ABOUT THE SPEAKER
Camille A. Brown - Choreographer, educator
Camille A. Brown leads her dance company through excavations of ancestral stories, both timeless and traditional, that connect history with contemporary culture.

Why you should listen

Camille A. Brown is a prolific Black female choreographer reclaiming the cultural narrative of African American identity. She is a Ford Foundation Art of Change Fellow, Audelco Award recipient, four-time Princess Grace Award winner, Guggenheim Fellow, Jacob's Pillow Dance Award recipient, USA Jay Franke & David Herro Fellow, TED Fellow and Doris Duke Artist Award recipient.

Her Company, Camille A. Brown & Dancers (CABD), tours nationally and internationally. The repertory includes the Bessie award-winning Mr. TOL E. RAncE (2012), the Bessie-nominated BLACK GIRL: Linguistic Play (2015) and ink (2017), which premiered at The Kennedy Center. CABD's community engagement platform, EVERY BODY MOVE, inspires collective action through the art of social dance and includes initiatives such as Black Girl Spectrum, Black Men Moving, The Gathering and more.

Brown has been commissioned to create concert dance works for Alvin Ailey American Dance Theater, Philadanco!, Urban Bush Women, Complexions, Ailey II, Ballet Memphis and Hubbard Street II.

In addition to her company works, Brown brings a passion for storytelling to her choreography for Broadway and Off-Broadway theater productions. Notable theater credits for her choreography include: Tony-winning Broadway revival Once On This Island, The Emmy-winning Jesus Christ Superstar Live on NBC as well as A Streetcar Named Desire, The Fortress of Solitude (Lortel Nomination) and BELLA: An American Tall Tale (Lortel Nomination), among others.

Brown graduated from LaGuardia High School of the Performing Arts in New York City and she has a BFA from UNC School of the Arts. She is the choreographer for the upcoming Magic Mike The Musical and PAL JOEY, and she is movement director for Broadway's Choir Boy and Toni Stone.

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Camille A. Brown | Speaker | TED.com
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Camille A. Brown: A visual history of social dance in 25 moves

Camille A. Brown: Uma história visual da dança social em 25 passos

Filmed:
1,390,738 views

Porque é que dançamos? As danças sociais afro-americanas surgiram como uma forma de os escravos africanos manterem as suas tradições culturais vivas e conservarem um sentimento de liberdade interior. Mantêm-se como uma afirmação de identidade e independência. Nesta demonstração elétrica, acompanhada por atuações ao vivo, a coreógrafa, educadora e colaboradora da TED, Camille A. Brown, explora o que acontece quando as comunidades se soltam e expressam dançando em conjunto.
- Choreographer, educator
Camille A. Brown leads her dance company through excavations of ancestral stories, both timeless and traditional, that connect history with contemporary culture. Full bio

Double-click the English transcript below to play the video.

