Andrew Solomon: Depression, the secret we share
Andrew Solomon: Depressão, o segredo que partilhamos
Double-click the English transcript below to play the video.
estivessem a explodir.
em cada mergulho.
através de metáforas.
transmiti-la em linguagem.
sempre julguei ser uma pessoa dura,
para um campo de concentração.
por todas estas experiências.
que anteriormente me interessavam,
em mim naquele momento.
flashing on my answering machine,
no gravador de chamadas
por ouvir os meus amigos,
I'd have to get the food out
e pô-la num prato,
a carregar a Cruz.
enquanto a estamos a viver.
sob este poder da inércia
em nenhuma forma de o contornar.
que fazia cada vez menos,
no próximo mês, eu diria:
over in November, I can do it."
em novembro, eu aguento".
grave no próximo mês",
do que passar por isso.
e escorregamos ou tropeçamos
second, the way that does,
como é costume,
para não me suicidar
completamente paralisado,
of my lying and staring at it,
deitado, a olhar para ele,
com a medicação e com a terapia.
desta questão terrível:
through a concentration camp,
a um campo de concentração,
falando objetivamente,
que valia a pena viver.
access to good treatment.
a um bom tratamento.
e terapia para sempre.
ou um problema psicológico?
or a philosophical cure?"
ou duma cura filosófica?"
em nenhuma destas áreas
que a depressão era uma coisa
do nosso carácter e personalidade.
dos meus tratamentos
que alguém tenha aguentado
com alguém e pensassem:
encontrarei outra",
pode ser o motor da intimidade.
costumam confundir:
e nos sentimos muito infelizes,
you're functioning a little better,
mas começamos a reagir um pouco melhor,
por passar sozinha, seja como for.
e nos sentimos mal,
não conseguimos reagir nada,
catastróficas.
é apenas sentir-se triste.
que tiveram essa experiência,
aparentemente, à primeira vista,
relativamente suave
totalmente incapacitadas.
segundo as suas descrições
uma boa vida nos intervalos
mais resistentes que outras pessoas.
que permitem às pessoas sobreviver?
umas atrás de outras,
como uma forma mais lenta de morrer.
pode levar mesmo à morte.
incapacidade em todo o mundo
como era conhecida na altura.
teve ótimos resultados com lítio.
que eu já vira.
essencialmente sem se mover,
that experience some years later --
uns anos mais tarde.
named Maggie Robbins —
chama-se Maggie Robbins.
'Para onde foram todas as flores?'
para ocupar o meu espírito.
things my mind was saying,
que a minha cabeça dizia:
que colocamos um véu cinzento
da neblina de um mau humor.
a ver verdadeiramente.
dentro deles
que estamos a ver a verdade.
com pessoas deprimidas,
a tua mãe ama-te."
muito rapidamente,
também dirão:
acabamos todos por morrer."
comunhão entre dois seres humanos.
no seu próprio corpo."
mas uma visão,
those existential questions
estas questões existenciais
de que eu gostei especialmente
e pessoas não-deprimidas
um jogo vídeo durante uma hora.
que tinham matado.
geralmente, era preciso
de cerca de 10%.
avaliaram os monstrinhos
to write about my depression,
sobre a minha depressão
que devia ser muito difícil
para que toda a gente soubesse.
de forma diferente?"
de forma diferente.
as suas experiências,
porque agora eu sei
da conferência de três dias,
chamou-me à parte, e disse:
um pouco envergonhada com isso.
o que é que acha?"
her such advice as I could.
para dar-lhe conselhos.
isto não faria qualquer sentido,
this wouldn't make any sense,
não era homem, não era nada,
e gostava de saber o que acha."
no mesmo quarto.
que a comunicação dentro do casamento
alguns dos problemas deles.
pela natureza pesada
só piora a depressão.
em todas as formas
kinds of therapy that worked,
de terapia que resultavam,
electroconvulsivos,
durante 20 minutos,
durante 20 minutos todos os dias,
de como nos sentimos.
dos tratamentos alternativos.
o que resultou com elas.
about what's worked for them.
nos bastidores sobre meditação.
she had tried pretty much everything,
tinha tentado quase tudo.
and hoped I would tell the world,
e queria que eu contasse a toda gente.
transtorno obsessivo-compulsivo
at alternative treatments,
os tratamentos alternativos,
sobre outros tratamentos.
my experience to someone,
a uma pessoa que disse:
Nós estamos na África Oriental.
em comum com o que descreves."
os trabalhadores ocidentais de saúde mental,
Western mental health workers,
right after the genocide."
que vieram depois do genocídio."
"Que tipo de problema tiveram?"
to get people's blood going.
para fazer circular o sangue.
como um espírito invasivo.
que lhes tinham acontecido."
para saírem do país."
dos tratamentos alternativos,
de choques elétricos todos os meses.
durante uma semana.
electroshock treatment.
com isto se não melhorar.
no Mass General
tantas experiências más
otimismo suficiente
e dois filhos lindos.
depois da cirurgia e dizia:
dois presentes este ano,
para CDs da The Sharper Image
eu estar a viver independente
que se suicidou.
relatives you never knew?'
que nunca conheceste?'
