Stuart Firestein: The pursuit of ignorance
Stuart Firestein: A busca da ignorância
Stuart Firestein teaches students and “citizen scientists” that ignorance is far more important to discovery than knowledge. Full bio
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num quarto escuro,
indo contra coisas,
poderá ser esta,
a maioria das pessoas
bem ordenado que visa
chamamos de método científico,
ou menos, 14 gerações,
um conjunto de regras
puros e duros dos dados.
(Risos)
a ciência é perseguida
de diferentes maneiras
na universidade da Columbia,
laboratório de neurociência
como funciona o cérebro.
de licenciatura e de pós-graduação,
para perceber como
a estudantes de primeiro ciclo,
bastante interessante,
não é assim tão estimulante.
(Risos)
repletas de todo o tipo de factos,
cujo título é "Princípios de Neurociência",
cérebros humanos normais.
a apreender a ideia
para saber sobre o cérebro.
a ideia, suponho,
é colecionar dados e factos
depois de ela terminar,
em frente a algumas cervejas,
ainda tem de ser feito,
desenvolver no laboratório.
melhor exposto pela Marie Curie
naquilo que foi feito,
ao seu irmão, depois de obter
aquele brilho por trás dela
até aos dias de hoje,
Bibliothèque Française,
forrada a chumbo,
a esses documentos,
protegerem da radiação,
penso eu, a omitir
é "aquilo que ainda falta fazer".
estimulante e interessante.
lecionar um curso
sobressair, por exemplo.
sobre ignorância
o seu "website",
É de acesso livre.
que vêm falar
intencionalmente provocador,
muitas conotações negativas
não me refiro a nenhuma delas.
nem àquela indiferença imberbe
incultos, inconscientes,
excluindo os aqui presentes,
parece-me.
menos pejorativo,
lacuna comum no nosso conhecimento,
não está ali para sabermos
ou de que ainda não podemos fazer previsões,
melhor descrita
que quero falar hoje,
temos de esclarecer
a um ritmo alarmante.
a ciência é um monte de factos,
como muitos lhe chamaram,
saber tudo isto?
aumenta a um ritmo alarmante.
de artigos publicados.
dois e meio por cento ao ano,
milhão e meio de artigos publicados.
de minutos de um ano,
Tenho coisas para ler.
Bem, o facto é
"negligência controlada", por assim dizer.
de certa forma.
Temos de saber um monte de coisas
Isso é verdade.
não faz de nós cientistas.
para sermos advogados
não é o objetivo.
importante, mas, eu diria que
a pensar um pouco
temos a tendência a utilizar
de utilizar alguns deles.
diz que os cientistas
de um "puzzle"
Primeiro, para o "puzzle"
uma solução.
tanta certeza quanto ao fabricante.
não funciona.
se ocupa em desvendar coisas
descascamos uma cebola.
as camadas da cebola
fundamental da verdade.
que funciona.
é a ideia do "iceberg",
mas que, por baixo,
na existência de um grande conjunto de factos
podemos completar.
e compreender a sua natureza,
esperar que ele derreta,
a totalidade do "iceberg", certo?
Mas, não acredito que seja esse o caso.
acontece na ciência
o poço mágico,
baldes retiremos,
balde de água para retirar,
as ondulações num lago.
ondulações num lago, em constante expansão,
também aumenta com o conhecimento.
por George Bernard Shaw.
um brinde que ele enunciou
em honra ao trabalho deste,
["Science is always wrong. It never solves a problem without creating 10 more."]
penso que ele tem toda a razão,
do posto de trabalho.
que cada resposta gera mais perguntas.
"propagação de questões",
se propagarem por aí.
queremos reter não é
recolhermos alguns factos
adquirimos conhecimento.
uma ignorância melhor,
uma ignorância de melhor qualidade.
existe ignorância de má qualidade
Não é tudo a mesma coisa.
constantemente, sobre isto.
pedidos de subvenção.
o âmago dessas discussões.
É aquilo que não sabemos.
sobre estas questões?
de vários departamentos científicos.
"aquilo que sabemos"
a absolutamente tudo, claro,
Aqui está um estudante de licenciatura.
