Beau Lotto + Amy O'Toole: Science is for everyone, kids included
Beau Lotto + Amy O'Toole: A ciência é para todos, crianças incluídas
Beau Lotto is founder of Lottolab, a hybrid art studio and science lab. With glowing, interactive sculpture -- and old-fashioned peer-reviewed research--he's illuminating the mysteries of the brain's visual system. Full bioAmy O'Toole - Student
Amy O'Toole is a 12-year-old student who helped run a science experiment inspired by Beau Lotto's participative science approach. At age 10 she became one of the youngest people ever to publish a peer-reviewed science paper. Full bio
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o façamos todos ao mesmo tempo.
Audiência: "Conseguem ler isto?"
Audiência: "Vocês não estão a ler isto."
(Risos)
E este? Um, dois, três...
Ali não há palavras.
Certo?
"Wat ar ou rea in?" Certo?
E porque é que isto acontece?
na nossa experiência.
informação sem sentido
o que significa que nunca vemos
nunca vemos informação,
nos foi útil ver no passado.
no que toca à perceção,
Está a gerar comportamento
não correm como queremos,
tudo o que pensamos, conhecemos,
os nossos sonhos, as roupas que usamos,
com a perceção.
na nossa história, isso significa
com o que fizemos antes.
isso cria um problema enorme,
ver de modo diferente?
sobre ver de forma diferente.
começam da mesma forma.
é que criam incerteza.
É evolucionariamente
que é um predador, é tarde demais.
uma consequência da incerteza.
o nosso ouvido interno
Os nossos olhos, porque
dizem que estamos parados.
destas informações, e fica indisposto.
mais perigosas que podemos fazer,
a única maneira de podermos
dar um passo nessa direção.
Bem, felizmente,
as que geram mais incerteza.
que pensamos serem verdade. Certo?
como é que a vida começou,
mas questionar o que pensamos ser verdade
ao problema da incerteza?
Especialistas em brincadeira dir-vos-ão
em que a incerteza
é o que torna o brincar divertido.
Abre uma possibilidade.
a maneira como criamos laços sociais.
O que significa que
Brincar é a sua própria recompensa.
de ser que precisamos
de um artigo científico.
que está aqui e é verdadeira
ao brincar, temos um jogo.
e que as experiências são brincadeiras,
tornar-se um cientista?"
a 25 crianças entre os 8 e os 10 anos?
Por isso, levei a minha "arena de abelhas"
e o objetivo disto
a ciência de maneira diferente,
levá-los a verem-se de maneira diferente.
financiamento para este estudo
as crianças pequenas não poderiam fazer
Certo? Com certeza.
Pu-las em letras pequenas
O importante é que 5 das perguntas dos miúdos
dos últimos cinco a quinze anos.
alguém muito especial.
envolvidas neste estudo
Ela, assim que chegar ao palco,
daquilo a que chamamos
em primeiro lugar, vai dizer-vos
Força, Amy.
humanos e macacos
porque somos parecidos.
uma possível ligação
Seria maravilhoso se os humanos e as abelhas
tão diferentes de nós.
e as abelhas poderiam solucionar
também se podem adaptar
usando regras e condições
E se as abelhas puderem pensar como nós?
porque estamos a falar de um inseto
que assim seja,
podem reconhecer uma boa flor
da altura do dia, da luz, do tempo,
(Aplausos)
delinear uma experiência,
os miúdos foram desenhar
uma condição "se-então".
não só a irem para uma determinada cor,
de determinada cor
se se dirigissem para as flores amarelas
rodeadas de azul,
rodeadas de amarelo.
que as abelhas podem aprender
A questão que interessa é: "Quais?"
neste projeto era que nós,
se iria funcionar.
e ninguém tinha feito isto antes,
(Risos)
muito difícil para os professores,
sem ter ideia do que está a fazer
mas para um professor
Dave Strudwick, que
os detalhes deste estudo
mas o passo seguinte
Aqui estão alguns dos alunos
Estão a registar os dados
Aluno: "5C."
Aluno: "Sim."
Aluno: "Henry, podes ajudar-me?"
Qual é o bom cientista que diz isto, certo?
Obtivemos os nossos dados.
a média, etc.
Esse é o passo seguinte.
e tentar submetê-lo
Por isso temos de escrever.
(Risos)
(Risos)
tem quatro partes diferentes.
os resultados, a discussão.
a pergunta e porquê.
Resultados: o que foi observado.
basicamente.
Eu pu-las numa narrativa,
foi escrito em linguagem de miúdos.
Foi escrito pela Amy
Como consequência,
"Era uma vez..." (Risos)
o puzzle... tam, taram, tam" (Risos)
"Depois colocámos as abelhas
um smile (sorriso) Certo? (Risos)
Vamos tentar publicá-lo.
