Bryan Stevenson: We need to talk about an injustice
Bryan Stevenson: Precisamos de falar sobre a injustiça
Bryan Stevenson is the founder and executive director of the Equal Justice Initiative, fighting poverty and challenging racial discrimination in the criminal justice system. Full bio
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isto é uma honra extraordinária.
e no corredor da morte,
de rendimentos muito baixos,
onde existe muita falta de esperança.
na minha curta presença aqui
que a identidade é muito importante.
apresentações fantásticas.
podem ser valiosas,
podem fazer outras coisas.
sobre o poder da identidade.
e a fazer o que faço.
um lar afro-americano tradicional,
na nossa família.
das discussões na nossa família.
que tinham sido escravos.
na Virgínia, nos anos de 1840.
mas também era amorosa.
e dava-me grandes abraços.
que eu mal conseguia respirar
se a via, ela dizia-me:
ela abraçava-me novamente.
deixava-me em paz.
que ela tinha 10 filhos.
o seu tempo e atenção.
fui para a sala de estar.
ao fundo da sala
estávamos a jogar um jogo.
como se tivesse sido ontem.
"Mas não podes mesmo dizer nada."
olhou para mim e disse:
que tenho estado a observar-te.
tudo o que quiseres."
três coisas, Bryan."
que quero que me prometas
e tens que me prometer
"Sim, Mamã. Farei isso."
e uma irmã mais nova.
com seis cervejas
fomos para a mata.
as coisas malucas do costume.
e a minha irmã também bebeu um pouco.
Não vou beber cerveja."
"Vá lá. Tu fazes sempre tudo connosco.
fixamente e disse:
Bebe um pouco de cerveja."
que eles são especiais."
existe poder na identidade.
ao mundo que nos rodeia,
que não fazem muito sentido.
os netos eram especiais.
durante a lei seca.
relacionadas com o álcool.
que tínhamos que nos comprometer.
a maior taxa de presos do mundo.
em liberdade vigiada ou condicional.
nas comunidades de cor
por estes resultados.
Baltimore, Washington —
os jovens de cor
em liberdade vigiada ou condicionada.
a ser configurado em moldes
do que quem é pobre e inocente.
nos sentimos muito confortáveis.
que estes problemas não são nossos.
tal como outros estados,
há 34% da população negra masculina
o direito de voto.
antes da aprovação
a morrer na prisão.
para crianças, sem liberdade condicional .
no corredor da morte.
da pena de morte.
fomos ensinados a pensar
pelos crimes que praticaram.
pelos crimes que praticaram,
define-se pelo erro.
do corredor da morte.
que as pessoas voassem em aviões
que levantassem voo, caísse um.
isolar-nos deste problema.
de merecermos ou não matar.
a História afro-americana,
as pessoas temiam ser linchadas.
vêm agora ter comigo e dizem:
na história da nação,
subordinação racial e "apartheid".
dos nossos problemas.
que fizemos historicamente.
a não querermos comprometer-nos
de verdade e reconciliação.
houve esse compromisso.
sobre a pena de morte.
depois da apresentação e disse:
ouvir o que esteve a dizer.
tê-la na Alemanha."
e uma mulher disse:
na matança sistemática de seres humanos.
determinar, de uma forma intencional
se vivêssemos num mundo
executasse pessoas,
nos estados do velho Sul,
obter a pena de morte
se o réu for negro e a vítima for branca
onde estão sepultadas
está em risco.
com estas coisas difíceis,
também ficam comprometidas.
