Carl Safina: The oil spill's unseen villains -- and victims
Carl Safina: Os culpados e as vítimas ocultas do derrame do petróleo
Carl Safina's writing explores the scientific, moral and social dimensions of our relationship with nature. Full bio
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no Golfo várias vezes.
sempre que hoje olho para o oceano,
nenhum derrame de petróleo,
colocar em contexto,
e porque é que acontece.
que gosta de pescar
a estudar as aves marinhas
costeiros, de que eu tanto gosto.
sobre a mudança no oceano
muito rapidamente.
que vivemos num berlinde sólido
um berlinde dentro de água.
e a transformássemos numa bola,
de gás, ali à direita.
mais frágil que podemos imaginar,
mas que é muito facilmente afetada.
de todos os combustíveis fósseis,
foi subindo cada vez mais.
dum problema muito maior
para manter a civilização.
estarem a ficar mais ácidos,
e afetando já os animais.
num pH que não seja 8,1
mas num pH de 7,5
de ouriço-do-mar, num pH de 8,1
— uma alteração mínima —
as larvas de ostras comerciais
mais lentamente,
por causa deste problema.
pelo Golfo do México.
quanto às pessoas no Golfo:
sabem o que fazer.
e o "habitat" aquático se altera
não têm muitas opções.
na indústria dos hotéis locais
nas suas comunidades.
à nossa volta, vemos muito petróleo.
é uma coisa inacreditável.
o cárter de óleo do nosso carro
ter sofrido um apocalipse.
e encontramos petróleo por todo o lado.
onde ele está a aparecer,
no Alabama,
de limpar a praia.
mais de 5 kg de areia
de sacos de plástico.
com aquilo tudo.
que usam a praia.
"Não entrem na água".
o caos ainda é maior.
que tentam usar a praia.
profundamente chocadas.
é levantarem-se de manhã
vão trabalhar.
confiar na garantia
através do ecossistema do Golfo.
que o mundo delas desabou.
a nossa forma de viver!
os nossos filhos?]
que não vemos, debaixo de água.
que há manchas de petróleo.
que não há manchas de petróleo.
manchas de petróleo?"
dar uma volta de submarino,
em que soube que vinha aqui hoje,
uma pequena experiência
no Golfo do México.
no Golfo do México.
confirmei a hipótese
não se misturam...
um dispersante.
do vento e das ondas
que não podemos extrair
é um caos tão grande
à margem dos "media" principais.
de esconder o que se passa.
para esconder o corpo do delito,
a tomar conta do local do crime.
se concentrou à superfície
não querem que se veja.
comem petróleo?
até chegar às bactérias.
Agarra-se às brânquias dos peixes.
quando vinha para aqui, de comboio.
ligou-me
o que é que eu vi,
para a revista Audubon.
um pouco antes, uma semana antes.
guia de pesca desportiva
daquele guia tinham sido canceladas.
do depósito, toda a gente está a fugir.
no último dia em que tinha saído,
um golfinho roaz,
pelo espiráculo.
a última viagem de pesca
assustam os peixes.
deu uma volta minutos depois
ao lado do barco.
nunca tinha visto um golfinho fazer isso.
estava a pedir ajuda.
morreram nos primeiros meses.
vai ser variável.
pode acontecer um pouco mais depressa.
que se concentram no Golfo
de água no Oceano Atlântico aberto.
e seguem até à Europa.
entram lá dentro.
de desova, este ano.
evitem essa água poluída.
de entrar numa água muito turva.
de alto desempenho.
poderá causar às brânquias.
os ovos e as larvas.
que vai descendo cada vez mais,
durante muitas décadas.
do petróleo seja uma catástrofe,
o que há no oceano, já há muito tempo.
que estivesse em bom estado.
que já sofria muitas pressões
elas são abundantes no Golfo,
em certas épocas do ano,
nesta foto são aves migratórias.
a chegar à costa em certos locais.
temos rolas-do-mar e maçaricos-brancos.
no sul da América do Sul.
e depois espalham-se por todo o Ártico.
que procriam na Groenlândia.
do hemisfério.
serão a nível nacional.
são certamente, a nível do hemisfério.
mais extraordinários
em que posso pensar.
bombardearam Pearl Harbor,
de saber o que fazer.
barreiras flutuantes e dispersantes.
não são adequadas em mar alto.
nos sítios em que está mais concentrado.
— reparem naqueles dois barcos.
que vão fazer qualquer coisa
uma barreira flutuante entre eles
de milhares de quilómetros quadrados
com petróleo à superfície.
vá diretamente para as barreiras.
para rebocar barreiras em vez de redes.
vai para a parte detrás da barreira.
onde há barreiras
de quilómetros da linha costeira —
onde há barreiras,
que não tem barreiras.
e a água suja se infiltrarem por detrás.
de aves onde puseram barreiras.
as colónias das aves.
que as aves voam...
não servem para nada.
mergulhando na água.
se é que deviam fazer alguma coisa,
em proteger os ninhos —
ir-se-iam embora,
este ano.
exprimamos a nossa compaixão.
que as pessoas têm é a empatia.
estas imagens e mostrá-las.
depois de libertadas?
de um edifício em chamas,
porque o petróleo continua a jorrar.
é um acidente,
duma enorme negligência.
e irresponsavelmente, porque pôde.
de fiscalização do governo
devia proteger-nos.
os navios comerciais dos EUA —
litros de petróleo,
são feitas as leis
de que precisamos.
para prever
à procura de petróleo,
por um deles.
que precisamos fazer.
onde começou esta fuga.
de que o governo está ali
o maior interesse público.
do petróleo, a salvação da banca,
e essas coisas todas
que, pelo menos,
de algumas pessoas más.
possa ser irritante, por vezes
prescindir dela.
do governo, neste momento,
de desregulamentação
pelas pessoas que nos deviam proteger,
nas nossas costas.
já há muito tempo.
ilegais na fundação dos EUA
as leis do nosso país.
ser conservadoras e patrióticas,
é reconquistar a ideia
tem que salvaguardas os nossos interesses
e de causa comum no nosso país
que provocaram a recessão,
o que exigiu as operações de salvamento —
foi sistematicamente destruída.
de voltar a pôr essa lei em vigor
a tentar enfraquecer as regulamentações
absolutamente irreparável
de que precisamos para sair disto,
de aproveitar este momento.
formas de perfuração "offshore".
chamaram-se "baleias".
chamaram-se "arpões".
o oceano das baleias.
sempre que precisávamos de energia,
é o que continuamos a fazer.
no fogo, sempre que precisamos de energia.
que não podemos ter energia limpa
combustíveis fósseis.
não suportava uma mudança
era a escravatura.
neste momento também.
ABOUT THE SPEAKER
Carl Safina - Ecologist, writerCarl Safina's writing explores the scientific, moral and social dimensions of our relationship with nature.
Why you should listen
Carl Safina explores how the ocean is changing and what those changes mean for wildlife and for people.
Safina is author of seven books, including Song for the Blue Ocean, which was a New York Times Notable Book of the Year, Eye of the Albatross, Voyage of the Turtle and The View From Lazy Point. Safina is founding president of The Safina Center at Stony Brook University, where he also co-chairs the University's Alan Alda Center for Communicating Science. A winner of the 2012 Orion Award and a MacArthur Prize, among others, his work has been featured in outlets such as The New York Times, National Geographic, CNN.com and The Huffington Post, and he hosts “Saving the Ocean” on PBS.
His latest book, Beyond Words: What Animals Think And Feel, explores the inner lives of animals.
Carl Safina | Speaker | TED.com