Temos muitos autores ali.
entre os 8 e os 10 anos.
Blackawton, porque
será "Blackawton et al.",
a uma revista de acesso livre,
Disseram muitas coisas, mas disseram isto:
inicial de variadas e diferentes formas". (Risos)
começa com "Era uma vez",
(Risos)
Por isso, enviámo-lo ao Dale Purves,
um dos grandes neurocientistas no mundo,
mais original que alguma vez li... (Risos)
disse: "O artigo é magnífico.
se tivesse sido feito por adultos."
Enviámo-lo de volta ao editor.
a Natalie Hempel para escreverem
as descobertas para os cientistas,
e submetemo-lo à revista Biology Letters.
5 árbitos independentes,
(Aplausos)
para fazer a ciência,
(Risos)
Isto faz da Amy
cientistas publicados no mundo.
antes do Natal,
no primeiro dia.
que é uma revista científica de topo.
através da revista Biology Letters.
que será sempre de livre acesso.
artigo científico mais descarregado
e as reações são não apenas dos cientistas
mas também do público em geral...
Não tenho
exatamente como me estou a sentir."
verdadeiro e espantoso.
inocência e zelo são as coisas
para se fazer ciência.
além das crianças?
à vossa equipa de crianças da minha parte."
com uma metáfora física.
Sim, sim. Ok.
e este é um risco incrível, certo?
Porque só fizemos isto antes uma vez.
de mim próprio...
Certo. Ok.
uma pequena demonstração.
e tem de apontar
a bater palmas? Está bem?
gritasse. Um, dois, três...
Vamos repetir.
(Risos) (Aplausos)
(Aplausos)
percebam o que a ciência faz por nós.
alguma coisa diferente, temos que
Quando ele abriu os olhos,
de uma maneira diferente.
Dá-nos a possibilidade
usando o processo da brincadeira, certo?
educação em ciência devia
de expressarem essa voz.
a última voz nesta pequena história.
muito empolgante para mim,
ao processo de descoberta,
qualquer pessoa mesmo,
qualquer coisa nova,
pode conduzir a uma grande descoberta.
pensa sobre qualquer coisa
Tudo depende da forma como a pessoa
eu pensar sobre a ciência foi
Assim que jogámos os jogos
a pensar no puzzle,
apenas uma disciplina aborrecida,
pode descobrir algo novo.
A minha oportunidade surgiu
"Blackawton Bee Project".
B.L.: Muito obrigado. (Aplausos)
ABOUT THE SPEAKERS
Beau Lotto - Neuroscientist, ArtistBeau Lotto is founder of Lottolab, a hybrid art studio and science lab. With glowing, interactive sculpture -- and old-fashioned peer-reviewed research--he's illuminating the mysteries of the brain's visual system.
Why you should listen
"Let there be perception," was evolution's proclamation, and so it was that all creatures, from honeybees to humans, came to see the world not as it is, but as was most useful. This uncomfortable place--where what an organism's brain sees diverges from what is actually out there--is what Beau Lotto and his team at Lottolab are exploring through their dazzling art-sci experiments and public illusions. Their Bee Matrix installation, for example, places a live bee in a transparent enclosure where gallerygoers may watch it seek nectar in a virtual meadow of luminous Plexiglas flowers. (Bees, Lotto will tell you, see colors much like we humans do.) The data captured isn't just discarded, either: it's put to good use in probing scientific papers, and sometimes in more exhibits.
At their home in London’s Science Museum, the lab holds "synesthetic workshops" where kids and adults make abstract paintings that computers interpret into music, and they host regular Lates--evenings of science, music and "mass experiments." Lotto is passionate about involving people from all walks of life in research on perception--both as subjects and as fellow researchers. One such program, called "i,scientist," in fact led to the publication of the first ever peer-reviewed scientific paper written by schoolchildren ("Blackawton Bees," December 2010). It starts, "Once upon a time ..."
These and Lotto's other conjurings are slowly, charmingly bending the science of perception--and our perceptions of what science can be.
Beau Lotto | Speaker | TED.com
Amy O'Toole - Student
Amy O'Toole is a 12-year-old student who helped run a science experiment inspired by Beau Lotto's participative science approach. At age 10 she became one of the youngest people ever to publish a peer-reviewed science paper.
Why you should listen
Amy O'Toole is a 12-year-old student with a peer-reviewed scientific publication under her belt. She took part in a participative science program led by Beau Lotto , called "i, scientist," which inspired a science experiment by a group of 26 primary school students in Blackawton, Devon, UK. O'Toole was never interested in science before this project, but now intends to study the human mind and body. The project led to the publication of the first ever peer-reviewed scientific paper written by schoolchildren ("Blackawton Bees," Royal Society's Biology Letters, December 2010). It starts: "Once upon a time ... ."
Amy O'Toole | Speaker | TED.com