00:06
This is the BopBop.
0
439
1984
Isto é o Bop.
00:09
The BopBop is a typetipo of socialsocial dancedança.
1
3014
2514
O Bop é um tipo de dança social.
00:15
DanceDança is a languagelíngua,
2
9109
1640
A dança é uma língua,
00:16
and socialsocial dancedança is an expressionexpressão
that emergesemerge from a communitycomunidade.
3
10773
3819
e a dança social é uma expressão
que surge de uma comunidade.
00:21
A socialsocial dancedança isn't choreographedcoreografou
by any one personpessoa.
4
15238
3345
Uma dança social
não é coreografada por nenhuma pessoa.
00:24
It can't be tracedrastreado to any one momentmomento.
5
18607
2565
Não pode ser ligada
a nenhum momento.
00:27
EachCada dancedança has stepspassos
that everyonetodos can agreeaceita on,
6
21196
3007
Cada dança tem passos
com que todos podem concordar,
00:30
but it's about the individualIndividual
and theirdeles creativecriativo identityidentidade.
7
24227
3566
mas é sobre o indivíduo
e a sua identidade criativa.
00:35
Because of that,
8
29772
1155
Por isso, as danças sociais borbulham,
00:36
socialsocial dancesdanças bubblebolha up,
9
30951
1392
00:38
they changemudança
10
32367
1167
mudam e espalham-se
como um fogo descontrolado.
00:39
and they spreadespalhar like wildfireincêndio.
11
33558
1775
00:42
They are as oldvelho as our rememberedlembrei historyhistória.
12
36962
2716
Existem desde que há memória.
00:47
In African-AmericanAfro-americano socialsocial dancesdanças,
13
41492
2241
Nas danças sociais afro-americanas,
00:49
we see over 200 yearsanos
14
43757
1748
vemos como, em mais de 200 anos,
00:51
of how AfricanAfricano and African-AmericanAfro-americano
traditionstradições influencedinfluenciado our historyhistória.
15
45529
4614
as tradições africanas e afro-americanas
influenciaram a nossa história.
00:58
The presentpresente always containscontém the pastpassado.
16
52329
2512
O presente
contém sempre o passado
01:01
And the pastpassado shapesformas who we are
17
55388
2489
e o passado
modela quem nós somos
01:03
and who we will be.
18
57901
1592
e quem viremos a ser.
01:05
(ClappingBater palmas)
19
59517
2343
(Palmas)
01:09
The JubaJuba dancedança was bornnascermos
from enslavedescravizados Africans'Dos africanos experienceexperiência
20
63304
3147
A dança Juba nasceu da vivência
de escravos africanos nas plantações.
01:12
on the plantationplantação.
21
66475
1348
01:14
BroughtTrouxe to the AmericasAméricas,
22
68312
1185
Trazidos para as Américas
e sem uma língua falada em comum,
01:15
strippeddespojado of a commoncomum spokenfalada languagelíngua,
23
69521
2235
01:17
this dancedança was a way for enslavedescravizados AfricansAfricanos
to rememberlembrar where they're from.
24
71780
4272
esta dança foi uma maneira de os escravos
africanos se lembrarem de onde eram.
01:22
It maypode have lookedolhou something like this.
25
76076
2517
Talvez tenha sido algo deste género.
01:30
SlappingTapa thighscoxas,
26
84556
1167
Bater nas coxas,
01:31
shufflingreprodução aleatória feetpés
27
85747
1234
abanar os pés
01:33
and pattingafagando handsmãos:
28
87005
1800
e bater palmas:
01:34
this was how they got around
the slaveescravo owners'dos proprietários banbanimento on drummingtocar bateria,
29
88829
3571
foi assim que tornearam
a proibição de tamborilarem,
01:38
improvisingimprovisando complexcomplexo rhythmsritmos
30
92974
2103
improvisando ritmos complexos,
01:41
just like ancestorsantepassados did
with drumsbateria in HaitiHaiti
31
95101
2875
tal e qual como os antepassados
fizeram com tambores no Haiti
01:44
or in the YorubaYoruba communitiescomunidades
of WestOeste AfricaÁfrica.
32
98000
2648
ou nas comunidades Yoruba
da África Ocidental.
01:50
It was about keepingguardando
culturalcultural traditionstradições alivevivo
33
104804
3117
Tratava-se de manter
as tradições culturais vivas
01:53
and retainingretenção de a sensesentido of innerinterior freedomliberdade
34
107945
2333
e reter uma sensação
de liberdade interior
01:56
undersob captivitycativeiro.
35
110302
1253
em cativeiro.
01:59
It was the samemesmo subversivesubversivo spiritespírito
that createdcriada this dancedança:
36
113555
3937
Foi o mesmo espírito rebelde
que criou esta dança:
02:04
the CakewalkCakewalk,
37
118191
1170
o Cakewalk.
02:05
a dancedança that parodiedparodiada the mannerismsmaneirismos
of SouthernDo Sul highAlto societysociedade --
38
119385
3776
Uma dança que parodiou os maneirismos
da alta sociedade do sul.
02:09
a way for the enslavedescravizados
to throwlançar shadesombra at the mastersmestres.
39
123185
3202
Uma forma de os escravos
mostrarem menosprezo pelos donos.
02:12
The crazylouco thing about this dancedança
40
126849
1951
O engraçado desta dança
02:14
is that the CakewalkCakewalk
was performedrealizado for the mastersmestres,
41
128824
2937
é que a Cakewalk era
interpretada para os donos,
02:17
who never suspectedsuspeitava
they were beingser madefeito funDiversão of.
