Ben Goldacre: What doctors don't know about the drugs they prescribe
Ben Goldacre: O que os médicos não sabem sobre as drogas que receitam
Ben Goldacre unpicks dodgy scientific claims made by scaremongering journalists, dubious government reports, pharmaceutical corporations, PR companies and quacks. Full bio
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embora aqui o sol faça
com Sean Connery.
possam prever o futuro.
ouvimos dizer que há alguém
o que vai acontecer no futuro.
dos acasos e coincidências.
que as pessoas se enganam.
sobre precognição,
exatamente o mesmo problema
um investigador chamado Daryl Bem
em que descobriu provas
em estudantes universitários.
revista por pares.
que o leram, disseram:
uma coincidência.
em que não encontrasse indícios
tinham poderes precognitivos,
não seria publicado numa revista".
de cientistas investigadores
desse estudo sobre precognição
a essa mesma revista, diseram-lhes:
em publicar essa reprodução.
nos vossos dados negativos".
de como, na literatura académica,
da verdadeira imagem
que têm sido realizados.
na área seca académica da psicologia.
em pesquisas sobre cancro.
53 diferentes estudos científicos básicos,
de tratamento para o cancro.
reproduzir seis com êxito.
que muito provavelmente
publicadas coincidências.
para remediar este problema
nos mete em becos sem saída —
para remediar este problema
de resultados negativos na ciência
de forma a incentivar os cientistas
os resultados negativos.
no mundo muito árido
da investigação do cancro.
muito real, de carne e osso.
sobre a droga lorcainida,
ritmos cardíacos anormais.
um ataque de coração,
que suprimisse ritmos cardíacos anormais,
de elas sobreviverem.
em apenas 100 pacientes.
e, desses pacientes, morreram 10.
tomaram uma pílula de açúcar,
e só morreu uma delas.
que esta droga era um fracasso
comercial foi cancelado.
foi cancelado, a experiênca não foi publicada.
dez anos seguintes,
a mesma ideia sobre drogas
que tinham tido ataques cardíacos.
são uma coisa muito comum
um aumento na taxa de mortes.
esse sinal de segurança,
mais de 100 mil pessoas na América
em 1980, aquele estudo inicial,
à comunidade científica, em que diziam:
tinha sido um efeito do acaso.
por razões comerciais,
de 'publicação seletiva'".
de problemas futuros".
é hoje muito diferente.
um jornal de acesso livre,
realizada em seres humanos,
sejam positivos ou negativos.
que são postos de parte
ao âmago da medicina baseada em provas.
era melhor que o placebo.
que foram publicados
com outros antidepressivos,
era igualmente boa.
com um placebo de açúcar.
e não foram publicados.
com outros antidepressivos
e esses foram publicados.
extremamente invulgar
de publicação seletiva
agarramos num punhado de estudos
realizados e completados
na literatura académica.
que foram realizadas com antidepressivos
num período de 15 anos.
apresentadas ao FDA,
realzadas com essas drogas
para obter a autorização comercial.
tinham sido publicadas
revista pelos pares.
metade delas foram negativas.
essas experiências
revista pelos pares
foi uma imagem diferente.
tinham sido publicadas,
todas as experiências positivas,
substancial que havia
e o que médicos, pacientes,
e académicos
revista pelos pares.
e isto é um defeito sistemático
sistemática, publicada em 2010,
sobre publicação seletiva
todos os campos da medicina.
em média, são postas de lado,
têm o dobro de hipóteses
às conclusões negativas.
que se baseia em provas.
de metade desses lançamentos,
que cai sempre de caras.
que a moeda tinha duas caras,
por me deixarem fazer isso.
o que toleramos cegamente
baseada em provas.
incorreta da investigação.
metade dos dados desse estudo,
de fraude na investigação.
os resultados que ele quer,
uma conduta incorreta da investigação.
de académicos,
de editores de revistas,
achamos que é mais aceitável,
neste momento, hoje.
os governos do mundo inteiro
de milhões de dólares em armazenagem.
a taxa de complicações da gripe.
de todas as experiências
se o Tamiflu era eficaz ou não,
não tinham sido publicadas.
as descrições dessas experiências
a Lei da Liberdade de Informação,
organizações diferentes,
aos relatórios de estudo clínico,
dadas pela empresa de drogas
de tudo isto,
que isto é um problema,
e todos diziam:
todos registem as experiências,
digam de antemão o que vão fazer.
se todas as experiências
foram publicadas".
em usar esses registos.
Editores de Revistas Médicas [CIERM] disse:
não publicamos experiências
antes de começarem".
das experiências publicadas pelas revistas
a Lei de Emenda da FDA,
que realize uma experiência
no prazo de um ano.
do British Medical Journal,
fizeram isso.
dos medicamentos que receitamos
a todas as informações.
a publicar todas as experiências
incluindo as experiências mais antigas,
as experiências depois de 2008.
em que nós praticamos a medicina
que só têm dois anos.
todas as experiências em seres humanos,
que utilizamos atualmente.
que conhecemos:
e ainda não foi resolvido".
ABOUT THE SPEAKER
Ben Goldacre - DebunkerBen Goldacre unpicks dodgy scientific claims made by scaremongering journalists, dubious government reports, pharmaceutical corporations, PR companies and quacks.
Why you should listen
"It was the MMR story that finally made me crack," begins the Bad Science manifesto, referring to the sensationalized -- and now-refuted -- link between vaccines and autism. With that sentence Ben Goldacre fired the starting shot of a crusade waged from the pages of The Guardian from 2003 to 2011, on an addicitve Twitter feed, and in bestselling books, including Bad Science and his latest, Bad Pharma, which puts the $600 billion global pharmaceutical industry under the microscope. What he reveals is a fascinating, terrifying mess.
Goldacre was trained in medicine at Oxford and London, and works as an academic in epidemiology. Helped along by this inexhaustible supply of material, he also travels the speaking circuit, promoting skepticism and nerdish curiosity with fire, wit, fast delivery and a lovable kind of exasperation. (He might even convince you that real science, sober reporting and reason are going to win in the end.)
As he writes, "If you're a journalist who misrepresents science for the sake of a headline, a politician more interested in spin than evidence, or an advertiser who loves pictures of molecules in little white coats, then beware: your days are numbered."
Ben Goldacre | Speaker | TED.com