é muito interessado.
um pouco mais avançado nos seus estudos,
tem afunilado ligeiramente.
ao doutoramento, neste ponto,
(Risos)
ultrapassa o eixo das abcissas, ali,
tudo isto pode ser alterado.
"o quanto sabemos" [sobre algo],
colocar sobre certo assunto?"
um monte de coisas,
Isso apenas faz de nós uns "nerds", certo?
ponderadas e inteligentes,
desse tipo de questões.
como é que podemos colocar
"o que é que o cérebro faz?"
caminhar por aí.
de uma forma ou de outra.
com mais de 10 meses de idade
tão interessante.
escolher algo um pouco mais complicado.
fazer uma série de coisas interessantes.
doze mil neurocientistas
não apenas o sistema visual,
todo esse tipo de coisas.
do nosso sistema visual,
como o nosso sistema visual.
em cem anos de robótica,
caminhar sobre duas pernas,
sobre duas pernas
tão fácil de se fazer.
mais do que um par de passos.
É um problema sério.
um cérebro efetuar?
ou o sistema motor.
mas, se as cheirarem
que têm na cara,
a nítida impressão de uma rosa.
serão essas moléculas,
nenhuma rosa ali,
moléculas em perceções?
isso acontece?
novamente neste tipo de expressão química.
as visualizar desta forma,
átomos de carbono, os brancos
átomos de oxigénio.
por um átomo de carbono
que o acompanham,
inconfundivelmente,a banana.
duas questões muito interessantes.
simples e pequena molécula com esta
essa perceção tão clara
distinguir a diferença
num único átomo de carbono?
químicos à face da terra.
não é?
que nos transporta,
penso que os mortos
perceber que
um grande físico quântico
que temos de
período indefinido" de tempo.
aprender como fazer.
assim tão fácil de se fazer.
ao nosso sistema educativo,
sobre ignorância e educação,
realmente, tem de começar.
encaremos a realidade
terá simplesmente de ser alterado.
factos para ganhar a vida.
um simples clique no rato
simplesmente, perguntar às paredes
esconder as coisas
Temos de despertar nos nossos alunos
está além dessa circunferência,
que está um pouco além dos factos.
muito eficiente em insensatez.
se interessam por ciência,
São extremamente curiosos.
Vão a museus da ciência.
Estão na escola primária.
menos de 10 por cento
algum interesse pela ciência
fazer disso uma carreira.
francamente eficiente
qualquer interesse pela ciência.
um colega meu
"o método bulímico da educação."
Podem imaginar o que seja.
pela goela abaixo
nos exames,
qualquer tipo de mais valia intelectual.
Bem, os geneticistas, tenho de o dizer,
que gostam de enunciar.
"obtemos sempre aquilo que procuramos."
aquilo que procuramos
nos nossos métodos de aferição.
e sobre avaliação,
quando concebemos exames,
se estamos a eliminar,
Lemos muito sobre avaliação
em literatura educacional,
implica retorno, implica
um maior período de tempo
normalmente, tenho a dizer-vos
em avaliar alunos,
a referir-se à eliminação.
aquilo que se selecionou,
"Eu não sei porque ninguém sabe",
"Qual é a questão?"
vou perguntar a alguém,
as pessoas façam,
"Aqui tem a resposta. Qual a questão seguinte?"
de William Butler Yeats,
"A educação não é sobre encher baldes
ABOUT THE SPEAKER
Stuart Firestein - NeuroscientistStuart Firestein teaches students and “citizen scientists” that ignorance is far more important to discovery than knowledge.
Why you should listen
You’d think that a scientist who studies how the human brain receives and perceives information would be inherently interested in what we know. But Stuart Firestein says he’s far more intrigued by what we don’t. “Answers create questions,” he says. “We may commonly think that we begin with ignorance and we gain knowledge [but] the more critical step in the process is the reverse of that.”
Firestein, who chairs the biological sciences department at Columbia University, teaches a course about how ignorance drives science. In it -- and in his 2012 book on the topic -- he challenges the idea that knowledge and the accumulation of data create certainty. Facts are fleeting, he says; their real purpose is to lead us to ask better questions.
Stuart Firestein | Speaker | TED.com