42
131785
2831
que nunca suspeitaram que estavam
a ser ridicularizados.
02:23
Now you mightpoderia recognizereconhecer this one.
43
137069
2128
Talvez reconheçam esta.
02:25
1920s --
44
139805
1170
Década de 1920.
02:26
the CharlestonCharleston.
45
140999
1455
O Charleston.
02:31
The CharlestonCharleston was all about
improvisationimprovisação and musicalitymusicalidade,
46
145715
3751
O Charleston era
improvisação e musicalidade,
02:35
makingfazer its way into LindyLindy HopSalto,
47
149490
2015
chegando até Lindy Hop,
02:37
swingbalanço dancingdançando
48
151529
1160
dança swing
02:38
and even the KidCriança n PlayJogar,
49
152713
1237
e até o Kid n Play,
02:39
originallyoriginalmente calledchamado the FunkyFunky CharlestonCharleston.
50
153974
2577
originalmente chamado
o Funky Charleston.
02:47
StartedComeçou by a tight-knitcoeso BlackPreto communitycomunidade
nearperto CharlestonCharleston, SouthSul CarolinaCarolina,
51
161088
4134
Inventada por uma comunidade negra coesa
perto de Charleston, na Carolina do Sul,
02:51
the CharlestonCharleston permeatedpermeado dancedança hallssalões
52
165246
1992
o Charleston invadiu os salões de dança
02:53
where youngjovem womenmulheres suddenlyDe repente had
the freedomliberdade to kickpontapé theirdeles heelscalcanhares
53
167262
3154
onde, de repente, as raparigas tiveram
a liberdade de se divertir
02:56
and movemover theirdeles legspernas.
54
170440
1737
e mexer as pernas.
03:03
Now, socialsocial dancedança is about
communitycomunidade and connectionconexão;
55
177273
3658
A dança social é sobre
comunidade e ligação.
03:06
if you knewsabia the stepspassos,
56
180955
1354
Quem soubesse os passos
03:08
it meantsignificava you belongedpertenceu to a groupgrupo.
57
182333
1934
tornava-se parte de um grupo.
03:10
But what if it becomestorna-se a worldwideno mundo todo crazemania?
58
184291
2564
E se ela se tornasse
uma loucura mundial?
03:13
EnterDigite the TwistTorção.
59
187257
1668
Eis o Twist.
03:14
It's no surprisesurpresa that the TwistTorção
can be tracedrastreado back to the 19thº centuryséculo,
60
188949
4307
Não admira que o Twist
remonte ao século XIX,
03:19
broughttrouxe to AmericaAmérica from the CongoCongo
61
193280
1897
levado do Congo para a América,
03:21
duringdurante slaveryescravidão.
62
195201
1207
no tempo da escravatura.
03:22
But in the lateatrasado '50s,
63
196872
1213
No final dos anos 50,
03:24
right before the CivilCivil RightsDireitos MovementMovimento,
64
198109
2074
mesmo antes do movimento
dos direitos civis,
03:26
the TwistTorção is popularizedpopularizado
by ChubbyGordinho CheckerVerificador de and DickDick ClarkClark.
65
200207
3731
o Twist foi popularizado
por Chubby Checker e Dick Clark.
03:29
SuddenlyDe repente, everybody'stodo mundo doing the TwistTorção:
66
203962
2571
De repente, toda a gente começou
a dançar o Twist.
03:32
whitebranco teenagersadolescentes,
67
206557
1193
Adolescentes brancos,
03:33
kidsfilhos in LatinLatino AmericaAmérica,
68
207774
1587
crianças na América Latina,
03:35
makingfazer its way into songsmúsicas and moviesfilmes.
69
209385
2707
chegou a canções e a filmes.
03:38
ThroughAtravés socialsocial dancedança,
70
212116
1187
Através da dança social,
03:39
the boundariesfronteiras betweenentre groupsgrupos
becometornar-se blurredturva.
71
213327
2882
os limites entre grupos
tornaram-se ténues.
03:45
The storyhistória continuescontinuou in the 1980s and '90s.
72
219196
3249
A história continua nos anos 80 e 90.
03:48
AlongAo longo de with the emergenceemergência of hip-hophip hop,
73
222866
2236
Juntamente com o surgimento do hip-hop,
03:51
African-AmericanAfro-americano socialsocial dancedança
tooktomou on even more visibilityvisibilidade,
74
225126
3942
a dança social afro-americana
teve ainda mais visibilidade,
03:55
borrowingemprestando from its long pastpassado,
75
229092
2226
recorrendo ao seu longo passado
03:57
shapingdar forma culturecultura and beingser shapedem forma by it.
76
231342
2611
moldando a cultura
e sendo moldado por ela.
04:08
TodayHoje, these dancesdanças continuecontinuar
to evolveevoluir, growcrescer and spreadespalhar.
77
242364
4647
Hoje, estas danças continuam
a evoluir, a crescer e a espalhar-se.
04:14
Why do we dancedança?
78
248020
1515
Porque é que dançamos?
04:15
To movemover,
79
249559
1169
Para nos mexermos,
04:16
to let loosesolto,
80
250752
1189
para nos libertarmos,
04:17
to expressexpressar.
81
251965
1375
para nos expressarmos.
04:19
Why do we dancedança togetherjuntos?
82
253364
1812
Porque é que dançamos juntos?
04:21
To healcurar,
83
255200
1159
Para curar,
04:22
to rememberlembrar,
84
256383
1151
para lembrar,
04:23
to say: "We speakfalar a commoncomum languagelíngua.
85
257558
2498
para dizer:
"Falamos uma língua comum,
04:26
We existexistir
86
260080
1151
" existimos e somos livres".
04:27
and we are freelivre."
87
261255
1477
Translated by Joel Santos
Reviewed by Hamilton Abreu

