Leslie Morgan Steiner: Why domestic violence victims don't leave
Leslie Morgan Steiner: O porquê das vítimas de violência doméstica não fugirem
Leslie Morgan Steiner is a writer and outspoken advocate for survivors of domestic violence -- which includes herself. Full bio
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uma pergunta perturbante,
igualmente perturbante.
da violência doméstica.
com um homem que lhe bate?
com uma história para contar.
formar pela Universidade de Harvard.
Nova Iorque, para o meu primeiro emprego
da revista "Seventeen".
American Express
apontada à minha cabeça
ser a minha alma gémea,
mais do que tudo na vida
e ameaçou matar-me
a história de um amor louco,
disfarçada de amor,
e até alguns homens
sobrevivente de violência doméstica.
pela Universidade de Harvard e
Business School de Wharton.
a trabalhar para empresas da Fortune 500,
e o "The Washington Post".
com o meu segundo marido
conduzo um monovolume Honda Odyssey.
para vocês é que a violência doméstica
níveis de educação e rendimentos.
é que toda a gente pensa
acontece às mulheres,
e a violência doméstica
esperaríamos encontrar violência,
a violência doméstica é tão confusa.
era a última pessoa
que me batesse
típica devido à minha idade.
nos Estados Unidos,
têm três vezes mais probabilidades
raparigas destas idades
por companheiros agressivos,
nos Estados Unidos.
porque não sabia nada
os sinais de alerta ou os seus padrões.
de janeiro fria e chuvosa.
no metro de Nova Iorque
numa Universidade da Ivy League
banco de Wall Street.
naquele primeiro encontro,
umas grandes bochechas redondas
que o Conor fez, desde o início,
o parceiro dominante na relação.
adorava tudo sobre mim,
andado em Harvard,
raparigas, e o meu emprego.
sobre a minha família,
os meus desejos e sonhos.
enquanto escritora e mulher,
ninguém havia acreditado.
mágico de confiança entre nós,
a partir dos quatro anos,
de forma selvagem e repetida
que teve de desistir da escola no 8.º ano
a reconstruir a vida.
e o seu futuro brilhante
e sensível, que me adorava,
ou não maquilhagem,
e onde passava o natal,
vestígios de violência, controlo
de violência doméstica,
passo era isolar a vítima.
a casa um dia e anunciou:
Romeu e Julieta tem sido boa
deste apartamento,
conseguem ouvir-te gritar
tens família e amigos
podem ver as nódoas negras".
a casa numa 6.ª feira à tarde
do emprego nesse dia,
despedido por causa de mim,
tão seguro e amado
se provar em Wall Street
agressiva e disfuncional
em Nova Inglaterra,
novo comigo ao seu lado.
queria era deixar Nova Iorque
sacrifícios pela nossa alma gémea.
deixei o meu emprego.
de Manhattan juntos.
a cair num amor louco,
numa armadilha física,
muito bem montada.
da violência doméstica
para Nova Inglaterra –
se deveria sentir tão seguro –
porta-luvas do nosso carro.
almofadas na nossa cama,
com ela no bolso.
que vivera em criança.
para se sentir protegido.
uma mensagem para mim,
perigo a cada minuto, de cada dia.
pela primeira vez,
nosso casamento.
estava de camisa de dormir.
acabar um trabalho de escrita
frustração como desculpa
à volta do meu pescoço
eu não conseguia respirar ou gritar.
repetidamente contra a parede.
no meu pescoço haviam desaparecido
noiva da minha mãe
viver felizes para sempre,
amava muito de volta.
muito arrependido.
com o casamento
para tentar encontrar uma praia desconhecida
na lateral da cabeça
bateu várias vezes
a casa após a lua-de-mel,
uma a duas vezes por semana
do nosso casamento.
pensar que era única
nesta situação.
mulheres norte-americanas
ou a perseguição em alguma fase da vida
de Doenças prevê que 15 milhões de crianças
os anos, 15 milhões.
estava em muito boa companhia.
estava a maltratar.
armas carregadas à cabeça,
enquanto eu conduzia auto-estrada fora,
uma entrevista de emprego,
enquanto esposa maltratada.
uma mulher muito forte,
muito problemático,
enfrentar os seus demónios.
a gente coloca é:
Eu podia ter saído em qualquer altura.
e dolorosa que as pessoas fazem,
que vocês, normalmente, não sabem:
deixar um agressor,
de violência doméstica
por violência doméstica
terminado a relação,
não tem nada a perder.
perseguição de longa duração,
por juízes do tribunal de família
é que ela não sai de casa?
que eu tanto amava
todos vocês ajudaram.
bens danificados.
para: "A culpa é dela por ficar",
intencionalmente apaixonar-se por homens
de homens e mulheres
com o que lhes aconteceu
– vidas alegres, felizes –
esposas e mães,
violência, como a minha.
vítima de violência doméstica
de violência doméstica.
homem amável e gentil
e tenho o tal monovolume.
apontada à cabeça
estado a falar de vocês.
a afetar a vossa filha,
melhor amiga, neste instante.
própria história de amor louco,
apenas com o silêncio.
com a violência doméstica
atenção para o tema.
de toda a gente.
um de vós compreenda
maus-tratos, falando dele
vossos colegas de trabalho,
pessoas maravilhosas, adoráveis
a saída às vítimas.
e das nossas famílias,
ABOUT THE SPEAKER
Leslie Morgan Steiner - WriterLeslie Morgan Steiner is a writer and outspoken advocate for survivors of domestic violence -- which includes herself.
Why you should listen
Leslie Morgan Steiner is the author of Crazy Love, a memoir about her marriage to a man who routinely abused and threatened her. In it she describes the harrowing details that unfolded unexpectedly -- from the moment she met a warm, loving, infatuated man on the subway, to the moment he first laid a hand on her, when he grabbed her neck just days before their wedding. Steiner also edited Mommy Wars: Stay-at-Home and Career Moms Face Off on Their Choices, Their Lives, Their Families, a collection of essays by women struggling to balance motherhood and their careers.
Steiner received her MBA in marketing from Wharton School of Business and worked in marketing for Johnson & Johnson before transitioning to writing, as General Manager of the Washington Post Magazine. Steiner writes a weekly column called "Two Cents on Modern Motherhood," for the website Mommy Track’d, and she has just finished her third book, on the effect of fertility treatments on modern motherhood.
Read her thoughts about this TED Talk on CNN.com >>
Leslie Morgan Steiner | Speaker | TED.com