'Ela tinha a mesma doença que eu'.
mas fico sentimental.
bem como os médicos
de que a depressão
da classe média, ocidental.
numa série de outros contextos.
poor people with depression.
duma vulnerabilidade genética,
distributed in the population,
por toda a população.
o tempo todo, pensamos:
com a nossa vida,
uma epidemia de depressão
and that's not being treated
nem a ser tratada,
a fazer um projeto de investigação
come in for other health problems
com outros problemas de saúde
of the experimental protocol.
experimental de seis meses.
aos meus filhos.
que eles saíssem,
pull the covers over my head,
e tapar a cabeça com os cobertores.
que sou estúpida, que sou feia.
este sofrimento."
this experimental protocol,
a tomar conta de crianças
e disse-me:
estão muito mais felizes."
há um quarto para os rapazes
all together and everything.
todos juntos e tudo.
outro quer ser bombeiro,
que quer ser uma advogada.
agora são os meus filhos.
como me sinto, como ajo.
não vão voltar,
the covers pulled over my head,
com os cobertores por cima da cabeça,
com estas experiências
The New York Times Magazine
da New York Times Magazine
dos indigentes.
e a editora chamou-me e disse:
the very bottom rung of society
no fundo da escala social,
para gerir a Morgan Stanley?
teres ouvido falar disto
que se trata duma notícia."
eles concordaram.
de comunidades indigentes
das pessoas caíssem,
contra a pasta de dentes
que as pessoas devem experimentar?
da nossa personalidade?"
de estar triste e de ter medo
que temos,
é uma coisa que acontece
mais um ano, consigo superar isto."
mas nunca voltarás a ter 37 anos.
para abdicar de um ano inteiro.
— depressão —
continuous with normal sadness?"
with normal sadness.
é um continuo da tristeza normal."
em volta da casa
the house for 100 years
se abandonamos a casa durante 100 anos
até ser apenas um monte
e sentimo-nos felizes?"
por ter de almoçar,
do meu atendedor de chamadas,
ainda me sinto mais triste
sem sentir nulidade.
com as desilusões profissionais,
que agora me entristecem.
Qual é a conclusão?
os que têm melhores vidas
a sua experiência e diziam:
e vou continuar com aminha vida",
mais escravizadas pelo que tiveram.
o facto de terem essa doença.
estou grato pelo que passei.
no hospital 40 vezes.
e com os meus médicos
e será sempre."
numa clínica de SIDA.
nem útil da parte deles.'
não fariam muito mais
de conversa fiada.
e não estava a morrer,
de que eles tinham SIDA e iam morrer.
são o nosso maior trunfo.
todas as coisas que preciso."
não impede uma recaída,
mais fácil tolerar.
de encontrar grande significado
tem sido muito significativa.
e, quando ela voltar, pensar:
Mas vou aprender algo com isso."
quão grande pode ser uma emoção,
de uma forma mais intensa e mais focada.
na borda do mundo.
until that day 20 years ago
até esse dia há 20 anos,
uma visita surpresa.
ter estado deprimido
novamente,
de gostar da minha depressão.
altamente privilegiado.
ABOUT THE SPEAKER
Andrew Solomon - WriterAndrew Solomon writes about politics, culture and psychology.
Why you should listen
Andrew Solomon is a writer, lecturer and Professor of Clinical Psychology at Columbia University. He is president of PEN American Center. He writes regularly for The New Yorker and the New York Times.
Solomon's newest book, Far and Away: Reporting from the Brink of Change, Seven Continents, Twenty-Five Years was published in April, 2016. His previous book, Far From the Tree: Parents, Children, and the Search for Identity won the National Book Critics Circle award for nonfiction, the Wellcome Prize and 22 other national awards. It tells the stories of parents who not only learn to deal with their exceptional children but also find profound meaning in doing so. It was a New York Times bestseller in both hardcover and paperback editions. Solomon's previous book, The Noonday Demon: An Atlas of Depression, won the 2001 National Book Award for Nonfiction, was a finalist for the 2002 Pulitzer Prize and was included in The Times of London's list of one hundred best books of the decade. It has been published in twenty-four languages. Solomon is also the author of the novel A Stone Boat and of The Irony Tower: Soviet Artists in a Time of Glasnost.
Solomon is an activist in LGBT rights, mental health, education and the arts. He is a member of the boards of directors of the National LGBTQ Force and Trans Youth Family Allies. He is a member of the Board of Visitors of Columbia University Medical Center, serves on the National Advisory Board of the Depression Center at the University of Michigan, is a director of Columbia Psychiatry and is a member of the Advisory Board of the Depression and Bipolar Support Alliance. Solomon also serves on the boards of the Metropolitan Museum of Art, Yaddo and The Alex Fund, which supports the education of Romani children. He is also a fellow of Berkeley College at Yale University and a member of the New York Institute for the Humanities and the Council on Foreign Relations.
Solomon lives with his husband and son in New York and London and is a dual national. He also has a daughter with a college friend; mother and daughter live in Texas but visit often.
Andrew Solomon | Speaker | TED.com