Adoramos a criatividade.
são ensombradas pelo sofrimento,
integrar as duas coisas.
estamos a falar
num mundo complexo.
sobre os pobres, os desfavorecidos,
nas nossas próprias vidas.
que acreditar em coisas que nunca vimos,
empenhados como somos.
pela convicção do nosso coração.
e deslumbrantes
falou sobre isso:
quando lidávamos com a opressão,
em sítios desesperados
daquilo em que acredito:
têm que estar envolvidas.
atenção ao sofrimento,
ao abuso, à injustiça.
que não prestam atenção a isso.
tive o privilégio, de encontrar Rosa Parks.
de vez em quando
das suas maiores amigas,
representou o Dr. King.
e conversavam.
a Sra. Carr ligava-me e dizia:
Vamos juntar-nos e conversar.
aquelas mulheres a falar
a Iniciativa para a Justiça Igual.
combater a injustiça.
erradamente condenadas.
o preconceito e a discriminação
sem liberdade condicional.
pôs o dedo na minha cara e disse:
corajoso, muito corajoso".
de abraçar estes desafios,
depende da humanidade de todos.
ao fazer este trabalho.
a coisa pior que jamais fez.
a todas as pessoas do planeta.
não é apenas um mentiroso,
algo que não lhe pertence,
não é apenas um assassino.
em muitas partes do globo —
em demasiados lugares,
de sermos tão dramáticos,
e tão estimulantes,
julgados pela nossa tecnologia,
pelo nosso intelecto e razão.
não se julga o carácter duma sociedade
os seus ricos e poderosos e privilegiados,
que começamos a compreender
sobre quem somos.
Vou terminar esta história.
ao nosso pensamento
a cumprir sentenças muito duras.
o meu cliente de 13, 14 anos,
numa coisa que não somos?"
mas eu vejo um miúdo.
até tarde e pensei:
transformar-nos no que não somos.
não estava a pensar bem,
um miúdo negro, jovem e pobre.
O cabeçalho era:
o meu cliente pobre, de 14 anos, negro,
branco, de 75 anos."
que se verificava
da acusação, da polícia e do tribunal.
enviado para o tribunal.
daquele caso louco".
ia ser difícil, doloroso.
e comecei a subir para o tribunal.
as escadas do tribunal
mais velho, que era o porteiro.
dirigiu-se a mim e perguntou:
Respondi: "Sim, senhor."
têm de contribuir
para uma perspectiva de esperança.
este requerimento maluco?"
Começámos a discutir.
sentiam-se ofendidas.
funcionários judiciais.
a andar de um lado para o outro.
com um ar muito preocupado,
e sentou-se atrás de mim,
o juiz fez um intervalo.
um xerife mostrou-se ofendido
na sala de audiências.
o negro idoso e perguntou:
na sala de audiências?"
olhou para mim e respondeu:
que muitos de vós compreendem
completamente evoluídos
os direitos humanos e a dignidade básica.
está ligada à sobrevivência de todos.
de tecnologia e "design",
o prémio, que aguentem.
desta comunidade,
algo a respeito desta questão.
para redireccionar algum do dinheiro
os casos de homicídio
de violação também não.
a aplicação desses dólares
oportunidades à nossa volta.
nos últimos 30 anos.
de encarceramento mais elevada.
que acredite nisso?
por essa retórica da punição.
por crimes leves contra o património,
para ajudar as vítimas de crimes,
de punição não faz nada por ninguém.
gerar aqui uma enorme empatia.
ABOUT THE SPEAKER
Bryan Stevenson - Public-interest lawyerBryan Stevenson is the founder and executive director of the Equal Justice Initiative, fighting poverty and challenging racial discrimination in the criminal justice system.
Why you should listen
Bryan Stevenson is a public-interest lawyer who has dedicated his career to helping the poor, the incarcerated and the condemned. He's the founder and executive director of the Equal Justice Initiative, an Alabama-based group that has won major legal challenges eliminating excessive and unfair sentencing, exonerating innocent prisoners on death row, confronting abuse of the incarcerated and the mentally ill, and aiding children prosecuted as adults.
EJI recently won an historic ruling in the U.S. Supreme Court holding that mandatory life-without-parole sentences for all children 17 or younger are unconstitutional. Mr. Stevenson’s work fighting poverty and challenging racial discrimination in the criminal justice system has won him numerous awards. He is a graduate of the Harvard Law School and the Harvard School of Government, and has been awarded 14 honorary doctorate degrees. Bryan is the author of Just Mercy: A Story of Justice and Redemption.
Bryan Stevenson | Speaker | TED.com