the visitor experience. Further initiatives include exploring the judicious use of technology in the Museum and fully integrating education into all the Met’s activities.
Campbell led the Met through the fiscal setbacks caused by the 2008 recession without reducing hours, gallery openings or programs. He launched an effort to redesign the Museum’s website which now attracts more than 50 million visits per year. FY2011 also saw the Met’s highest attendance in 40 years, rising to 5.6 million. The Museum has just opened new galleries for its Islamic Art Department and American Wing, and is working on plans to renovate The Costume Institute and to reconfigure the outdoor plaza and fountains. In 2011, Campbell announced a collaboration with the Whitney Museum in which the Met will program its landmark Breuer Building on Madison Avenue starting in 2015.
Campbell had worked in the Metropolitan's Department of European Sculpture and Decorative Arts for fourteen years, rising steadily through the curatorial ranks as Assistant Curator (1995-97), Associate Curator (1997-2003), and Curator (2003 to December 2008). During this time, he conceived and organized the major exhibitions Tapestry in the Renaissance: Art and Magnificence (2002) and Tapestry in the Baroque: Threads of Splendor (New York, 2007; Palacio Real, Madrid, spring 2008), both of which incorporated drawings, paintings, and prints, as well as tapestries, and received widespread acclaim. The 2002 exhibition was named "Exhibition of the Year" by Apollo Magazine and its catalogue won the Alfred H. Barr, Jr. Award (College Art Association) for distinguished exhibition catalogue in the history of art (2003). Since shortly after his arrival at the Museum, he also served as Supervising Curator of The Antonio Ratti Textile Center, which houses the Museum's encyclopedic collection of 36,000 textiles and is one of the preeminent centers of textile studies in the world.
Thomas P. Campbell | Speaker | TED.com