Dan Gilbert: The surprising science of happiness
Dan Gilbert: A surpreendente ciência da felicidade
Harvard psychologist Dan Gilbert says our beliefs about what will make us happy are often wrong -- a premise he supports with intriguing research, and explains in his accessible and unexpectedly funny book, Stumbling on Happiness. Full bio
Double-click the English transcript below to play the video.
parecem muito tempo.
dois milhões de anos não é nada.
a massa do cérebro humano quase triplicou.
do nosso antepassado, o Homo Habilis,
que toda a gente tem entre as orelhas.
num cérebro grande,
nos tenha dado um a todos nós?
triplica de tamanho,
também adquire novas estruturas.
uma nova parte chamada lobo frontal.
chamada córtex pré-frontal.
para que se justifique
num piscar de olhos evolutivo?
em simuladores de voo
erros reais em aviões.
esta maravilhosa adaptação
experiências na sua cabeça
dos nossos antepassados conseguia fazer
consegue fazer como nós.
a postura vertical e a linguagem,
à nossa espécie sair das árvores
com sabor a iscas?
provado e dito "Brrr!"
das vossas cadeiras,
e dizer "brrr!" antes de os fabricarem.
os vossos simuladores de experiências?
before I proceed with the rest of the talk.
antes de eu continuar com a palestra.
que vos convido a contemplar,
e depois digam-me qual deles preferem.
Cerca de 250 milhões de euros.
que não precisam de pensar muito.
sobre estes dois grupos de pessoas,
o que esperavam, não é?
Fui eu que os inventei!
cinco minutos de aula.
de perderem o uso das pernas,
de terem ganho a lotaria,
e os paraplégicos
por chumbarem no primeiro teste,
a chumbar nos testes.
têm feito por todo o país,
realmente surpreendente,
o "preconceito do impacto",
para funcionar mal,
que a diferença entre resultados
a experiências de laboratório,
adquirir ou perder um namorado,
passar ou reprovar um exame universitário,
menos intensidade e muito menor duração
— isto deixa-me boquiaberto —
afetam as pessoas
há mais de três meses,
na nossa felicidade.
a adversidade em prosperidade.
A sorte não tem como me ajudar."
tem este tipo na cabeça?
que todos nós temos.
que podemos considerar
cognitivos não-conscientes,
quanto ao mundo em que se encontram.
vocês têm esta máquina.
parece que vocês não o sabem.
tem que ser procurada.
que vos dê muitos exemplos
provas experimentais.
para ter provas.
de vez em quando em palestras,
que sintetizam felicidade.
emocional e mentalmente
Foi uma experiência gloriosa."
que estão tão felizes?
da Câmara dos Representantes
um jovem Republicano
um acordo suspeito
com mais influência no país, perdeu tudo.
todos estes anos depois?
financeira, mentalmente
ele podia ficar melhor?
Ele praticamente referiu tudo.
falar de Moreese Bickam.
quando foi libertado.
de Luisiana por um crime que não praticou.
for a crime he didn't commit.
depois de um teste de ADN.
halfway through his sentence.]
sobre a sua experiência?
para uma experiência religiosa.
mas não conhecem,
um pequeno artigo num jornal
e pensou:
disto por 3000 dólares."
um investidor na banca,
e, seis meses depois,
comem hambúrgueres,
foi o homem mais rico dos EUA.
o melhor mundo possível —
esta fotografia de Pete Best,
para fugirem dele
é um músico de estúdio —
com os Beatles."
a aprender com estas pessoas,
poder, prestígio,
de tempo possível na prisão.
muito, muito rica.
posso prever a vossa reação:
como estes senhores parecem ter feito,
mas reviramos os olhos e dizemos:
em comum com ela,
ela te atirou o anel de noivado à cara."
que a felicidade sintética
se poderá chamar felicidade natural.
quando alcançamos o que desejamos,
quando não alcançamos o objetivo.
temos a forte convicção
é de qualidade inferior.
continuaria a funcionar
não conseguir o que queremos
ao meu amigo Matthieu Ricard,
muitas coisas materiais.
que a felicidade sintética
em que tropeçamos
o que desejamos.
não vou fazer isto com retórica,
um modelo experimental
a síntese de felicidade em gente normal.
o paradigma da escolha.
estas gravuras de Monet
para a que gostam menos.
por participar no estudo.
os números três e quatro."
preferida em relação à outra,
tendem a escolher a número três
do que da número quatro.
— podem ser 15 minutos ou 15 dias —
defronte do indivíduo
a classificar os objetos.
Observem a felicidade a ser sintetizada.
vezes sem conta.
do que eu julgava!
"Sim, claro!"
não é a resposta adequada.
com pacientes com amnésia anterógrada.
e não conseguem construir memórias novas.
mas se nos apresentarmos
eles não sabem quem somos.
de Monet para o hospital.
para as ordenarem
para a que gostavam menos.
a número três e a número quatro.
a precisar de uma gravura!
a número três pelo correio.
saímos da sala
de memória, é por isso que estou aqui.
com as gravuras de Monet."
a mais pequena ideia."
