John Searle: Our shared condition -- consciousness
John Searle: A nossa condição partilhada — a consciência
John Searle has made countless contributions to contemporary thinking about consciousness, language, artificial intelligence and rationality itself. Full bio
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curiosamente negligenciado,
como filosófica.
mais importante da nossa vida,
necessária para tudo
musica, arte, o que for.
ou estivermos em coma.
— como eu penso que deviam —
mais assustadoras.
coisas assustadoras
fazer investigação séria,
pela consciência,
puramente biológico.
com os especialistas do cérebro
a consciência no cérebro.
lhes colocamos questões incómodas.
foi que um deles,
disse, exasperado:
interessar-nos pela consciência
podemos obter a tenure
grande passo em frente.
da combinação de dois fatores
cultura intelectual.
se opõem mutuamente
pontos em comum.
do dualismo religioso:
do mundo físico.
não faz parte do mundo físico."
da alma e da imortalidade.
opor-se a este dualismo religioso
puramente materialistas:
do mundo físico.
ou é outra coisa qualquer,
qualquer outra coisa,
não faz parte da ciência."
que me davam dores de estômago.
a consciência é subjetiva,
ciência da consciência."
estão a paralisar-nos.
destas duas tradições.
que tenho para vos deixar,
é um fenómeno biológico
a digestão, a mitose.
e assim que aceitem isso,
dos problemas complexos
algumas das coisas assustadoras
e os arcos-íris são ilusões.
mas é outra coisa qualquer.
que funciona no cérebro."
existe é o nosso comportamento."
da teoria comportamental,
das coisas no mundo.
mover alguma coisa?"
eu respondo:
a mover uma coisa?
levantar o meu braço,
à temperatura em Genebra.
quando eu muito bem quero.
uma definição de consciência.
sem vos dar uma definição.
a consciência é muito difícil de definir.
uma definição científica.
os estados de sentimento,
de um sono sem sonhos,
até adormecermos,
qualquer outra forma de inconsciência.
uma forma de consciência.
É o nosso alvo.
não estamos a falar de consciência.
a definição, temos um grande problema.
faz parte do mundo real?"
um curso de filosofia,
problema mente-corpo.
e vou fornecê-la. É assim:
sem exceção,
neurobiológicos cerebrais de nível básico
ou de sistema.
como a liquidez da água.
que esguicha das moléculas de H2O.
o sistema.
pode passar do estado líquido ao sólido,
das moléculas de H2O,
do estado consciente ao inconsciente,
é assim simples.
com algumas questões mais difíceis.
da consciência,
às quatro objeções
a consciência é real e irredutível.
a forma como as coisas
e a forma como elas são realmente.
sobre as montanhas.
mas não é o que se passa.
conscientemente, parecem ser
com a consciência,
da consciência,
de que estamos conscientes,
se um grupo de peritos me disser:
e fizemos um estudo sobre si, Searle,
que você não é consciente,
"Talvez estes tipos tenham razão."
mas tinha razão quanto a isto.
da nossa consciência.
da consciência.
demonstrando ser uma ilusão,
estados de consciência
ao beber uma cerveja
ao declarar os nossos rendimentos,
e esta sensação qualitativa
uma terceira característica:
é subjetivo, por definição,
uma máquina com consciência.
como é que o cérebro o faz
de construir tal máquina.
estados de consciência.
do público que está à minha frente,
do peso dos meus sapatos no chão.
de todos estes elementos
e grandioso estado de consciência
essas capacidades num robô.
um robô consciente.
que possa fazer este tipo de coisas.
no nosso comportamento.
quando levantei a minha mão,
de mover objetos materiais?
da resposta, ou seja,
despolarizações neuronais
dos neurónios motores.
esta terminologia filosófica,
dos axónios, dos neurónios motores,
nos canais iónicos
de levantar o braço —
espirituais e emocionais.
mas, ao mesmo tempo,
é que o nosso vocabulário tradicional,
é totalmente obsoleto.
de descrição neurobiológico
é a lei da natureza.
características da consciência,
a algumas daquelas objeções iniciais.
e que é uma ilusão.
uma influência incrível,
é realmente, outra coisa qualquer.
que funciona no cérebro.
basta encontrar o programa certo.
se for suficientemente sólido
o funcionamento do programa."
em computadores
porque todo o cálculo informático
uma manipulação de símbolos,
ou de quaisquer outros símbolos.
um algoritmo em código binário,
de um programa informático.
puramente sintático, é simbólico.
é muito mais que um simples algoritmo.
implícito no que vos disse
que é independente do seu observador.
da propriedade, do governo
são criações da consciência.
é que um pedaço de papel é dinheiro
é uma universidade.
como a força, a massa, a gravidade?
são intrínsecos.
não depende do que qualquer um pensa.
o único fenómeno intrínseco
e o seu comportamento.
depende da nossa consciência.
por um agente consciente,
que permite a interpretação de cálculos.
que o cálculo é aleatório.
enquanto características da realidade
enquanto características das afirmações.
completamente objetiva,
verdadeiras afirmações objetivas,
cuja existência é subjetiva,
de consciência,
objetiva da consciência
é apenas um jogo de palavras.
objetividade e subjetividade.
que existe de forma subjetiva.
aplicando uma ciência exata.
devia ser considerada
da nossa cultura intelectual,
em que se pensa nela.
ao nosso comportamento?
o comportamento doloroso,
neste momento.
sobre este assunto
a existência redutível da consciência
de progresso humano,
que a consciência seja aceite
fenómeno biológico,
ABOUT THE SPEAKER
John Searle - PhilosopherJohn Searle has made countless contributions to contemporary thinking about consciousness, language, artificial intelligence and rationality itself.
Why you should listen
American philosopher John Serle has made countless contributions to contemporary thinking about consciousness, language, artificial intelligence and rationality itself. In his early work, he focused on the nature of language and what we are conveying when we speak and how the intention behind what we intend to say can the meaning of words from context to context.
He is best known for his “Chinese Room” thought experiment, which challenges the notion of a truly intelligent artificial intelligence. In it, he imagines a room containing an individual, who speaks only English, working with a set of English instructions to write a series of Chinese characters in order to anonymous communicate with a Chinese speaker outside the room. If that individual follows the instructions carefully, she can effectively fool the Chinese speaker into thinking he’s talking to someone who understands his language. Serle argues that, at the very least, the metaphor raises deep complications as to whether or not one can truly describe convincing simulations of intelligence as intelligent.
He remains of firm believer that subjective experiences are real -- even if they don’t always describe things are they really are -- and are worth thinking about in objective terms because of it.
John Searle | Speaker | TED.com