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Camille A. Brown leads her dance company through excavations of ancestral stories, both timeless and traditional, that connect history with contemporary culture.

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Her Company, Camille A. Brown & Dancers (CABD), tours nationally and internationally. The repertory includes the Bessie award-winning Mr. TOL E. RAncE (2012), the Bessie-nominated BLACK GIRL: Linguistic Play (2015) and ink (2017), which premiered at The Kennedy Center. CABD's community engagement platform, EVERY BODY MOVE, inspires collective action through the art of social dance and includes initiatives such as Black Girl Spectrum, Black Men Moving, The Gathering and more.

Brown has been commissioned to create concert dance works for Alvin Ailey American Dance Theater, Philadanco!, Urban Bush Women, Complexions, Ailey II, Ballet Memphis and Hubbard Street II.

In addition to her company works, Brown brings a passion for storytelling to her choreography for Broadway and Off-Broadway theater productions. Notable theater credits for her choreography include: Tony-winning Broadway revival Once On This Island, The Emmy-winning Jesus Christ Superstar Live on NBC as well as A Streetcar Named Desire, The Fortress of Solitude (Lortel Nomination) and BELLA: An American Tall Tale (Lortel Nomination), among others.

Brown graduated from LaGuardia High School of the Performing Arts in New York City and she has a BFA from UNC School of the Arts. She is the choreographer for the upcoming Magic Mike The Musical and PAL JOEY, and she is movement director for Broadway's Choir Boy and Toni Stone.

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