Só quero que ordene estas gravuras,
se eles são realmente amnésicos.
para nos dizer qual é a que têm,
qual delas lhes pertence.
respondem ao acaso.
que gravura escolheram.
aos pacientes amnésicos,
a sua gravura entre as disponíveis.
sintetiza a felicidade. Certo?
na avaliação de preferência,
que ordenaram as impressões.
agora mostro-a na forma de gráfico —
não é tão boa como eu pensava."
a mesma coisa. Pensem neste resultado.
da gravura que possuem,
sintetizaram felicidade,
e estéticas ao póster.
vos mostram gráficos de barras,
médias de muitas pessoas.
este sistema imunitário psicológico,
melhor que outros.
a qualquer pessoa fazê-lo mais eficazmente
e de mudar de opinião —
porque vos permite escolher
e encontrar o que mais gostam.
é inimiga da felicidade sintética.
Posso ser inútil?"
em branco depois do documento."
por receber papel grátis?"
parece um pouco mais sedoso!"
o que não podem mudar."
funciona melhor
sem opções.
não saem mais com ele.
que mete o dedo no nariz?
com o que acontece.
que isto lhes acontece,
uma desvantagem muito importante.
a preto-e-branco,
a aprender a usar uma câmara escura.
andaram pelo "campus",
preferido, ao quarto, ao seu cão,
de que queriam ter recordações.
nós imprimimos uma prova,
na câmara escura.
fantásticas de 20x25 cm,
para prova do projeto.
Têm que decidir.
e eu fico com a outra."
eu fico aqui com a outra
antes de as enviar para a sede,
basta enviarem-me um 'email'.
é possível trocá-las."
dizemos o oposto:
dentro de dois minutos.
vai atravessar o Atlântico.
em cada uma das situações
para os dormitórios
com as fotografias.
acham que vai acontecer.
mais da fotografia que escolheram
não é significativa estatisticamente.
e não interessa muito
reversível ou da irreversível.
como cinco dias depois,
gostam imenso dela.
Terei a fotografia certa?
depois de expirar a oportunidade de troca,
não conduz à síntese de felicidade.
ingénuos de Harvard e dizemos:
em que tiram duas fotografias,
e nunca mais podem mudar.
têm possibilidade de mudar de opinião.
participar no curso
insatisfeitos com a fotografia!
aparece a felicidade sintética.
e nisto apoia o meu argumento,
É o pensamento que os faz assim."
estar totalmente certo.
e uma viagem a Paris sejam a mesma coisa?
com uma pergunta só.
mas mais próxima da verdade,
disse o seguinte:
e das desordens da vida humana
merecer ser preferidas a outras,
merece ser procurada
que nos leva a infringir as regras
a tranquilidade futura das nossas mentes,
da nossa própria insensatez,
da nossa própria injustiça."
algumas coisas são melhores que outras.
a um futuro em detrimento de outro.
nos impelem demais
entre esses dois futuros,
trabalhamos com alegria.
roubamos, magoamos os outros,
somos pensativos.
são ilimitados e exagerados,
a partir destes resultados
preocupações são exagerados
a capacidade de fabricar a felicidade
quando escolhemos experiências.
ABOUT THE SPEAKER
Dan Gilbert - Psychologist; happiness expertHarvard psychologist Dan Gilbert says our beliefs about what will make us happy are often wrong -- a premise he supports with intriguing research, and explains in his accessible and unexpectedly funny book, Stumbling on Happiness.
Why you should listen
Dan Gilbert believes that, in our ardent, lifelong pursuit of happiness, most of us have the wrong map. In the same way that optical illusions fool our eyes -- and fool everyone's eyes in the same way -- Gilbert argues that our brains systematically misjudge what will make us happy. And these quirks in our cognition make humans very poor predictors of our own bliss.
The premise of his current research -- that our assumptions about what will make us happy are often wrong -- is supported with clinical research drawn from psychology and neuroscience. But his delivery is what sets him apart. His engaging -- and often hilarious -- style pokes fun at typical human behavior and invokes pop-culture references everyone can relate to. This winning style translates also to Gilbert's writing, which is lucid, approachable and laugh-out-loud funny. The immensely readable Stumbling on Happiness, published in 2006, became a New York Times bestseller and has been translated into 20 languages.
In fact, the title of his book could be drawn from his own life. At 19, he was a high school dropout with dreams of writing science fiction. When a creative writing class at his community college was full, he enrolled in the only available course: psychology. He found his passion there, earned a doctorate in social psychology in 1985 at Princeton, and has since won a Guggenheim Fellowship and the Phi Beta Kappa teaching prize for his work at Harvard. He has written essays and articles for The New York Times, Time and even Starbucks, while continuing his research into happiness at his Hedonic Psychology Laboratory.
Dan Gilbert | Speaker | TED.com